
Destaco hoje a notícia da homenagem feita a Pedro Álvares Cabral.
Primeiro, pelo grande português que foi, é e será;
Segundo, pela descoberta desse enorme Brasil tão longínquo na altura, hoje cada vez mais perto;
Terceiro, pelo contributo decisivo que teve na afirmação de Portugal no mundo através da sua maior riqueza: a Língua Portuguesa.
Numa altura de implementação do NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO à Língua Portuguesa, a cuja aplicação me tenho mantido reservado, afirmo hoje solenemente que não será por força de uma qualquer revisão ortográfica que a pujança do PORTUGUÊS deixará de se afirmar como uma língua cada vez mais moderna, mais atractiva, mais universal.
Prometo em próximos capítulos começar a encetar meus primeiros passos no PORTUGUÊS PÓS ACORDO. Para já não o faço por temer o erro, que me faz lembrar antigos castigos relacionados com palmatorias...
também o sublinhado a encarnado que tão burros fazia parecer os meninos de sua mãe.
A Notícia
Santarém, 14 fev (Lusa) - A ministra da Cultura homenageou hoje, em Santarém, o navegador Pedro Álvares Cabral, frisando que "a afirmação do seu legado" passa pela promoção da língua portuguesa no mundo.
Nesta homenagem, que aconteceu 50 anos depois dos municípios de Santarém e de Belmonte terem decidido partilhar os restos mortais de Álvares Cabral, a ministra da Cultura afirmou que "a língua portuguesa, que Cabral levou para lá do Atlântico, é inquestionavelmente o nosso primeiro e mais valioso património".
"Temos de estimá-la, preservá-la, fomentar a sua prática e difusão, de forma transversal e permanentemente", apelou Gabriela Canavilhas, dando exemplos de ações concretas que estão a ser tomadas quer em Portugal quer no Brasil para a concretização deste objetivo.
O poema
do livro PORTUGAL PERIFÉRICO OU...O CENTRO DO MUNDO?
PORTUGAL MUDADO
É sempre mau
há sempre quem se encolha
quando neste país o sonho tem dimensão grande
é coisa demais logo se diz
apequenamos
criticamos receamos amaldiçoamos
ficamos tolos
maldizentes
as coisas que dizemos
de quem ousa de quem quer
enfermamos de males de mesquinhez
quando o que se quer é avançar
sair da pequenez
a que o retardar de tantos anos
nos levou
estranho povo grande
que gosta de chorar gemer
desanimar
antes mesmo de tentar
e o tempo que se perde
com os que não querem avançar
que se assustam quando surge
uma avalanche força que não pára
que não dá para travar
é por entre olhares desconfiados
palavras duras de caciques
escaramuças acesas à mudança
que a obra enfim irrompe
ainda bem que o futuro mostra sempre
que o que deslumbra mesmo
é a obra grande
o valor que temos
a ousadia de que somos capazes
e quando a obra enfim se cumpre
é vê-la admirada pelo futuro e pelo mundo
cumpra-se pois um Portugal sem medo
e que os oceanos e as vidas que ceifaram
quando os transpusemos
os feitos que trouxeram
sejam exemplo
para outros feitos á nossa medida
GRANDES
calem-se de vez os velhos do Restelo
calem-se os cínicos os provincianos
para que Portugal se cumpra
de vez.
António Esperança Pereira, Bubok Editora
Noticia muito importante.
ResponderEliminarCada vez mais se "sente"a expansão da língua Lusa.
Poema fantástico!
Parabéns!
belemrouge,
ResponderEliminarobrigado pelo comentário. Só falta mesmo sermos mais assertivos no seu ensino e divulgação pelo mundo: pelo mundo que tem como língua oficial o português...e pelo outro: o mundo inteiro.
Depois é uma língua bonita!
eu perguntaria, quem de bom gosto não gostaria de saber falar português?
Um abraço