sábado, setembro 05, 2015

Ex-Primeiro ministro sai da cadeia


Nosso comentário:

A notícia da actualidade mundial é sem sombra de dúvida a questão dos refugiados. Chegam-nos aquelas terríveis imagens dos comboios apinhados de gente, homens, mulheres e crianças, que bem se parecem, embora em outro contexto, com imagens igualmente de comboios dos tempos nazis. 
Nesse tempo que remonta à II Guerra mundial, a Alemanha era o "carrasco" dos infelizes contemplados metidos nos comboios e levados para campos de concentração ou pior ainda.
Neste outro tempo, ano de 2015 DC a Alemanha aparece num contexto bem diferente do do tempo dos nazis. 
A Alemanha representa para os refugiados, como se pode ver e ouvir nos noticiários que chegam até nós, o destino mais desejado, uma espécie de Eldorado para as suas vidas.
Ainda bem. Oxalá tal atitude alemã seja para durar. 
Se assim for, a Europa agradece, o mundo também.
Dito isto, e depois de falar na notícia mais badalada por esse mundo, não poderia deixar de abrir um parágrafo sobre a notícia mais sonante em Portugal: 
A saída da prisão ontem mesmo, do ex-Primeiro Ministro José Sócrates. Entre ódios e paixões, ele é todavia, há que reconhecê-lo, um Homem Invulgar do universo da Política.

PS. Deixo-lhes umas curiosidades da Língua Portuguesa que me chegaram de um contacto via e-mail. Oxalá gostem.

Fiquem bem,
António Esperança Pereira

Veja aqui se sabe mesmo escrever “em bom português”

Atazanar: O verbo correto é “atenezar” e não “atazanar” ou ainda “atanazar“. “Atenezar” significa apertar com uma tenaz e, por extensão do sentido, afligir, atormentar ou angustiar.
Catrapázio: A palavra certa é “cartapácio”, que significa uma carta ou uma mensagem muito grande. Em sentido figurado, o termo pode ainda ser usado para descrever um livro ou material de leitura volumoso e muito aborrecido.
Mal e porcamente: A expressão original é “mal e parcamente”, e não “mal e porcamente”.
Ovelha ranhosa: À semelhança de “mal e porcamente”, a expressão “ovelha ranhosa” também começou por ser bastante diferente. A expressão idiomática original é “ovelha ronhosa” porque vem de “ronha” e não de “ranho”.
Pelos vistos: A expressão correta é “pelo visto”, sendo que “visto” é o particípio passado do verbo “ver”. Assim, “pelo visto” é sinónimo de “pelo observado” ou “pelo verificado”, também particípios passados.
Piar fino: “Fiar fino”, “fiar mais fino” ou “fiar muito fino” — e não “piar fino”. Herberto Helder, em A Morte Sem Mestre, diz “que ele próprio ia pagar com a vida por essas outras razões, mas que logo ressuscitaria e depois é que todos veriam como tudo ia fiar mais fino“.
A expressão surge também referida em vários dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporâneo, da Academia das Ciências, como sinónimo de “exigir esforço, cautela e minúcia”.
Por portas e travessas: A expressão correta é “por portas travessas”, sendo que “travessas” é um adjetivo e não um substantivo.
Portugal dos Pequeninos: Apesar de ser conhecido como “Portugal dos Pequeninos”, o parque temático de Coimbra chama-se “Portugal dos Pequenitos”.
Rebaldaria: Uma “rebaldaria” é, na verdade, uma “ribaldaria“. O termo vem do francês antigo “ribalt” (“ribaud” no francês atual), que quer dizer patife, malandro ou libertino.
Salganhada: A palavra correta é “salgalhada”.  O termo vem de “salgar” e significa  confusão ou mixórdia

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