sábado, maio 30, 2020

Animais ajudam, até na pandemia.


                   Marta Mixão Animais de companhia ajudam a superar confinamento

Animais de companhia têm ajudado alguns detentores a superar o confinamento. 
A maioria dos espanhóis (74%) que convivem com um animal de companhia asseguram que os animais têm sido uma ajuda durante este período de isolamento social, segundo um novo estudo da Fundação Affinity, elaborado em parceria com a Cátedra de Animais e Saúde da Fundação Affinity, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Autónoma de Barcelona.
O estudo analisou os efeitos do confinamento no vínculo das pessoas e dos seus animais de companha e, em Espanha, metade dos lares convivem com um ou mais animais de companhia, que têm sido um grande apoio para as famílias.
Tanto tempo passado em casa reforça os laços entre os tutores e os seus animais, sendo que 36% dos espanhóis assumiram que este convívio contribuiu de uma forma positiva para o vínculo, reforçando-o.
Para 44% dos inquiridos, o seu animal de companhia teve um papel muito importante, ajudando a ultrapassar os momentos mais difíceis durante este período.
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quinta-feira, maio 28, 2020

Idosa de 103 anos venceu a COVID19 e comemorou com cerveja.


Nota do autor do blog:

Sem dúvida que a COVID19 tem pregado a partida a muito boa gente. A pandemia, há que dizê-lo , fez quase desaparecer das colunas sociais as tricas e mexericos das famílias reais, por exemplo. O mesmo acontecendo às grandes estrelas do futebol e de outros desportos de topo, das quais quase nos vamos esquecendo. Também as estrelas da canção, do teatro, etc. se têm remetido a um modesto aparecimento virtual e confinado. O que, embora evite o esquecimento, não dá a devida retribuição pecuniária que tanta falta lhes faz
Resumindo, Os luxos e gabarolices têm feito uma pausa, não tendo infelizmente acontecido o mesmo aos mais frágeis das diversas sociedades. Idosos e pobres têm sido os alvos mais atingidos pela pandemia e enchem as páginas de jornais e telejornais pela pior das razões. 
Aliviados de tricas e mexericos reais, de gabarolices exageradas de alguns famosos, por um lado. Todavia, a par desse "alívio", vimo-nos confrontados com uma mortalidade dramática, a par de um agravamento das condições de vida de muitas populações em risco de pobreza e mesmo fome.
Como gesto de otimismo e de esperança num futuro melhor para todos, deixo a notícia, desta feita "made in USA" de uma idosa de 103 anos que venceu a COVID19.
Ainda bem!

Beber cerveja e ver futebol americano era um dos hobbies preferidos desta idosa.
Beber cerveja e ver futebol americano era um dos hobbies preferidos desta idosa.© Facebook Beber cerveja e ver futebol americano era um dos hobbies preferidos desta idosa.
Jennie Stejna lutou contra a Covid-19 durante cerca de três semanas. E assim que se livrou do vírus, decidiu comemorá-lo da melhor maneira.
A sua família conta que a mulher de 103 anos foi detetada com o novo coronavírus no lar de idosos onde estava a viver, nos EUA, e onde foram detetados outros 33 casos de infeção. As previsões nem sempre foram as melhores, dado que o vírus é, por norma, fatal em pessoas de mais idade.
A família da mulher afirma que ela é uma lutadora, mas conta que a dada altura lhe perguntaram se estava pronta para ir para o céu e que esta não hesitou em afirmar: "Claro que sim!".
Mas tal não chegou a acontecer. A idosa venceu a doença e para celebrar os auxiliares do lar ofereceram-lhe uma cerveja fresca. 
Segundo a  família, beber cerveja e ver futebol é um dos hobbies de Jennie Stejna.
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quarta-feira, maio 27, 2020

