quinta-feira, julho 30, 2020

"Poemas Deste Mundo e de Outro", apresentação


 

SINOPSE


No intervalo entre a publicação do meu último livro “De Dentro de Nós” e este que agora publico, algo haveria de acontecer muito trágico: refiro-me claramente à pandemia COVID 19 que haveria de ceifar para já, centenas de milhares de vítimas, ao percorrer todos os continentes com danos incalculáveis. Uma pandemia impiedosa. Sem tratamento eficaz, sem qualquer vacina ainda com data anunciada. Assim sendo, seria inevitável que um tal acontecimento, inédito nas nossas vidas, marcasse os escritos que integram este livro.

Também o título da publicação traduz o que se passa: dois mundos. Um, aquele que normalmente nos habituáramos a viver e outro, aquele mundo que a COVID 19 impôs às nossas vidas. Coartando liberdades, exigindo o isolamento, atando de pés e mãos a vida social, as economias doméstica e nacional, as comunicações entre pessoas e países, a doença, a morte. Incluirei por isso alguns poemas que farão recordar sentimentos e realidades vividos nesta “Era COVID”.

Por isso mesmo, ante esta nova realidade de se viver, resolvi chamar a esta nova publicação de poemas: 

"Poemas deste mundo e de outro".



Nota do autor: Mais um livro meu publicado na Editora Bubok Publishing, Madrid. Contém 69 poemas, nos quais a influência da Pandemia Covid19 acaba por se tornar uma presença inevitável. Todavia, outros temas, mais e menos sérios são também aflorados. Não deixe caro leitor de fazer uma visita ao livro em: 

quarta-feira, julho 29, 2020

Défice atual é reflexo do que deve ser feito numa crise


                                                           Lusa Pedro Siza Vieira

O ministro da Economia disse esta terça-feira que o défice atual nas contas públicas é “o reflexo do Estado a fazer aquilo que deve fazer numa crise”.
“O défice é o reflexo do Estado a fazer aquilo que deve fazer numa crise”, afirmou Pedro Siza Vieira aos jornalistas, acrescentando: “Nós temos uma contração da procura global e isso não foi causado nem pelas empresas portuguesas, nem pela Administração Pública portuguesa, é o resultado desta pandemia”. Falando em Paredes, no distrito do Porto, onde hoje inaugurou um novo acesso rodoviário de uma zona industrial à autoestrada A41, o ministro comentava os dados do défice do primeiro semestre deste ano.
Na segunda-feira, o Ministério das Finanças informou que o défice das contas públicas portuguesas se agravou em 6.122 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, atingindo os 6.776 milhões devido aos efeitos da pandemia de covid-19.
Pedro Siza Vieira defendeu hoje que, em tempo de crise, há “duas maneiras de responder”: “Uma elas, que parece a desejável nesta altura, é o Estado ser capaz de apoiar as empresas para tentar proteger a sua capacidade produtiva, tentar proteger o emprego o mais possível e tentar proteger os rendimentos dos cidadãos“.
Para o ministro da Economia, nas atuais circunstâncias, “o Estado tem de ser capaz de absorver o choque mais violento que isto provoca e depois apoiar a recuperação da economia“. “O défice há de ser gerido, por um lado com os recursos que a União Europeia coloca à nossa disposição, por outro lado, também, com a capacidade que tivermos de o mais rapidamente possível assegurar o crescimento da economia”, assinalou Pedro Siza Vieira. “É nisso que estamos focados”, indicou.
Para o governante, o ‘lay-off’ tem sido “uma resposta para tentar apoiar as empresas a manter o emprego, de tal forma que, quando a procura voltar a surgir, uma vez que se normalize a situação sanitária no mundo inteiro, as empresas tenham os recursos necessários para voltar a produzir, para voltar a vender”.
“Se nós não tivéssemos essa ferramenta, aquilo que provavelmente teria acontecido é que muitas empresas não conseguiriam manter os seus postos de trabalho e quando viéssemos a ter uma retoma económica elas não eram capazes de produzir”, reafirmou, acrescentando aos jornalistas: “Julgo que é uma medida importante que agora tem um novo progresso. Nós estamos preparados para continuar a apoiar o emprego até ao final do ano com recursos importantes”.

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quinta-feira, julho 23, 2020

Não ao carvão, sim às energias limpas, apela António Guterres



Reuters: O carvão deve ser banido dos planos de recuperação económica pós-crise covid-19, reiterou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres, em declarações interpretadas como uma mensagem direta à China, onde a utilização deste combustível continua a prosperar.

