Quando se pensa em saúde e longevidade, é comum pensar-se na
prevenção, na manutenção de uma alimentação equilibrada e na prática de
exercício físico.
Obviamente todos esses elementos são fundamentais, porém o
planeamento do tempo. O sexo é um deles.
A publicação britânica Daily Mail divulgou uma lista com os
hábitos com maior impacto sob o ponto de vista da ciência. A saber:
1. Durma, mas não exagere
Diversos estudos já provaram que dormir pouco reduz a
expetativa de vida – todavia, o mesmo vale para quem dorme demais. Segundo um
relatório publicado em 2010, que analisou um milhão de pessoas provenientes de
oito países diferentes, dormir menos de seis horas por noite pode aumentar em
12% o risco de morte prematura. Contudo, quem dorme mais de nove horas
apresentou um risco ainda maior: de 30%. Por isso, especialistas recomendam que
durma entre sete a oito horas por noite.
2. Pratique exercício físico
A Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda um mínimo de
150 minutos semanais de caminhada para aumentar a força muscular e melhorar a
saúde cardiovascular. Além disso, investigadores norte-americanos e suecos
descobriram que individuos acima dos 40 anos que fazem caminhadas regulares
vivem mais (até quatro anos e meio de vida) em comparação com aqueles que são
sedentários.
3. Espírito jovem
De acordo com os especialistas, o segredo da longevidade
reside muito mais na mente e no prazer pela vida do que nos genes. Um estudo
revelou que a genética representa apenas 10% do envelhecimento, enquanto os
outros 90% estão relacionados ao estilo de vida. Outra pesquisa, que avaliou
660 participantes acima dos 50 anos, mostrou que indivíduos com uma perceção
mais positiva da própria idade e do envelhecimento chegam a viver em média sete
anos e meio a mais.
4. Adie a reforma
Um estudo de 2016, realizado pela Oregon State University,
nos Estados Unidos, mostrou que indivíduos que se reformaram com 66 anos ou
mais têm um risco 11% menor de morte por todas as causas, comparativamente aos
seus pares com a mesma idade e que se haviam reformado antes.
5. Vida sexual ativa
Segundo um estudo realizado no País de Gales, fazer sexo duas
vezes por semana pode reduzir em 50% o risco de morte. Aliás, outra pesquisa
revelou ainda que homens que têm pelo menos 350 orgasmos por ano vivem em média
quatro anos a mais. As mulheres também podem se beneficiar com uma vida sexual
ativa: a relação sexual regular aumenta o tamanho dos telómeros – um componente
do ADN que indica longevidade, ou seja, quanto mais longo ele for, maior é a
vida útil da mulher.
6. Tenha filhos
De acordo com uma pesquisa de 2017, pais e mães vivem pelo
menos dois anos a mais, comparativamente a quem não tem filhos.
7. Café grego
Segundo um estudo, a população da ilha de Ikaria, na Grécia,
tem a maior taxa de longevidade do mundo e essa realidade está associada ao
consumo de café. O café grego é rico em substâncias químicas chamadas
polifenóis – que ajudam a prevenir uma série de doenças, como cancro, Alzheimer
e doenças cardiovasculares – e antioxidantes – que ajudam a eliminar os
radicais livres no sangue. Além disso, os níveis de cafeína são relativamente
baixos.
A pesquisa, que analisou o consumo de café de 673 habitantes
acima de 65 anos, mostrou que 87% dos moradores ingeriam café grego (finamente
moído e cozido em uma panela alta e estreita). Os investigadores revelaram
ainda que o consumo diário pode melhorar a saúde cardiovascular.
8. Mantenha-se longe do hospital
Muitas vezes ir ao hospital é uma questão de urgência.
Todavia, estudos revelam que os pacientes internados por muito tempo (qualquer
que seja o motivo) estão mais propensos a sofrer uma morte prematura – e não
apenas porque já estavam doentes.
Tal poderá dever-se ao facto dos hospitais serem na realidade
lugares perigosos, onde abundam vírus e superbactérias como a MRSA
(Staphylococcus aureus resistente à meticilina) ou C Difficile com mais
facilidade.
Fiquem bem,