Nota do autor do blog:
A expressão "de mãos a abanar", cujo significado podem ler mais abaixo, contrasta, e de que maneira, com os tempos loucos que Portugal está vivendo.
Loucos no bom sentido.
A procura estrangeira, quer para fins turísticos, quer para fazer investimentos em Portugal, tem tido um aumento exponencial.
A par disso, pasme-se só que de uma assentada, temos a visita de um Papa a Portugal, uma saborosa vitória no Festival da Eurovisão da Canção... e ainda a saborosa vitória do tetra campeonato desse clube de renome internacional que dá pelo nome de Sport Lisboa e Benfica.
O país está numa boa onda.
Abstraindo rótulos políticos, religiosos, clubísticos, em boa verdade se diga que Portugal vive um período de que se tinha arredado havia uns tempos.
Acontecem coisas, há ação, inovação, otimismo, obra.
Oxalá saibamos aproveitar a onda, os trunfos que temos, o maravilhoso povo que somos.
E já agora, que se cumpra de vez, aquele triste fado do emigrante que fomos, pobre e sem vintém, quantas vezes analfabeto, quantas vezes "de mãos a abanar".
Fiquem bem
António Esperança Pereira
De mãos a abanar
Esta expressão surgiu na época da emigração para o Brasil.
Os emigrantes tinham que levar as suas próprias ferramentas para o cultivo da terra.
Quando não tinham ferramentas andavam com as "mãos a abanar".
Ora isso era um sinal de que aquele emigrante não estava disposto a trabalhar.
Uma ferramenta indicava uma profissão, uma habilidade, era um sinal de que o emigrante estava na disposição de trabalhar .
O contrário, chegar de mãos a abanar, indicava preguiça.
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