"Não há carvão limpo e o carvão não tem lugar nos planos de relançamento racionais", disse Guterres, num discurso proferido à distância num evento promovido pela Universidade Tsinghua, em Pequim.
"Temos de deixar de desperdiçar dinheiro em subsídios a combustíveis fósseis e no financiamento do carvão", reforçou o secretário-geral da ONU.
Numa altura em que o carvão é considerado como a fonte de energia mais nociva para o ambiente, "é profundamente preocupante que novas centrais elétricas alimentadas a carvão ainda estejam a ser planeadas e financiadas", acrescentou.
Estas palavras de Guterres surgem numa altura em que a China é suspeita de querer impulsionar a produção de carvão para relançar a economia do país, que sofreu uma desaceleração por causa da pandemia do novo coronavírus, cujos primeiros indícios surgiram no final de 2019 no território chinês.
Segundo um relatório internacional publicado em junho, a China aumentou os projetos de centrais elétricas a carvão em 21% nos primeiros seis meses do ano.
A capacidade energética do país (em construção ou prevista) relacionada com este recurso excede a produção atual dos Estados Unidos ou da Índia, de acordo com o mesmo documento, assinado pelo Global Energy Monitor e o Centre for Research on Energy and Clean Air.
"A China provou ser um parceiro essencial na adoção e ratificação do Acordo de Paris (sobre as alterações climáticas)", alcançado em dezembro de 2015 na capital francesa, disse Guterres.
"Mas cinco anos depois, os objetivos de Paris correm o risco de se tornarem inalcançáveis", concluiu o secretário-geral na mesma intervenção.
No ano passado, o carvão representou 57,7% do balanço energético chinês, menos 1,5 pontos percentuais em comparação a 2018.
Como o consumo total de energia do país, entretanto, aumentou, o consumo de carvão também cresceu 1%, de acordo os dados estatísticos mais recentes.
Os objetivos do Acordo de Paris assentam numa redução das emissões de gases de efeito estufa, para que o aumento médio da temperatura no planeta seja inferior a dois graus em comparação aos níveis pré-industriais e, tanto quanto possível, abaixo de 1,5 graus até final do século XXI.
No início de julho, António Guterres já tinha pedido aos líderes mundiais que optassem pelo "caminho das energias limpas" nos respetivos planos de recuperação económica pós-pandemia, exortando a comunidade internacional a proibir o carvão e os apoios aos combustíveis fósseis.
"Vamos assumir hoje o compromisso de que não existirá um novo recurso ao carvão e de que iremos acabar com todo o financiamento externo do carvão nos países em desenvolvimento", afirmou então o representante da ONU.
Na mesma altura, e dirigindo-se a representantes de vários países reunidos num encontro promovido pela Agência Internacional de Energia (AIE), Guterres já tinha frisado que o carvão "não tem lugar nos planos de recuperação económica pós-covid-19".
"Gostaria de apelar a todos os líderes para que escolham o caminho das energias limpas, por três razões vitais: saúde, ciência e economia", argumentou na mesma ocasião.

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quarta-feira, julho 22, 2020

MNE lembra: Irlanda não pertence ao Espaço Schengen, logo...

