
Casal convencional
obrigatório
desigual
assim são o corpo e a mente
ela sempre a controlar
travar
ele a querer furar
ir experimentar escapar
sem conseguir
companheira só moral
saber estático
herança cultural
do parece mal
e só ás escondidas
quando a sente distraída
adormecida
pode o corpo ensaiar
algum consolo extra
mesmo assim
parecendo que não vê
ou que consente
a verdade que virá
é bem diferente
a culpa
que debita no coitado!
chama-lhe de estroina
valdevinos
debochado
incapaz de um comportamento limpo
exemplar
só por tentar
consolar um pouco o stress
a ausência
a carência
que a fria implacável consciência
lhe provoca
ele com o tempo
(o corpo)
também pelo hábito
opta pela desistência
na impossibilidade
de lhe fazer frente
de dar peito cheio
ao peito que já vaza
vai murchando entristecendo
encarquilhando
aceitando
em postura conformada
o poder incontornável
da mente
casamento obrigatório
fica mesmo insuportável!
Sem comentários:
Enviar um comentário