Nosso comentário:
Um texto resumido, uma pequena história de vida que recebi via e-mail, e que publico com imenso prazer aqui no blogue.
Um texto que vale sobretudo por nos relembrar que as pequenas ideias são muitas vezes as mais importantes a até determinantes nas nossas vidas.
Vale a pena ler este depoimento, até porque ideias destas como a descrita no texto, não se aplicam apenas e tão só ao mundo do ensino, mas sim ao todo universal de múltiplas tarefas, onde uma boa ideia pode mudar muita coisa.
Infelizmente, somos diariamente confrontados com pouca imaginação para o surgimento de boas ideias e, consequentemente, predomina a ausência de boas práticas que elas, a existirem, provocariam nas vidas.de todos nós.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira
E...façam o favor de ler.
Todos nós que andámos no Liceu na década de 60
certamente que ficámos na memória com três tipologias diferentes de professores.
No que toca à minha experiência de aluna de um
Liceu de Lisboa, o "Rainha D. Amélia” na Rua da Junqueira, relembro que
esse mesmo estabelecimento de ensino era nem mais nem menos um Palácio, já um
tanto envelhecido, mas mantendo contudo em bom estado, uma bonita escadaria
principal por onde só circulavam os professores.
Regressando ao tema "tipologias de
professores" vou dar a minha opinião baseada no que vivenciei enquanto
aluna do então 6.º Ano de Histórico-Filosóficas.
Ora bem, havia aquelas professoras muito
distantes e que lá do alto do seu estrado davam a sua aula de uma forma tão
formal e séria que não dava para ter qualquer tipo de à vontade para lhes ser colocada
uma simples pergunta. Isto acontecia por exemplo nas aulas de Latim e Grego...
Depois havia aquelas professoras que mais
descontraidamente procuravam motivar as alunas, era o caso das aulas de
Psicologia/Filosofia. E finalmente aquelas outras professoras que de certa
forma inovavam, modernizavam a forma de chegar às alunas. Retenho um exemplo
concreto desta tipologia de inovação na figura da professora de Literatura.
A professora chamava-se Manuela Palma Carlos e
teve uma ideia muito interessante para aumentar e incentivar o gosto pela
leitura de Bons Livros. Assim, anotou a data de aniversário de todas as alunas.
Depois o processo era fácil. Todas contribuíam com uma pequena verba para a
compra de um livro que seria a prenda de anos que , professora e alunas,
ofereciam à aniversariante.
A mim coube-me um livro da Agustina Bessa
Luís. Fiquei muito contente e jamais esqueci essas aulas. Recordo ainda hoje tal
ideia, apenas um exemplo, de como um pequeno gesto numa sala de aula, pode
tornar-se um grande gesto pelo incentivo que representa, no caso vertente, à
prática saudável da Leitura...
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