Swipe News, SA Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou esta quarta-feira que as medidas que combatem a covid-19 não passam pelo fecho de fronteiras, lembrando que a Irlanda, que impôs quarentena a quem regresse de Portugal, não pertence ao Espaço Schengen.
“A Irlanda não pertence ao Espaço Schengen e não está sujeita às obrigações de livre circulação que vinculam nos países membros do Espaço Schengen e a lista que a Irlanda apresentou [de países cujos viajantes estão isentos de cumprir a quarentena ao chegar à Irlanda] é muito restritiva”, disse Augusto Santos Silva aos jornalistas no final da sessão de abertura do 5.º Encontro da Rede Ensino Português no Estrangeiro (EPE).
O Governo de Dublin publicou esta quarta-feira uma “lista verde” de 13 países cujos viajantes estão isentos de cumprir a quarentena ao chegar à Irlanda e que exclui países como Portugal, Espanha, França e o vizinho Reino Unido.
Fora da lista da Irlanda ficou igualmente os Estados Unidos, cujos visitantes devem continuar a restringir os movimentos ao chegar a qualquer porto ou aeroporto da ilha com um período de autoisolamento de 14 dias.
“Trabalhamos com as autoridades irlandesas ao nível político e técnico. As autoridades irlandesas têm todas as informações relativas à pandemia em Portugal”, adiantou.
Segundo Augusto Santos Silva, os dois países apresentam indicadores que não são muito diferentes entre si e são muito semelhantes ao nível dos novos casos, com Portugal com resultados mais favoráveis ao nível dos óbitos. “Vamos esperar que a Irlanda possa ir evoluindo num sentido menos restritivo e que a sua lista compreenda outros países”, disse.
O ministro referiu que a diplomacia vai continuar a fazer o seu trabalho, embora não equipare o caso da Irlanda a outros países membros do Espaço Schengen. E acrescentou: “A Irlanda, sendo membro da União Europeia, está compreendida na orientação geral que os nossos ministros da Administração Interna aprovaram em junho de abertura geral das fronteiras internas da UE, como passo prévio à abertura das fronteiras externas”.
“Portugal fez isso e continua sem compreender como outros países europeus não fazem o mesmo”, declarou.
Augusto Santos Silva sublinhou que “todas as medidas que combatem a propagação do vírus” – como uso de máscaras, distanciamento social, medidas de higiene – podem ser aplicadas “sem sacrificar a liberdade de circulação”. “Nada disso tem a ver com fecho de fronteiras”, concluiu.
O número de mortos pela doença na República da Irlanda é 1.753 tendo-se detetado 36 novos contágios desde terça-feira. O número total de casos de covid-19 no país é de 25.802.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 610 mil mortos e infetou mais de 14,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 1.697 pessoas das 48.898 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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quinta-feira, julho 16, 2020

União Europeia injeta milhões em parcerias portuguesas


Swipe News, SA

A União Europeia vai injetar perto de 2,2 mil milhões de euros em “140 projetos essenciais no setor dos transportes”, quatro dos quais envolvem parceiros portugueses, revelou a Comissão Europeia em comunicado. “Com este orçamento, a UE alcançará os seus objetivos climáticos definidos no Pacto Ecológico Europeu”, diz.
Um destes projetos com beneficiários portugueses é o RESTART, que resultará na conversão de cinco grandes terminais de transportes da cidade de Lisboa numa rede de plataformas de mobilidade interligadas. O estudo que será desenvolvido e apoiado por 400 mil euros de fundos comunitários “avaliará as necessidades operacionais dos transportes públicos (urbanos, interurbanos e de longo curso) e fará recomendações no sentido de permitir uma mobilidade multimodal sem descontinuidades na cidade”.
Portugal será ainda beneficiário de três projetos internacionais, refere o mesmo comunicado: o SESAR, um projeto relacionado com a gestão do tráfego aéreo que pretende introduzir na UE uma tecnologia de interoperabilidade de objetos em voo, com 17 países envolvidos e uma dotação total de 20 milhões de euros; o projeto EALING, destinado a uma eletrificação mais ecológica dos portos e a transição para combustíveis alternativos, que inclui os portos de Leixões e dos Açores, entre 17 portos europeus em nove países, com uma dotação de 3,48 milhões de euros; e o projeto Iberdrola Smart, com a implantação em Portugal e Espanha de 592 postos com 2.339 pontos de carregamento (com energia de fontes renováveis), no âmbito das Redes Transeuropeias de Energia.
“Estes projetos contribuirão para criar ligações de transportes necessárias em todo o continente, para apoiar os transportes sustentáveis e para criar emprego. Os projetos receberão o financiamento do Mecanismo Interligar a Europa (MIE), o regime de subvenções da UE que presta apoio às infraestruturas”, referiu Bruxelas no mesmo comunicado.
“O contributo da UE de 2,2 mil milhões de euros para esta importante infraestrutura de transportes não só ajudará a relançar a retoma como esperamos que venha a gerar cinco mil milhões de euros em investimentos dos mais variados, desde o transporte por vias navegáveis interiores, as ligações multimodais, aos combustíveis alternativos e às grandes infraestruturas ferroviárias“, disse Adina Vălean, comissária europeia com o pelouro dos transportes.

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quarta-feira, julho 15, 2020

Mário Centeno pede acordo no Conselho Europeu



Reuters O antigo presidente do Eurogrupo, cujo mandato terminou no domingo, pede um acordo no Conselho Europeu.

