
O chão frio
pedinte estático
muito baixo por prostrado
mais baixo ainda
visto dele
pobre carcaça
mirando lá no alto
a gente apressada
citadina activa
que passa
vida e morte
lado a lado
como se do mesmo
se tratasse
imagem vulgar
de uma cidade qualquer
que significa
querer mais e não o ter
querer andar e não ter passos
querer agradecer
rezar
ser grato
e não haver de quê
tive este pensamento
triste
em assento baixo
quando descansava
ante grande movimento
de populaça
e esperava
fazendo tempo
ao pé de mim
naquela situação
eu pousado
em desconforto
bem no chão
muitas caras a andar
outras paradas…
estacionara
um corpo de mulher
que em saltos altos
quase me pisava
via-se pouco de onde me sentava
entalado que estava
entre um degrau
de escada
e o corpo que estacionara
mas percebia que o que via
subia subia subia
eu disfarçadamente
para ocupar o tempo
já se vê
seguia com os olhos
até onde podia
o monumento
leggis pretas meio grossas
umas flores
que não sei pelo escuro que fazia
em que jardim
cresciam
pouco mais se via
cautelosamente
naquela curiosidade tola
saloia
levantava
depois baixava
o olhar
não fosse quem passasse
e me visse assim
pensar
coisas sobre mim
de envergonhar
foi assim que estive
acanhado e pouco
pequenino e pobre
qual pedinte vulgar
de uma cidade qualquer
a ocupar o tempo
até a pessoa que esperava
chegar
Oláaaaaaaaa meu amiguito, adorei o poema
ResponderEliminarCá estou como seguidora!!!
Jinhosssss
Filó amiga que grande honra... uma seguidora de peso!
ResponderEliminarBeijinho e obrigado.
Temos poeta!!!! No meu perfil de facebook estás em destaque :-)
ResponderEliminarJP
JP obrigado pelo comentário e... pelo destaque no facebook:)
ResponderEliminarVolta sempre!