Programa de estabilização foi apresentado pelo PM


© ReutersAntónio Costa apresentou as principais linhas do programa de estabilização que o Governo apresenta na próxima semana.
Depois de ter estado reunido com os parceiros sociais, o primeiro-ministro revelou aos jornalistas os  principais eixos do programa de estabilização, que o Governo quer aprovar na próxima semana. No conjunto dois meses, começou por referir, "foram apoiados cerca de um milhão e 154 mil portugueses de forma a permitir a sustentação dos seus rendimentos". Chegados aqui, "importa estabilizar" e "permitir a estabilização económica e social do país". Nesse sentido, prosseguiu o chefe do Executivo, o Governo "está a trabalhar para aprovar na próxima semana um programa de estabilização económica e social". 
Segundo Costa, o programa procura "atuar em quatro dimensões". A primeira dimensão, a institucional, respondendo às necessidades de financiamento quer das regiões autónomas quer das autarquias locais", criando condições para que entre em pleno funcionamento "um verdadeiro banco de fomento", de forma a "agilizar processos de licenciamento de investimentos privados através de um Simplex SOS"
A segunda dimensão prende-se com as empresas, "assegurando, não só liquidez para o seu funcionamento, mas também o reforço dos seus capitais próprios através de da mecanismos de capitalização que lhes permitam sobreviver e robustecer-se". 
A terceira dimensão, "central a todo este programa", diz respeito ao emprego. "O emprego foi dos grandes resultado dos últimos cinco anos de política económica e tem sido das maiores vítimas desta crise", apontou Costa, defendendo que "é essencial termos mecanismos eficazes" de apoio à contratação assim como "manter, ao longo dos próximos meses, medidas de proteção dos postos de trabalho". 
Sobre o lay-off simplificado concretamente, que "já permitiu até ao momento preservar mais de 800 mil trabalho", António Costa defendeu que a medida "tem de evoluir a partir do final de junho de forma a que não seja um incentivo negativo (...) e para não ser um instrumento penalizador do rendimento dos trabalhadores, disse. Embora se trate de um instrumento eficaz, este tem, progressivamente, "deixar de ser um factor de perda do rendimento dos trabalhadores", reforçou. 
Questionado sobre se a continuidade do lay off não poderá colocar a sustentabilidade da Segurança Social em causa, o primeiro-ministro disse que não, justificando que esta é uma medida suportada pelo Orçamento do Estado. 
Na dimensão social, o primeiro-ministro destacou o objetivo de "robustecer o SNS por causa de eventuais novos surtos e para recuperar trabalho adiado". O SNS, vincou Costa, "foi decisivo para enfrentar esta crise com sucesso". António Costa destacou ainda o desenvolvimento de uma estratégia nacional combate à pobreza. 
O primeiro-ministro enalteceu ainda a audição com os partidos, parceiros sociais e confederações do setor social. "De todos recebi propostas interessantes, que merecem a melhor atenção da parte do Governo, e que servirão de inspiração e contributo para o programa que iremos elaborar". Um programa que "tem uma dimensão de medidas de natureza política, de natureza legislativas e tem também consequências financeiras", sendo por isso um programa que "enquadrará aquilo que será o orçamento suplementar" que o Governo irá apresentar na AR na primeira quinzena de junho
Instado a comentar sobre o tema TAP, que admitiu hoje alterar o plano de rotas na retoma à normalidade, depois de muitas críticas, o chefe do Executivo disse: "Quem erra emenda o erro", manifestando "satisfação" pela decisão entretanto tomada pelo Conselho de Administração.  António Costa sublinhou ainda que a TAP "é essencial para o país", sendo importante para o desenvolvimento e coesão do país e um "fator de dinamização da economia". 
"Que não seja o Conselho a frustrar esperança" que Bruxelas abriu.
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segunda-feira, maio 25, 2020

Inquilinos habitacionais com apoios prolongados




O Presidente da República promulgou esta segunda-feira o diploma que prolonga até setembro o regime que permite aos inquilinos habitacionais em dificuldades recorrer a um empréstimo para pagar a renda e aos não habitacionais diferir o seu pagamento.
"O Presidente da República promulgou (...) o diploma da Assembleia da República que altera o regime excecional para as situações de mora no pagamento da renda devida nos termos de contratos de arrendamento urbano habitacional e não habitacional, no âmbito da pandemia Covid-19", indica uma nota publicada no site da Presidência da República.
Em causa está o diploma que prolonga os prazos previstos na lei aprovada em abril, no que diz respeito ao recurso a empréstimo junto do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) por parte dos arrendatários habitacionais com quebras de rendimentos e ao diferimento do pagamento da renda por parte dos inquilinos não habitacionais.
No caso das rendas não habitacionais, o prolongamento da proteção ao inquilino destina-se aos espaços comerciais que se mantenham encerrados ou com atividade suspensa, determinando o diploma que "até 1 de setembro de 2020, o arrendatário (...) pode igualmente diferir o pagamento das rendas vencidas, pelos meses em que ao abrigo de disposição legal ou medida administrativa aprovada no âmbito da pandemia da doença Covid-19 seja determinado o encerramento de instalações ou suspensão de atividades ou no primeiro mês subsequente desde que compreendido no referido período".
A mesma nota da Presidência da República adianta que foi também hoje promulgado o diploma que prorroga os prazos das medidas de apoio às famílias no contexto da atual crise de saúde pública.
O diploma em causa prolonga até 30 de setembro a proibição da suspensão do fornecimento de água, luz, gás e comunicações eletrónicas e as regras de resgate dos Planos Poupança Reforma (PPR).
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sábado, maio 23, 2020

