Nosso comentário:
Nesta coisa de futebol, mormente no que concerne ao desempenho das seleções nacionais dos países, fazer prognósticos começa a ficar proibido.
Já me enganei com a Islândia, com a Espanha, com o País de Gales, isto para não especificar mais a minha ineficácia em vaticínios nos futebóis.
O título deste post foi sugerido exatamente pelo resultado hoje havido entre as seleções que se defrontaram, Bélgica e País de Gales de onde sairia o próximo adversário de Portugal nas meias-finais da competição.
Tal como no referendo político havido no Reino Unido (País de Gales incluído) em que me enganei no prognóstico do desfecho do mesmo, também hoje, em matéria de futebol e mais uma vez falhei rotundamente a minha aposta na superioridade da seleção da Bélgica.
Cardiff (País de Gales) ganhou.
Bruxelas (Bélgica) perdeu.
Sobre a vitória desse pequeno país que dá pelo nome de País de Gales, de pouco mais de 20.000 quilómetros quadrados e cerca de 3 milhões de habitantes, pouco há a dizer.
Direi apenas que, à semelhança da seleção da Islândia, os jogadores galeses conseguiram jogar como uma verdadeira equipa. Muito unidos, muito eficazes, com montes de garra.
Talvez estas caraterísticas comecem a faltar aos países maiores e também aos conjuntos que apostam num mero somatório de vedetas.
Aquela célebre frase pode aplicar-se aqui: "Todos não somos demais"
Pelo que, transpondo este exemplo dos futebóis para a política europeia, talvez que esta união, esta garra, este querer, esta eficácia mostrados pela Islândia e pelo País de Gales, se estejam a perder com um alargamento geográfico europeu precipitado (somatório de superfícies)
Alargamento da UE feito sem que primeiro se tenham em vista valores humanos básicos e indispensáveis que, quer a Islândia, quer o País de Gales tão bem aplicam nas suas seleções de futebol.
União Europeia Grande, sem união, garra, eficácia, etc. não vai lá. Muito menos irá a lado algum castigando quem a ela pertence. Castigando com sanções e, se calhar, com grossa e dolorosa palmatória como nos séculos andados...
Temos pena!
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
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