quarta-feira, janeiro 17, 2018

Ainda nós nos queixamos...

Nosso comentário:

Ainda nós nos queixamos do inverno português, com uns míseros 10 graus positivos, 7, 5, 0, e poucas vezes menos que isto.
Imaginam o que serão 67-70 graus negativos? pois... eu também não.
Nasci numa terra bem fria, ao nível das temperaturas baixas de Portugal, tremia de frio quando era garoto, com luvas, boné de orelhas, samarra, camisolas grossas, etc. 
Era assim na Guarda, Pinhel, Almeida (Beira Alta) 
Pois bem, mesmo assim, com antecedentes bem gélidos das terras altas de Portugal, nem imagino estes 67 graus negativos da Rússia. É caso para se dizer uma daquelas asneiras bem grossas, não é mesmo?
Escolhi esta notícia sobre o frio na Rússia, que partilho, exatamente para que nós, portugueses, nos habituemos definitivamente a gostar de algumas (e não são poucas) coisas boas que temos.
Aos nossos amigos russos desejo pelo menos que as temperaturas baixas os não fustiguem tanto.
Fiquem bem,
António Esperança Pereira 




Yakutia, na Rússia atingiu uns impressionantes – 67º C. Sem aulas, as crianças e os jovens da região correram às redes sociais onde publicaram fotografias a provar o frio que se faz sentir. Nas imagens podem ver-se pessoas com as pestanas congeladas e termómetros que partiram com as temperaturas gélidas.
Na região, situada a cerca de 5.300 km de Moscovo e onde vive um milhão de pessoas, os estudantes costumam ir à escola mesmo quando a temperatura chega a - 40º C. Mas esta quarta-feira as aulas foram canceladas e a polícia pediu aos pais para que os ficassem filhos em casa.
Na vila de Oymyakon, um dos lugares habitados mais frios do planeta, a TV estatal russa mostrou um termómetro que deixou de funcionar, porque só conseguia medir a temperatura até os 50 graus negativos. De referir que em 2013, Oymyakon registrou um recorde histórico de - 71º C.
No fim de semana, dois homens morreram congelados quando tentaram ir a pé até uma quinta depois de o carro onde seguiam se ter avariado.
Todavia, a assessoria de imprensa do governo de Yakutia já adiantou que todas as casas e estabelecimentos da região tem aquecimento central em funcionamento e acesso a geradores de energia para casos de emergência.

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