quinta-feira, março 12, 2015

A galeria de suspeitos do costume



Nosso comentário:




Mais um livro de Charlles Bukowski, Música para Água Ardente, fiel ao seu estilo inconfundível. Um estilo que lhe conferiu o estatuto de "Herói de culto para várias gerações, tendo publicado mais de quarenta livros de poesia, romances e contos".
Um lançamento da Editora Antígona que nos apraz registar.
O resumo abaixo, que acompanha o lançamento do livro (com tradução de Rita Carvalho e Guerra), é bem o espelho da tipologia de personagens e situações que o leitor pode encontrar ao devorá-lo.
Passem os olhos por esse resumo e...
Boas leituras.

António Esperança Pereira

Antígona

cultiva a inteligência,
não deixes morrer a revolta

Tradução Rita Carvalho e Guerra


Música para Água Ardente (1983) é Bukowski puro e duro, sem complacências. Uma trintena de breves histórias, consistentemente mordazes, hilariantes e grotescas, nas quais reencontramos amiúde o infame alter ego Chinaski e a galeria de suspeitos do costume nos contos etílicos do autor: vidas encalhadas, inebriadas por frustrações incuráveis, homens em busca de redenção por tuta-e-meia e que apostam uma e outra vez em cavalos errados.
Relatos que destilam álcool e humanidade, os contos aqui reunidos são tónicos para a veia sórdida e obscura de todos nós e flashes da natureza solitária do homem, captados nitidamente por este destrutivo mensageiro pós-beat. Numa ronda aos tropeções por maus bairros, Bukowski, fiel a si mesmo, prossegue a crónica dos espoliados da sociedade americana, desta vez ao som da água quente que escorre dos radiadores nos míseros motéis de Los Angeles.


Charles Bukowski nasceu na Alemanha, em 1920. Emigrou em tenra idade para os EUA e cresceu em Los Angeles. Abandonou a universidade em 1941 e mudou-se para Nova Iorque, com o firme propósito de se tornar escritor. Aos 24 anos, publicou o seu primeiro conto «Aftermath of a Lengthy Rejection Slip» e, tal como outros escritores novatos na época, começou a publicar trabalhos seus em editoras, revistas e jornais de pequena tiragem, entre os quais o Open City e o Los Angeles Free Press. Trabalhou também como carteiro para os serviços postais norte-americanos, a experiência de vida narrada em Correios (Antígona, 2010). Prolífico escritor, servia-se da sua poesia e dos seus contos, numa linguagem muito explícita e pejada de imagens de violência. Herói de culto para várias gerações, publicou mais de quarenta livros de poesia, romances e contos.


 
280 pp. | pvp 18 EUR
ISBN 978-972-608-262-0

Encomendas pelo e-mail info@antigona.pt

Nas livrarias a 19 de Março

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Antígona
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