
Entendo quando o barco á vela
e a carroça
eram transportes importantes
quando a concorrência
dos lusos encostados ao atlântico
eram potências…
que a voz faltasse
a esperança mingasse
que as lágrimas disfarçassem
a solidão
da ousadia
de ser Nação
quis independência
e Portugal sofria
na pele na alma
geográfica consequência
mas os deuses já sabiam
que aviões viriam e com eles outras distâncias
que Portugal fazia bem e falta como era
no sítio atlântico em que pousava
hoje a poucas horas de Moscovo e Nova Iorque
no centro da geografia do mundo
Lisboa ponte amiga um povo eleito
vizinhos poderosos hoje unidos
milhões de irmãos amigos
falando português!
que falta pois a este povo
para sentir isto
esta vocação histórica de ser grande
medianeiro diplomático pioneiro?
abram-se os olhos
avivem-se certezas
pois se Portugal esteve cá
e se foi grande
quando o longe se cumpria
á vela ou de carroça
o nosso hoje aqui neste pomar
moderno
é um lugar ao sol bonito amado
em que só não acredita nele
quem não gosta dele
ou quem…
depois de tanto o ver andado
anos séculos desafiados
experimentados
nem acredita no que vê
cego
na descrença triste fado
sabe-se lá porquê!
para quem o povo português
em vez de ser o cântico dos cânticos
uma elegia um poema heróico
mais parece soneto de sepulcro
um beco sem saída
morte e dor ultra romântica…
sabe-se lá porquê!
Muito bem!
ResponderEliminarNao temos motivos para deixar de ser um "Povo grande", como o fomos no passado.
Hoje temos tantas portas abertas e oportunidades que outrora não tinhamos, por isso, vamos continuar a ser grandes.
Bjnhs
sp