Muitas pessoas desconhecem, principalmente os estrangeiros que hoje em dia olham para nós como um país pedinchão e parasita da Europa, mas a verdade é que fomos precisamente nós, os portugueses, que em tempos desbravámos território indígena e deserto pelos quatro cantos do mundo, e se assim não tivesse sido, esses sítios que agora são países, nações, nunca se teriam desenvolvido tão depressa.
Há quem diga até que perdemos demasiado tempo nas descobertas, e que por isso enquanto outros países se desenvolviam, nós ficámos um bocado parados no tempo e que isso ainda hoje se reflecte no estado em que está o nosso país.
Sou de opinião contrária a essa linha de pensamento, o nosso país está como está pelos sucessivos (des)governos que tem tido ao longo da história, e porque não havia educação suficiente da população para perceber isso. Aos poucos voltaremos a erguer-nos das cinzas e a ser de novo uma grande nação! Mais de meio mundo já foi nosso, não é brincadeira!

Os descobridores levaram com eles cultura e conhecimento, trouxeram de volta outras culturas e materiais exóticos de locais que naquele tempo eram considerados impossíveis de alcançar. O mundo mudou para sempre as suas fronteiras e configuração graças aos portugueses. Nasceram assim inúmeros países novos, os primeiros cidadãos do mundo que deixou entretanto de ser plano, como se acreditava ser naquele tempo. E mais houvesse para explorar, que certamente os portugueses teriam lá ido!
Descobertas:
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1434 – Cabo Bojador
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1471 – Equador
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1488 – Cabo da Boa Esperança
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1498 – Índia
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1500 – Brasil
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1513 – China
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1522 – Austrália
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1542 – Califórnia
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1543 – Japão
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1550 – Nova Zelândia
É de lamentar que as gerações de (des)governantes que nasceram após estes verdadeiros heróis não tenham sabido aproveitar o que eles conquistaram. Por isso da próxima vez que achares que és demasiado pequeno(a) para fazer a diferença, lembra-te, um país minúsculo já foi “dono” de quase 70% do mundo!
Nota do autor do blog: Este texto foi retirado do Boletim do OLP (Observatório da Língua Portuguesa)
Fiquem bem
António Esperança Pereira
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