O antigo presidente do Eurogrupo Mário Centeno, que abandonou o organismo informal da zona euro no domingo, defende que o fundo de recuperação é um acordo "muito necessário" para que a economia europeia recupere da crise gerada pela pandemia da Covid-19. 
Em entrevista à BloombergCenteno disse esperar que os líderes da União Europeia (UE) possam chegar a um acordo ainda esta semana relativamente ao fundo de recuperação. 
Os chefes de Estado e de Governo dos 27 voltam a reunir-se fisicamente num Conselho Europeu agendado para sexta-feira e sábado, no qual vão tentar chegar a um compromisso sobre o Fundo de Recuperação e o próximo orçamento plurianual da União para ultrapassar a profunda crise provocada pela pandemia de Covid-19.
Sobre a mesa estão as propostas de um Fundo de Recuperação da economia europeia no pós-pandemia, no montante global de 750 mil milhões de euros -- 500 mil milhões em subvenções e 250 mil milhões em empréstimos -, e de um Quadro Financeiro Plurianual revisto para 2021-2027, no valor de 1,1 biliões de euros.
Portugal poderá vir a arrecadar um total de 26,3 mil milhões de euros, 15,5 mil milhões dos quais em subvenções e os restantes 10,8 milhões sob a forma de empréstimos (voluntários) em condições muito favoráveis.
Segunda-feira foi o primeiro dia de Paschal Donohoe na liderança do Eurogrupo, sucedendo assim ao antigo ministro das Finanças português Mário Centeno, cujo mandato terminou no domingo, dia 12 de julhoDonohoe é irlandês e foi eleito para liderar o organismo informal que reúne os ministros das Finanças da zona euro na semana passada. 

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domingo, julho 12, 2020

"Exagero de interpretação" dos números COVID19 alerta ex-ministro da Saúde


Nota breve do autor do blog:

Na minha modesta opinião o ex-ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, na foto abaixo, deu uma excelente entrevista.
Nem otimista nem pessimista, esclareceu os portugueses como de facto devem ser esclarecidos. Usou uma linguagem clara para todos.
Apesar de se tratar de alguém que poderia usar termos rebuscados em matérias da sua especialidade,  o ex-ministro da Saúde não o fez.
Numa linguagem serena e simples passou aos portugueses uma mensagem realista com palavras que todos entendemos.
Não foi profeta da desgraça  quanto ao "perigoso futuro que aí vem", de que muitos falam, nem otimista ao ponto de ignorar os problemas reais da COVID19.
Gostei de o ouvir.
Dito isto fica a notícia de"ECO on line" que hoje escolhi para o blog.


Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde, considera que há um “exagero de interpretação” dos números da pandemia em Portugal. Numa entrevista à SIC Notícias, o também especialista em Saúde avisou que o país não está numa situação de “descontrolo”.

“Nem na primeira fase nós estivemos no paraíso, nem agora estamos a caminho do inferno. Há aqui um exagero de interpretação e até de abordagem do problema”, disse o antigo ministro, referindo-se ao período antes de 2 de março, em que Portugal ainda não registava qualquer caso de Covid-19, enquanto outros países europeus já registavam várias centenas de infeções.
Dito isto, Adalberto Campos Fernandes reafirmou: “Nem nós em março estávamos imunes à aquisição de infeção pelo vírus, porque a nossa genética não é única no universo — somos tão biológicos como os espanhóis ou italianos –, nem afora estamos a caminho de uma situação caótica, de descontrolo da situação. E isso é importante que os portugueses percebam”, reiterou.

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quinta-feira, julho 09, 2020

Poupanças no banco


Breve nota do autor do blog:

Temos pena que as taxas de juro estejam tão baixas. Especialmente porque quando se precisa de dinheiro, de forma alguma o obtemos barato.
São coisas que o leigo não entende, pois ainda por cima depara com alguns dos bancos a berrar. "ai Jesus quem me acode". Que é como quem diz, Senhor Estado preciso de financiamento urgente. Ora se eles (Bancos) emprestam dinheiro caro e pagam "quase nada" a quem lá põe as suas economias, alguma coisa no processo não bate certo.
Mas pronto. Apesar de tudo, esta informação parece-me de alguma utilidade, pois sempre há os que nada dão e os que dão qualquer coisita...
O caro leitor decidirá se vale a pena apostar em juros a prazo de 0% , 0,1%, 1% ou deixar estar tudo como está:
Ou seja, deixar estar o dinheirito na sua velha conta à ordem, para não ter trabalho por tão pouco, ou mudar, para ter um "jurito" que dê para um extra (zito) ao fim de algum tempo.




