Reuters O antigo presidente do Eurogrupo, cujo mandato terminou no domingo, pede um acordo no Conselho Europeu.
O antigo presidente do Eurogrupo Mário Centeno, que abandonou o organismo informal da zona euro no domingo, defende que o fundo de recuperação é um acordo "muito necessário" para que a economia europeia recupere da crise gerada pela pandemia da Covid-19.
Em entrevista à Bloomberg, Centeno disse esperar que os líderes da União Europeia (UE) possam chegar a um acordo ainda esta semana relativamente ao fundo de recuperação.
Os chefes de Estado e de Governo dos 27 voltam a reunir-se fisicamente num Conselho Europeu agendado para sexta-feira e sábado, no qual vão tentar chegar a um compromisso sobre o Fundo de Recuperação e o próximo orçamento plurianual da União para ultrapassar a profunda crise provocada pela pandemia de Covid-19.
Sobre a mesa estão as propostas de um Fundo de Recuperação da economia europeia no pós-pandemia, no montante global de 750 mil milhões de euros -- 500 mil milhões em subvenções e 250 mil milhões em empréstimos -, e de um Quadro Financeiro Plurianual revisto para 2021-2027, no valor de 1,1 biliões de euros.
Portugal poderá vir a arrecadar um total de 26,3 mil milhões de euros, 15,5 mil milhões dos quais em subvenções e os restantes 10,8 milhões sob a forma de empréstimos (voluntários) em condições muito favoráveis.
Segunda-feira foi o primeiro dia de Paschal Donohoe na liderança do Eurogrupo, sucedendo assim ao antigo ministro das Finanças português Mário Centeno, cujo mandato terminou no domingo, dia 12 de julho. Donohoe é irlandês e foi eleito para liderar o organismo informal que reúne os ministros das Finanças da zona euro na semana passada.
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