terça-feira, outubro 08, 2024

Plano para os media. Oposição assinala ataque do Governo ao jornalismo e à liberdade de expressão

 

O Governo apresentou esta terça-feira o Plano de Ação para a Comunicação Social, no qual prevê a eliminação gradual da publicidade comercial na RTP até 2027. Em reação às declarações de Luís Montenegro na abertura da conferência sobre "O futuro dos media", em Lisboa, na qual deixou algumas críticas em relação ao desempenho de alguns jornalistas, a oposição considerou que se trata de um ataque ao jornalismo e à liberdade de imprensa.© Rodrigo Antunes - RTP

O PS repudiou as declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre os jornalistas e considerou que estas não respeitam nem o trabalho destes profissionais nem a liberdade de imprensa. Em causa estão as declarações feitas de manhã por Luís Montenegro quando afirmou que pretende em Portugal um jornalismo livre, sem intromissão de poderes, sustentável do ponto de vista financeiro, mas mais tranquilo, menos ofegante, com garantias de qualidade e sem perguntas sopradas.

O PS, pela voz da deputada Mara Lagriminha, repudiou “por inteiro as declarações” do primeiro-ministro durante a apresentação do plano para os media.

“Não nos revemos nas declarações que o senhor primeiro-ministro hoje apresentou e que na nossa perspetiva não respeitam nem a liberdade de imprensa nem o trabalho dos jornalistas”, criticou.

A socialista Mara Lagriminha sublinhou, em reação ao Plano para os Media anunciado hoje por Luís Montenegro, que o PS não se revê na visão do primeiro-ministro "que não respeita nem a liberdade de imprensa, nem o trabalho dos jornalistas".

O PS acusa o Governo de manter uma visão "que é o desejo da direita portuguesa de privatizar o serviço público de televisão".

Os socialistas, segundo a deputada, defendem “jornalistas independentes, jornalistas livres e a que tenham a tranquilidade necessária para poder prosseguir o seu trabalho e assegurar o pluralismo democrático”.

O PS criticou ainda o “ataque inqualificável” que é feito à RTP.

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Já o líder parlamentar do BE exigiu que o primeiro-ministro se retrate das declarações que fez sobre os jornalistas, acusando-o de ter tentado condicionar a atividade jornalística e de “conviver mal com o escrutínio”.

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