As poupanças depositadas nos bancos pelos portugueses dispararam em plena pandemia de Covid-19. Uma forma, talvez, de se prepararem para tempos mais complicados que se avizinham. Muito do dinheiro fica, no entanto, parado na conta à ordem. Fica a saber, num universo de 18 bancos, que depósitos pagam a um ano, ou seja, que retorno “oferecem”.
Segundo as contas do ECO, nesse mesmo universo de 18 bancos, na melhor das hipóteses a taxa chega a pouco mais de 1%, um juro muito “magro” quando comparado com as taxas que se chegaram a verificar antes da crise pandémica, com os juros a atingir, em alguns casos, 7%.
A análise realizada teve em conta a oferta de 18 instituições financeiras em busca dos melhores depósitos a um ano. “O objetivo foi encontrar a melhor proposta, em cada banco, para quem esteja disponível para aplicar um montante máximo até 5.000 euros”, escreve a publicação. 

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terça-feira, julho 07, 2020

Ainda a nega da Inglaterra a Portugal


"É evidente que tudo é importante, agora temos que olhar para a frente e temos que lutar, primeiro, por turismo que venha de outras origens interessantes e importantes, que podem vir e que vão definir posições nos próximos dias. E depois o próprio Governo britânico disse que iria reponderar ainda em julho, vamos ver o que se pode fazer em relação a essa matéria", disse Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falava aos jornalistas em Monte Gordo, Vila Real de Santo António, antes de um jantar com os presidentes de câmara do Algarve, e representantes da Região de Turismo e associações empresariais do turismo.
"[É preciso] puxar pelo Algarve rápido, para irmos produzindo efeitos ainda este ano" no turismo, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa, que quis ouvir os autarcas e representantes do turismo para tentar ajudar o Algarve a atravessar as dificuldades causadas pela pandemia de covid-19 e pela decisão do Reino Unido de obrigar os britânicos a fazer quarentena de 14 dias à chegada de Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa avançou também como medida possível para ajudar o turismo do Algarve a realização de "campanhas pelo turismo português" e anunciou o regresso à região.
"Já estive no outro dia em Albufeira agora, estou aqui em Monte Gordo, estarei agora ao longo das várias semanas, durante o verão, correndo o Algarve sempre que tiver um tempinho para vir cá e voltar", declarou
A presença do chefe de Estado no Algarve, incluindo as férias, na segunda quinzena de agosto, permite também "puxar pelo turismo português e por mais turismo estrangeiro", porque "é justo e não há razão nenhuma razão para o Algarve, por causa da covid-19, ser prejudicado", considerou Marcelo Rebelo de Sousa.
"Agora temos de olhar para o futuro e ver como podemos dar a volta ao texto. O Algarve merece, tem uma qualidade excecional, tem uma situação de saúde pública que é, até comparada com outras regiões e países, de qualidade, agora é preciso isso ficar claro no espírito dos portugueses, por um lado, e dos estrangeiros que têm de vir cá e temos de recuperar", acrescentou.
O encontro foi uma Iniciativa do Presidente da República e reuniu os 15 dos 16 presidentes de câmara do distrito de Faro (Rosa Palma, presidente do município de Silves, atingido hoje por um incêndio, não esteve presente).
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, António Miguel Pina, disse que o jantar com o chefe de Estado pretende sensibilizar as autoridades para "o reforço da capacidade e intensidade diplomática com a questão inglesa", mas "também com a Irlanda, que anunciou que até dia 09 irá apresentar uma lista e é preciso que nessa lista o Algarve seja considerado destino seguro".
Para António Manuel Pina, é também preciso "intensificar aquilo que são as verbas para fazer mais promoção do destino e tentar compensar os turistas que se perdem do Reino Unido com outros de outras partes da Europa", como Alemanha, França ou Bélgica, exemplificou.
Portugal foi excluído dos corredores de viagens internacionais com destinos turísticos para os quais o Governo britânico autoriza que os cidadãos britânicos possam deslocar-se sem terem de cumprir um período de 14 dias de quarentena no regresso ao país.
Portugal não consta da lista de 59 países e territórios publicada no dia 03 julho, que inclui Espanha, Alemanha, Grécia, Itália, Macau ou Jamaica.
(Texto retirado de notícia da Lusa)