Cerimónias religiosas comunitárias e época balnear estão aí.


Os surtos de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo são "um foco prioritário de atenção" das autoridades de saúde e têm origem provável em comportamentos individuais de maior relaxamento em momento de pausa no trabalho.
Os surtos de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo são "um foco prioritário de atenção" das autoridades de saúde e têm origem provável em comportamentos individuais de maior relaxamento em momento de pausa no trabalho.© Global Imagens Os surtos de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo são "um foco prioritário de atenção" das autoridades de saúde e têm origem provável em comportamentos individuais de maior relaxamento em momento de pausa no trabalho.
A explicação foi avançada hoje pela ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa diária conjunta com a Direção-Geral da Saúde (DGS), relativa ao balanço diário da covid-19 em Portugal.
"Tudo leva a indicar que não serão os incumprimentos das regras gerais pelas estruturas laborais que estarão a originar provavelmente estes focos, mas sim, algum relaxamento, alguma descontração, nos momentos que não são momentos de trabalho formal. Estou a referir-me às pausas para almoço, estou a referir-me às mudas de roupa, a um conjunto de outros aspetos, até à eventual circunstância de haver alguma utilização de meios de transporte que não são transportes públicos, mas são coletivos, onde há algum alívio ou alguma menor consideração das cautelas que têm que ser consideradas", disse.
Segundo Marta Temido, os surtos não decorrem das medidas de desconfinamento entretanto adotadas e estão concentrados em "determinados empreendimentos comerciais e industriais" e em obras de construção civil, que estão a levar a tutela e as autoridades de saúde a ponderar a necessidade de "medidas muito específicas".
"O que estamos a fazer é um trabalho de precisão ao nível das autoridades locais de saúde e da autoridade regional de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com quem é necessário articular, [e que] irão agora fazer um trabalho de mais detalhe, mais de rua, mais de informação para tentar uma vez mais conter estes focos", disse a ministra.
Marta Temido referiu ainda que há "indícios" de que os surtos estão associados a trabalhadores sem ligação formal às empresas em causa, sendo subcontratados ou estando ligados a empresas de trabalho temporário, pedindo atenção desses trabalhadores para "momentos em que as pessoas saem do seu posto de trabalho e relaxam um bocadinho", adotando "alguns comportamentos que não sejam tão compatíveis" com orientações gerais dadas pelas entidades empregadoras.
"Estamos muito atentos, queríamos também deixar alguma mensagem de tranquilidade. Estes focos preocupam-nos de alguma maneira, mas estamos atentos a eles e estamos a tomar medidas e temos medidas em curso para, uma vez mais, fazer aquilo que já fizemos noutros locais que nos preocuparam no passado, que é controlá-los e garantir que todas as pessoas podem continuar a fazer a sua atividade normal", disse.
Nos últimos dias foram reportados focos de infeção na zona da Azambuja, na região da grande Lisboa, tendo a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, referido, na conferência de imprensa de sexta-feira, 81 trabalhadores de três empresas com testes positivos para covid-19.
O centro logístico da Sonae tinha 76 casos positivos confirmados, adiantou Graça Freitas.
Hoje, a ministra da Saúde referiu que há uma tendência de decréscimo de casos a nível das regiões em Portugal, sendo Lisboa e Vale do Tejo a exceção.
Portugal contabiliza 1.302 mortos associados à covid-19 em 30.471 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 13 mortos (+1%) e mais 271 casos de infeção (+0,9%).
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.
O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura da época balnear para 06 de junho.
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quarta-feira, maio 20, 2020

Lisboa hoje, foto e poema.




