O que faz mal mesmo
é apoderarmo-nos de tudo
das pessoas das coisas
dos lugares
porque o adeus chega sempre
umas vezes com pezinhos de veludo
outras abruptamente
de nada serve a dependência
a luta inglória
porque o tempo ganha sempre
leva separa tira
e o que dá
embora pareça um castelo
um palácio a ouro debruado
a coisa mais bela
com que jamais sonhámos...
de repente a coisa
(ou nós)
se vai embora
é maior a dor
se não entendermos isto
é ilusão pura
a soberana permanência
é dor profunda
prendermos o que tem asas e voa...
resta-nos a graça do momento
o aqui da vida
desprendido
agradado e leve
sábado, agosto 23, 2008
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