quinta-feira, março 11, 2021

Ecrãs digitais e os automobilistas do futuro

Os ecrãs nos modelos da Tesla podem chegar às 17 polegadas(43 cm na diagonal)
 Há quem não passe sem eles e há quem os considere uma perigosa distração, mas a verdade é que os ecrãs digitais vieram para ficar na vida dos automobilistas.

Quando foi lançado, em 1908, o famoso Ford Model T tinha apenas um instrumento no painel por detrás do volante, logo por baixo do para-brisas. Se julga que era o velocímetro, um dos indicadores mais óbvios para os automobilistas da atualidade, então está bem enganado: era um amperímetro, usado para a medição da intensidade no fluxo da corrente elétrica.

Saber a velocidade não era, na altura, um dado importante, isto apesar de ser o primeiro carro produzido em série, atingindo velocidades na ordem dos 75 km/h com os seus 17 cv de potência. Mais de 120 anos depois, a história dos tablier é bem diferente, de tal forma que, por exemplo, praticamente hoje em dia nenhum construtor de automóveis coloca amperímetros à vista nos seus modelos, mas em muitos deles é agora possível saber rapidamente como chegar ao restaurante ou posto de combustível mais próximo. Basta consultar o ecrã.

Os ecrãs ocupam um lugar central na vida dos automobilistas.

Tal como o telemóvel passou a dominar as sociedades no geral, também os ecrãs passaram a dominar a vida de grande parte dos automobilistas no particular. Ocupam literalmente um lugar central na vida dos condutores.

Se antes havia um grande número de botões para carregar ou rodar na consola central, agora está tudo concentrado num ecrã, cujo tamanho em média pode variar entre as 7 ou 12 polegadas (cerca de 30 cêntimetros): ar condicionado, rádio, GPS, dados gerais da viagem, parametrizações do comportamento dinâmico do automóvel (o chamado “modo de condução”), iluminação interior e exterior, são algumas das muitas funções disponíveis, tantas quantas os engenheiros das marcas automóveis conseguem idealizar.

A distração está a tornar-se num dos maiores riscos de segurança nas estradas.

O problema é que a distração está a transformar-se num dos maiores riscos de segurança nas estradas. Estima-se que até 25% dos acidentes rodoviários são causados pela distração e que 25 a 30% do tempo total de condução é hoje em dia gasto com atividades lúdicas. Tirar os olhos da estrada por dois segundos enquanto conduz multiplica o risco de colisão por 20. Se preferir um exemplo concreto, eis um caso recorrente: em média, são precisos 5 segundos para ler ou escrever uma mensagem, o que equivale a atravessar um campo de futebol de uma ponta à outra a conduzir de olhos fechados, a uma velocidade de 90 km/h.

/////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Nota do autor do blog: transcrevo parte de um artigo retirado das notícias ACP dada a sua atualidade e importância. As mais modernas tecnologias estão aí ao serviço de todos nós. Todavia, nunca será demais referi-lo, incumbe a cada um de nós, utentes, o cuidado a ter na utilização dessas mesmas tecnologias. Para bom entendedor...

Fiquem bem,

Podem visitar-me aqui:

Poemas deste mundo e de outro | António Esperança Pereira - Bubok

Sem comentários:

Enviar um comentário

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...