Lisboa


Europa unida, velho continente.
Lisboa aqui e eu nela.
Tirei uma foto e quando a vi,
Duas palmeiras na minha frente,
Refleti:
“Os trópicos a dizer presente”.
As áfricas, os brasis, as índias
O oriente.
O céu azul como pano de fundo
Espelho de mar português
Sem fim e sem fundo.
E Lisboa aqui.
Bonita, atrevida
Inclusiva, fraterna, moderna,
Desejada, amada,
Tal como alguém a cantou
De forma sentida:
“Mulher da minha vida”
E eu acrescentaria neste segundo
Ao tirar-lhe uma foto
Com céu e palmeiras
De forma merecida:
“Cidade europeia no centro do mundo”.

AEP/

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segunda-feira, maio 18, 2020

Desinformação: a doença do século



Falando num debate 'online' promovido pelo grupo de reflexão belga Centro de Regulação na Europa e no qual participou também o presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, o comissário europeu frisou que o combate às 'fake news' é, para Bruxelas, "extremamente importante para a democracia", nomeadamente em altura de pandemia de covid-19, que já provocou um aumento na propagação deste tipo de conteúdos.
"Temos cinco ou seis comissários a trabalhar nesta área e [...] se as medidas em vigor não tiverem efeito, teremos de avançar para uma regulação mais reforçada", avisou Thierry Breton.
No início de maio, a Comissão Europeia divulgou estar a registar, diariamente, mais de 2.700 artigos com 'fake news' relacionadas com a covid-19 nas redes sociais, entre publicações falsas ou enganosas.
Estes dados foram transmitidos ao executivo comunitário por plataformas digitais como a Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Mozilla, que se comprometeram no final de 2018 a combater a desinformação nas suas páginas, através da assinatura de um código de conduta contra as 'fake news', um mecanismo voluntário de autorregulação que nos últimos meses tem sido centrado na desinformação sobre a covid-19.
Para o responsável francês, as plataformas digitais como o Facebook "têm obrigação de fazer diligências" para combater a desinformação.
"No final do dia, o último responsável [por conteúdos falsos disseminados] será sempre o Mark [Zuckerberg], mais ninguém", sublinhou Thierry Breton.
E exortou, por isso, a mais ação das tecnológicas, vincando ser melhor "antecipar e evitar que a Comissão tenha de intervir ao nível regulatório".
Também participando no debate 'online', Mark Zuckerberg reconheceu que o combate à desinformação "é uma batalha contínua".
Ainda assim, realçou os esforços do Facebook nesta matéria, indicando que existem, por exemplo, cerca de 30 mil pessoas a trabalhar na rede social para monitorizar se os conteúdos publicados pelos utilizadores "cumprem as regras".
Aqui inclui-se, de acordo com Mark Zuckerberg, uma filtragem tendo por base "20 categorias de conteúdos prejudicais", entre as quais a desinformação, a informação maliciosa e ainda a incitação ao ódio.
"Estamos a ficar melhores a detetar este tipo de conteúdos", assegurou o responsável, falando na eliminação de cerca de 15% dos conteúdos por estarem incluídos naquelas categorias.
Contudo, "ainda há muito fazer", reconheceu também Mark Zuckerberg.
Já em vigor na rede social Facebook, segundo o responsável, está um sistema que, ao detetar conteúdos falsos sobre a covid-19, emite alertas às pessoas que interagiram com essas publicações (ao nível de gostos ou comentários), além de eliminar estas informações.
"Essa pessoa é avisada e recebe 'links' para fontes de informação credíveis" sobre a pandemia, adiantou Mark Zuckerberg.
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sábado, maio 16, 2020

António Costa: a cura, a retoma, o regresso à rua...


