
Capto dentro de mim
um eu uno universal
uma ligação maior
mais a ver com o tudo
o sempre
a origem do meu ser total
presença eu
fio condutor de espaço
tempo silêncio imenso
como fica pequenina a mente
com as suas opiniões
ilusões e julgamentos
sentindo assim intensamente
e sem esforço…
o entre os astros o entre estrelas
o vácuo nada
onde tudo cabe!
meu corpo maior presente
a ele ligado totalmente
mil vezes mais radiante
que todas as montagens
conjecturas
perpetradas pela mente
um agora ligado ao intemporal
ao todo existencial
onde o mundo das formas
em que funcionamos
e nos esgotamos…
não passa de um microcosmo
pequenino
onde egos lutam
pela posse
do finito
num planeta bolinha de menino
coisas de nada vistas do centro do infinito
que é o mesmo que dizer
vistas do fundo
do meu ser profundo
quando assim percepcionado
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