terça-feira, fevereiro 28, 2023

Bonificação dos juros do crédito à habitação abrange todos os contratos, diz Medina

 


O ministro das Finanças, Fernando Medina, esclareceu hoje que a medida de bonificação dos juros do crédito à habitação irá abranger todos os contratos de crédito e não apenas os celebrados após 2018.

Lusa

Fernando Medina falava numa audição regimental na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no parlamento, quando destacou as medidas tomadas pelo Governo para responder aos desafios da habitação.

O Governo anunciou, em 16 de fevereiro, uma nova medida temporária para bonificar o encargo com juros nos créditos hipotecários.

"Esta medida vai aplicar-se a todos os contratos e não só àqueles para os quais a aplicação deste teste era obrigatório a partir de 2018. Aplicar-se-á também àqueles que reportam ao regime de 2011", disse o governante, durante a intervenção inicial.

Fernando Medina detalhou que "para todos os contratos que beneficiam da dedução fiscal em sede de IRS, será feito o acerto para que as pessoas possam beneficiar do maior dos dois apoios". Isto é, "seja da bonificação em sede de IRS, seja no novo apoio que é neste momento atribuído", precisou.

A medida, inserida no pacote "Mais habitação", aplica-se aos contratos de crédito até 200 mil euros, para famílias com rendimentos até ao sexto escalão (38.632 euros anuais), através da compensação de metade do excesso do indexante de referência face a 3% até um limite anual de 1,5 IAS (720 euros).

De acordo com o documento de perguntas e respostas sobre as medidas da habitação, publicado no `site` do Governo, "será o banco a fazer as contas e a reduzir aquilo que é debitado aos clientes na prestação mensal".

Posteriormente, o Estado irá ressarcir o banco dessa diferença.

O pacote "Mais habitação" está em consulta pública desde o dia 20 de fevereiro e termina em 10 de março.

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quarta-feira, fevereiro 22, 2023

Moçambique em alerta vermelho devido às cheias e à chegada do ciclone Freddy

 

Moçambique em alerta vermelho devido às cheias e à chegada do ciclone Freddy

© LUSA

O Conselho de Ministros moçambicano decretou ontem o alerta vermelho para facilitar o apoio às populações afectadas pelas cheias, numa altura em que o ciclone Freddy está a aproximar-se do litoral do país depois de ter varrido Madagáscar onde provocou 4 mortos e mais de 16 mil sinistrados. Filimão Suze, porta-voz do conselho de ministros indicou que através do mecanismo desencadeado ontem, os procedimentos de requisição civil para acções de resgate ficam mais simples.

“Com o alerta vermelho abre-se espaço para que, com muito maior flexibilidade e simplificação de procedimentos, o Governo possa lançar mão a mecanismos para minimizar o sofrimento”, indicou este responsável referindo a título de exemplo que ficam facilitados procedimentos como a requisição civil que devam rapidamente “envolver mais meios e pessoas” em operações de resgate.

Segundo um último balanço apresentado ontem no final do dia, aumentou para 95 o número de óbitos desde o início da época chuvosa em Outubro, 11 dessas mortes tendo ocorrido entre os dias 7 e 20 de Fevereiro devido às cheias que continuam na província e cidade de Maputo. De acordo com as autoridades, as cheias destas últimas semanas na zona sul afectaram igualmente um pouco mais de 43 mil pessoas, o ministro da Saúde, Armindo Tiago, tendo por outro lado confirmado a existência de um surto de cólera que provocou 37 mortos e infectou mais de 5.200 pessoas devido à época chuvosa.

Ao anunciar que vai dar início a uma campanha de vacinação contra esta doença no próximo dia 26 de Fevereiro, com o objectivo de abranger um pouco mais de 700 mil pessoas em oito distritos das províncias de Niassa, Sofala, Zambézia e Gaza, o governante não deixou de apelar as comunidades à vigilância perante a chegada possivelmente na noite de quinta para sexta-feira do ciclone Freddy na zona centro-sul do país.

É desconhecida, para já, a força que deveria ter o ciclone quando chegar junto do território moçambicano. O que se sabe é que apesar de não ter causado danos significativos nas ilhas Maurícias e na ilha da Reunião aquando da sua passagem no começo da semana, o ciclone Freddy matou 4 pessoas e afectou mais de 16 mil pessoas quando varreu ontem a região leste de Madagáscar.

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sábado, fevereiro 18, 2023

Rússia quer lançar nave em 24 de fevereiro para retirar astronautas de estação espacial

 

Foto aleatória da Internet

(Reuters) – A agência espacial da Rússia propôs neste sábado o lançamento de uma nave em 24 de fevereiro para trazer dois cosmonautas russos e um astronauta norte-americano de volta da Estação Espacial Internacional (ISS), informaram agências de notícias.

Investigações sobre uma perda de pressão na nave de carga Progress MS-21 atrasaram o lançamento da nave Soyuz MS-23 para trazer de volta Sergey Prokopyev, Dmitry Petelin e Frank Rubio, que deveriam retornar à Terra em 20 de fevereiro.

Agências de notícias russas citaram a Roscosmos dizendo que foi tomada a decisão de tirar a nave de carga Progress MS-21 de órbita no domingo, abrindo caminho para o lançamento da Soyuz.

A Roscosmos propôs 24 de fevereiro como a nova data de lançamento da Soyuz do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

A Roscosmos disse que o módulo Progress danificado foi isolado do restante da estação e que não há ameaça à segurança dos sete tripulantes a bordo – três norte-americanos, três russos e um japonês.

Apesar das relações tensas devido ao conflito na Ucrânia, a Rússia e os Estados Unidos ainda colaboram estreitamente na ISS.

