sexta-feira, março 13, 2015

Um cogumelo na cabeça do rei?


Nosso comentário:

Hoje copiei da Wikipedia alguns trechos breves sobre D. João I, rei de Portugal. 
Porquê?
Bom, não há nada de especial para contar, não sou monárquico, e o que move este post é um assunto brejeiro que visa um mero cogumelo nascido na cabeça do rei. Na cabeça do rei não, claro está, que está morto e bem morto, mas numa estátua que o evoca e se situa no Jardim do Campo Grande em Lisboa.
Devo confessar que me ficaram de alguns reis, que estudei nos livros escolares de História de Portugal, um carinho especial. D. João I foi um deles, que mais não fosse por ser pai da "ínclita geração de altos infantes" no dizer de Luís de Camões. Também por ter sido casado com uma inglesa, D. Filipa de Lencastre, o que era interessante à época, já que ficava o reino de Portugal melhor encostado ao Reino Unido, ante a poderosa e então inimiga Espanha.
Por isso mesmo não queria deixar de pedir a quem de direito da Câmara Municipal de Lisboa para verificarem se o cogumelo que meus olhos viram hoje na cabeça da dita estátua de D. João I, passando por ali em modo de ciclo-turismo,  existe mesmo e se é passível de remoção.
Desde já obrigado pela atenção que dispensarem ao assunto. 

PS. Complemento meu comentário com textos sobre o rei em apreço, tirados da Wikipedia, para quem quiser passar os olhos por alguns factos marcantes do seu tempo.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira


Acicatado por um grupo de burgueses e nobres, entre os quais Álvaro Pais e o jovem D. Nuno Álvares Pereira, e tomando em linha de conta o descontentamento geral, o Mestre de Avis assassina o conde de Andeiro no paço a 6 de Dezembro de 1383. Com a posterior fuga de Leonor Teles de Lisboa para Alenquer inicia-se a sucessão de acontecimentos que lhe entregará a regência, a qual de início planeia exercer em nome de seu meio-irmão, o Infante D. João. Mas como este último já fora aprisionado por D. João I de Castela, abria-se então a possibilidade política de o Mestre de Aviz vir a ser rei.
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Em 1387, D. João I casa com D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, Duque de Lencastre, fortalecendo por laços familiares os acordos do Tratado de Aliança Luso-Britânica, que perdura até hoje. Depois da morte em 1390 de João de Castela, sem herdeiros de D. Beatriz, a ameaça castelhana ao trono de Portugal estava definitivamente posta de parte. A partir de então, D. João I dedicou-se ao desenvolvimento económico e social do país, sem se envolver em mais disputas com a vizinha Castela ou a nível internacional. Teve como chanceler João das Regras que defendia a centralização do poder real. A partir de certa altura associou ao governo o filho D. Duarte.
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Cronistas contemporâneos descrevem D. João I como um homem arguto, cioso em conservar o poder junto de si, mas ao mesmo tempo benevolente e de personalidade agradável. Na juventude, a educação que recebeu como Grão Mestre da Ordem de Aviz transformou-o num rei invulgarmente culto para a época.
O seu amor ao conhecimento passou também para os filhos, designados por Luís Vaz de Camões, nos Lusíadas, por «Ínclita geração»: o rei D. Duarte de Portugal foi poeta e escritor, D. Pedro, Duque de Coimbra o «Príncipe das Sete Partidas», foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo e muito viajado, e o Henrique, Duque de Viseu, «o navegador», investiu toda a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia, dando início à epopeia dos Descobrimentos.
A sua única filha, D. Isabel de Portugal, casou com o Duque da Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras.
No reinado de D. João I foram descobertas as ilhas de Porto Santo (1418), da Ilha da Madeira (1419) e dos Açores (1427), além de se fazerem expedições às Canárias. Teve início, igualmente, o povoamento dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
D. João faleceu a 14 de agosto de 1433. Jaz na Capela do Fundador, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Foi cognominado O de Boa Memória, pela lembrança positiva do seu reinado na memória dos portugueses, também podendo ser chamado de O Bom ou O Grande.

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