"Não nos temos deixado vencer pelo vírus. Agora, não nos podemos também deixar vencer pela cura", apelou António Costa após uma visita às lojas da Baixa de Lisboa.
"Não nos temos deixado vencer pelo virus. Agora, não nos podemos também deixar vencer pela cura", apelou António Costa após uma visita às lojas da Baixa de Lisboa.© Reuters "Não nos temos deixado vencer pelo vírus. Agora, não nos podemos também deixar vencer pela cura", apelou António Costa após uma visita às lojas da Baixa de Lisboa.
António Costa fez, este sábado de manhã, uma visita às lojas da Baixa de Lisboa e, ao falar aos jornalistas, reiterou que "temos de usar a máscara quando entramos nos locais fechados, temos de desinfetar as nossas mãos, temos de manter o distanciamento físico".
Contudo, agora, é hora de "dar o passo seguinte" e, "com a mesma determinação com que nos fechamos, temos agora também que voltar a ir à rua, voltar a procurar retomar a normalidade da nossa vida, agora de uma nova forma e com as cautelas que não podemos deixar de ter". 
O primeiro-ministro garantiu que "os estabelecimentos comerciais estão prontos" para receber os portugueses com segurança. "Todos eles têm dispensador de gel ou líquidos de desinfeção à entrada, todos eles têm os seus profissionais devidamente protegidos com máscaras para evitar a contaminação. Todos têm a lotação fixada para que não haja um excesso de pessoas dentro das lojas". 
"Não nos temos deixado vencer pelo vírus. Agora, não nos podemos também deixar vencer pela cura e temos de todos nós, recuperar a nossa liberdade e ajudar todo este comércio a recuperar a sua atividade", disse, acrescentando que "só se eles venderem é que a indústria produz, só se eles venderem é que os empregos são protegidos, só se os empregos forem protegidos é que mantemos o rendimento e a economia trava esta queda". 
O primeiro-ministro recordou ainda que, na próxima segunda-feira, arranca a segunda fase do desconfinamento no nosso país, em que as lojas até 400m2 e os cafés vão reabrir. "O apelo que eu agora faço, com a mesma convicção com que pedi que ficassem em casa é o apelo que, com segurança, com cautelas, retomem o processo de regresso à rua, às lojas, aos cafés, à restauração. 
Questionado sobre se não estamos a arriscar demasiado, o chefe do Governo replicou que "o civismo dos portugueses tem sido a chave".
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quinta-feira, maio 14, 2020

Vem aí o Verão, prepare-se!



O verão é tempo de férias, fins de semana e idas à praia. Para o carro de família, isso significa mais quilometragem.
Mais esforço debaixo do sol, sobre alcatrão a altas temperaturas, pode representar surpresas desagradáveis, sobretudo se acontecerem longe de casa, quando menos se quer: nas férias. Para evitar tudo isso, é melhor preparar o seu carro.

Verifique a manutenção de 7 pontos-chave

1. Ar condicionado

Ligue o sistema e certifique-se de que o ar frio funciona nos modos selecionados e nas aberturas apropriadas. Se o ar estiver apenas menos quente, mas não verdadeiramente frio, se a temperatura flutuar drasticamente com a rotação do motor, ou se o ar não sair nas aberturas selecionadas, é hora de ir à oficina e verificar o ar condicionado.

2. Correias e tubos do circuito de refrigeração do motor

Os componentes de borracha do motor devem ser inspecionados, pois são responsáveis por várias funções críticas, incluindo os sistemas de refrigeração do motor e do habitáculo. As correias devem ser verificadas para identificar eventual desgaste. Em relação aos tubos do circuito de refrigeração do motor, é fundamental verificar a sua estanquicidade. Tubos com fissuras, entupidos, com fuga ou desgaste devem ser imediatamente tratados.

3. Fluidos: óleo e refrigerante

Verificar a qualidade e a quantidade dos fluidos de refrigeração / lubrificação no motor é uma tarefa importante no verão. O refrigerante deve estar limpo e no nível indicado. De 2 em 2 anos, o líquido refrigerante do circuito do motor deve ser totalmente substituído. Caso exista a necessidade de repor o nível do circuito de refrigeração, deverá ser utilizado o líquido equivalente. Caso não tenha disponível, deverá utilizar apenas água e verificar com a maior brevidade se existem fugas no circuito, pois trata-se de um circuito fechado. O óleo do motor é fundamental para o seu correto funcionamento e, principalmente, lubrificação. Deve cumprir o plano de manutenção da sua viatura e trocar o óleo conforme recomendado.

4. Pneus

A pressão dos pneus deve ser verificada todos os meses. Pressão a mais ou a menos aumenta o desgaste dos pneus e interfere na segurança da viatura. Deverá também ser verificado o nível de desgaste do piso do pneu: a profundidade do desenho não pode ser inferior a 1,6 mm.

5. Bateria

As baterias avariam sem dar sinal que estão próximas do seu fim de vida e podem estar acondicionadas nas mais variadas localizações pelo que nem sempre é fácil verificar o seu estado ou se os bornes estão esbranquiçados. A maneira mais fiável é verificar o estado da bateria com o equipamento específico. O ACP efetua testes de diagnóstico gratuitos ao estado da sua bateria e dispõe de uma vasta oferta para todos os modelos e marcas de automóveis. Se for necessário, faremos a sua substituição com instalação gratuita. Conheça mais esta vantagem do seu clube.