As naves Soyuz são usadas para transportar a tripulação de e para a ISS, enquanto as naves Progress entregam equipamentos e suprimentos.

(Reportagem de Alexander Marrow)

O post Rússia quer lançar nave em 24 de fevereiro para retirar astronautas de estação espacial apareceu primeiro em ISTOÉ Independente.

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segunda-feira, fevereiro 13, 2023

Radares apanham 16 mil condutores numa semana



Mais de 16 mil condutores foram apanhados por radares em excesso de velocidade durante a campanha de segurança rodoviária “Viajar sem pressa”, que decorreu entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro, revelou a GNR.

 De acordo com a nota divulgada por esta força de segurança, que coordenou conjuntamente a iniciativa com a PSP e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), foram fiscalizados durante este período nos radares um total de 2.763.415 veículos, registando-se 16.154 infrações por excesso de velocidade no território nacional.

A grande maioria dos veículos foram fiscalizados nos controlos de velocidade da ANSR, com 2.352.713 viaturas, enquanto a GNR monitorizou 269.343 e a PSP controlou 141.359.

Contudo, foram as forças de segurança a detetar o maior número de infrações nos seus radares, com um somatório de 8.659, distribuídas por 6.097 nos sistemas de controlo da GNR e 2.562 da PSP, enquanto a ANSR registou 7.495 infrações por excesso de velocidade.

Foram registados neste intervalo de tempo 2.501 acidentes, que se traduziram em oito mortes (todas do sexo masculino), 40 feridos graves e 738 feridos ligeiros.

Em comparação com o período homólogo de 2022, os dados evidenciam um aumento do número de acidentes (mais 279) e dos feridos leves (mais 131), tendo apenas diminuído os registos de mortes (menos três) e de feridos graves (menos três).

O comunicado da GNR esclarece ainda que os oito acidentes dos quais resultaram vítimas mortais tiveram lugar nos distritos de Braga (2), Lisboa (2), Faro (2), Coimbra e Santarém. Na origem destes acidentes estiveram um atropelamento, quatro colisões, dois despistes de motociclos em reta e de um veículo ligeiro em curva.

A campanha “Viajar sem pressa” contou também com ações de sensibilização da ANSR em simultâneo com operações de fiscalização da GNR e da PSP em Lisboa, Póvoa de Varzim, Braga, Porto, Seixal e Madeira.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização 2023, a campanha visou “alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas”.

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quarta-feira, fevereiro 08, 2023

Costa recusa neoprotecionismo europeu e quer acordo com Mercosul


 .ª edição do Fórum La Toja - Vínculo Atlântico© Fornecido por Lusa


Lisboa, 08 fev 2023 (Lusa) – O primeiro-ministro recusou hoje uma evolução neoprotecionista na União Europeia, em particular face aos Estados Unidos, e espera que no segundo semestre do ano a presidência espanhola conclua o acordo comercial com o Mercosul.

Estas posições foram transmitidas por António Costa num longo discurso com que encerrou a edição especial do Fórum de La Toja, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Na sua intervenção, o líder do executivo começou por abordar uma questão que antes tinha estado em debate naquele fórum relativa ao facto de países fora da Europa, em particular os da América Latina ou África, olharem de forma mais distante para a guerra na Ucrânia – uma realidade que o próprio António Costa considerou “desafiante” e na qual Portugal e Espanha podem dar “um contributo relevante”.

“Portugal e Espanha têm uma vantagem sobre muitos outros países europeus. Sendo europeus, conhecem o mundo e têm um horizonte mais vasto do que quem vive num enclave entre montanhas”, referiu, antes de deixar a seguinte advertência: “A Europa tem de fazer um esforço de alguma humildade e de compreender que neste mundo global tem de se esforçar mais por fazer amigos”.

“Se a Europa tivesse andado mais depressa na negociação do Mercosul, provavelmente os nossos parceiros do Mercosul teriam uma compreensão mais assertiva sobre o momento que estamos a viver na Europa”, admitiu.

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sexta-feira, fevereiro 03, 2023

Portugal tem balões iguais ao enviado pela China para os EUA (e usa-os todos os dias)

 


Balão-meteorológico (Caroline Brehman/AP)© CNN Portugal

E se lhe dissermos que Portugal tem balões iguais aos que a China enviou para os Estados Unidos? Sim, é verdade, e todos os dias são utilizados, mas não para fins militares.

O presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica à CNN Portugal que todos os dias são lançados pelo menos três balões destes, os chamados balões meteorológicos, que também podem ter outro propósito: o da espionagem. De Lisboa, Funchal e Terceira são lançados balões todos os dias, sendo que na capital há vezes em que se lançam dois.

A China já veio dizer que o balão em causa não é um balão-espião mas sim um balão meteorológico parecido com os portugueses. Mas os Estados Unidos parecem desconfiar das reais intenções do objeto, acompanhando de perto o seu percurso, que deve continuar a fazer-se por território norte-americano nos próximos dias.

Um caso que “não é normal nem habitual”. É assim que o general Leonel de Carvalho descreve à CNN Portugal a passagem do balão-espião que teve origem na China e que foi detetado pelos Estados Unidos, onde ainda se encontra.

A utilização deste objeto para estes fins de espionagem é fora do normal, até porque há meios melhores e mais eficazes de recolher informação, nomeadamente os satélites que a China tem em órbita, alguns dos quais com alcance do território norte-americano. No entanto, há uma pequena explicação que pode justificar a utilização deste balão, que a China garante ser para fins meteorológicos: o preço.

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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...