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sábado, julho 04, 2020

Which is the safest place to stay


 António Costa

Coube a Augusto Santos Silva classificar, em nome do Governo, o erro que o Reino Unido cometeu ao excluir Portugal dos corredores aéreos. António Costa não comentou publicamente a decisão, mas manifestou-se através das redes sociais. Numa publicação no Twitter, recorreu a um gráfico para demonstrar a insatisfação, deixando um convite aos britânicos para virem de férias para o Algarve.
Which is the safest place to stay?“. É com esta pergunta — qual o sítio mais seguro para ficar, em português — que António Costa arranca a publicação totalmente escrita em inglês, fazendo alvo a todos os britânicos. A pergunta não tem resposta, mas o gráfico que surge abaixo explica claramente o que o primeiro-ministro quer dizer.
via @antoniocostapm
Neste gráfico, Costa compara o número de casos de infeção por Covid-19 por cada 100 mil habitantes no Reino Unido com o Algarve, mostrando claramente a situação mais complicada do lado dos britânicos. O Algarve conta com 142 em 100 mil, contra mais de 400 no Reino Unido.
Esta comparação, no dia em que o governo britânico deixou o país de fora das “vias verdes”, exigindo quarentena aos cidadãos que entrem no país vindos de Portugal, é acompanhada de um convite aos britânicos para virem passar férias ao país.
You are welcome to spend a safe holiday in Algarve!“, atira. Costa diz que os britânicos são bem-vindo a passar umas férias seguras no Algarve, região que será certamente a mais castigada por esta decisão das autoridades britânicas.
Os turistas do Reino Unido têm um grande peso no turismo nacional, tendo chegado ao país mais de nove milhões de britânicos aos aeroportos nacionais no ano passado, muitos deles em busca do sol algarvio.
A exclusão de Portugal está a deixar preocupados os responsáveis do setor, nomeadamente do sul do país, temendo perdas avultadas por mais este revés em época alta, depois de meses encerrados por causa da pandemia.

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quarta-feira, julho 01, 2020

Impacto da pandemia no Trabalho, maior que o esperado


O impacto da pandemia no trabalho foi maior do que o esperado, nota a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Perderam-se cerca de 5,4% das horas globais de trabalho e as perspetivas para o futuro, devido à incerteza, não mostram uma recuperação suficiente para regressar aos níveis registados antes do surto.
As últimas estimativas da OIT indicam um “declínio consideravelmente maior do que o projetado anteriormente” nas horas de trabalho globais, no primeiro semestre de 2020, o que reflete o “agravamento da situação” em alguns países nas últimas semanas, salienta a organização na quinta edição do relatório que monitoriza os efeitos da pandemia no mundo do trabalho.
Durante o primeiro trimestre de 2020, cerca de 5,4% das horas globais de trabalho foram perdidas em relação ao quarto trimestre de 2019, acima da previsão anterior, que era de 4,8%, o equivalente a 155 milhões de empregos a tempo inteiro. A caracterização destas perdas varia entre países, sendo que em alguns deriva das restrições ou de regimes em que o trabalhador continua vinculado, como o lay-off, enquanto noutros resulta de desemprego. Grande maioria deste valor corresponde a ocorrências no continente asiático, como o surto foi identificado inicialmente na China. Ainda assim, como o novo coronavírus se foi espalhando pelo mundo, neste período já se sentiu o impacto deste nos trabalhos na Europa, nomeadamente nos países mais a sul e na Europa Ocidental.
Para o segundo trimestre deste ano, as perdas de horas globais de trabalho deverão ser de 14%, em relação ao último trimestre de 2019, o equivalente a 400 milhões de empregos a tempo inteiro, de acordo com as previsões da OIT. A 15 junho, quase um terço dos trabalhadores vivia num país onde as restrições se aplicavam a todos os locais de trabalho, exceto aqueles essenciais.
Perante este cenário, até o final de maio, mais de 90 países tinham introduzido ou anunciado medidas fiscais, totalizando mais de 10 biliões de dólares. Quanto às perspetivas para o futuro, uma recuperação “altamente incerta na segunda metade do ano não será suficiente para voltar aos níveis antes da pandemia, mesmo no melhor cenário, e existe o risco de se continuar a perder empregos em larga escala”, alerta a OIT.
O risco de novas infeções e de uma segunda vaga permanece, sendo que se se verificarem “novos bloqueios ou a continuação das medidas de restrição atuais nos próximos meses”, estes levarão a “mais perturbações da atividade económica e dos mercados de trabalho, comprometendo assim uma recuperação do emprego”, sublinha a organização.

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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...