6. Visibilidade: vidros, escovas e luzes

A segurança começa em ver e ser visto. Os grandes contrastes de temperatura - entre a hora de calor e o anoitecer - podem ser suficientes para estilhaçar em andamento um para brisas que só tinha um pequeno dano. Se o seu para brisas tiver algum risco ou pequena rutura, não hesite em repará-lo. Inspecione também o estado das escovas limpa para brisas: quem não foi já surpreendido por uma chuvada de verão? Por último, verifique se todas as luzes estão em boas condições: sem elas, a condução noturna é impossível.

7. Água, água, água

Com o calor pode haver alguma evaporação no circuito fechado de liquido de refrigeração do motor. Antes de seguir viagem, com o motor frio, verifique o nível do liquido refrigeração. Caso seja necessário repor o nível pode efetuar o atesto com água. Se tiver necessidade de repor novamente o nível do circuito de refrigeração deverá procurar uma oficina pois pode estar com uma fuga no circuito de refrigeração e degradar o liquido de refrigeração.
Deverá também verificar e atestar o deposito do limpa para-brisas com água. Se tiver disponível existem aditivos que se colocam no deposito e ajudam a limpar melhor o vidro. E não se esqueça de água também para si e para quem o acompanha.

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terça-feira, maio 12, 2020

Elétricos poderão vir a pagar utilização das vias rodoviárias



À semelhança do que já acontece com a atual contribuição que incide sobre a gasolina, gasóleo e GPL, os veículos elétricos também podem vir a pagar uma compensação por utilizarem as vias rodoviárias. Esta é pelo menos uma proposta feita pelo Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da Infraestruturas de Portugal (IP), que quer lançar a discussão sobre a criação deste pagamento como fonte de receita para a conservação das estradas geridas por aquela empresa pública.
A ideia foi avançada no relatório anual de atividades de 2019, que integra o relatório e contas do grupo liderado por António Laranjo, no qual afirma que "considera necessário promover uma discussão sobre a existência de uma compensação para a IP sobre os carros elétricos que utilizam a infraestrutura".
"Esta compensação, à semelhança da contribuição do serviço rodoviário (CSR), poderá constituir uma contribuição para a conservação das vias rodoviárias entregues à IP e, no futuro, deveria incorporar uma parceria pelo uso que os carros elétricos fazem das mesmas", defende ainda aquele órgão.
Criada em 2007, a CSR é a principal fonte de receita da empresa e constitui a contrapartida paga pelos utilizadores pelo uso da rede rodoviária, incidindo sobre a gasolina, gasóleo rodoviário e GPL sujeitos ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP). Só em 2019 essa contribuição, que depende do consumo destes combustíveis gerou mais de 700 milhões de euros para a IP.
Numa altura em que a opção pelos veículos elétricos está a aumentar em Portugal com as vendas a acompanharem esse ritmo, tendo chegado a abril a um total de 19 mil, representando 0,3% do parque automóvel de ligeiros de passageiros, o que ronda os seis milhões, o Conselho Geral e de Supervisão da IP vê neste cenário uma nova fonte de receitas para a empresa.
Atualmente, o valor da CSR é de 87 euros por cada 1.000 litros de gasolina, 111 euros por 1.000 litros de gasóleo rodoviário e de 63 euros por 1.000 litros de GPL Auto. Em 2019, essa contribuirão representou quase metade do total dos rendimentos operacionais da IP, tendo registado um acréscimo de 12,7 milhões de euros face a 2018, justificado pelo aumento do consumo de combustível. Mas este ano devido ao surto pandémico esta fonte de receita vai ressentir-se pela quebra do consumo de combustíveis causada pelas medidas de confinamento a que os portugueses têm estado obrigados.
Também as receitas de portagem da IP estarão a ser afetadas pela Covid-19, já que o volume de tráfego registou uma diminuição da ordem dos 80% no último mês.
Em 2019, a Infraestruturas de Portugal arrecadou 335 milhões de euros provenientes de cobrança de portagem, significando um aumento de 18,8 milhões de euros (6%) face a 2018 pelo aumento generalizado do volume de tráfego nas vias rodoviárias entregues aquela empresa pública.

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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...