quarta-feira, dezembro 28, 2016

Língua portuguesa, a ONU e Guterres


Nosso comentário:

Independentemente dos protagonistas destas andanças em prol da Língua Portuguesa, sou daqueles que valorizam sobremaneira a expansão que a mesma tem tido.
Quando nasci, aprendi a falar português, a entender-me com os pais, avós, amigos, professores, todos os demais, nessa língua que se falava na minha terra.
Prezo muito isso.
Então quando leio estas notícias que nos dizem da grandeza dessa Língua, da sua expansão e importância para o mundo, sinto mesmo um não sei quê que me ajuda a "pertencer". A ser parte dos que a falam.
Como que essa Língua Portuguesa saísse, tal como eu, de uma terra pequena, sem saber bem por onde andava neste mundo, para depois descobrir novos horizontes, um mundo sem fim de gente e de distância...
Depois escrita, falada, aperfeiçoada, cresceu, correu mundo, para encantar e servir cada vez mais gente, gente que se conta por milhões e mais milhões, espalhados por todos os cantos do mundo.
Aqui para nós, que ninguém nos ouve, consta-me até que está já entre as 5 Línguas mais faladas do planeta!

Continuação de Festas Felizes,

António Esperança Pereira


Da Agência Lusa

O embaixador do Brasil junto à  Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão, disse hoje (28), em Lisboa, que para o português ser uma das línguas oficiais dos fóruns internacionais serão necessários dinheiro e vontade política dos países do bloco lusófono. As informações são da Agência Lusa.
É preciso vontade política e dinheiro dos países lusófonos para afirmar formalmente a língua portuguesa nos fóruns internacionais. “É problema político, porque uma decisão política, com frequência, faz nascer dinheiro”, disse à Lusa o diplomata, que está no cargo há cerca de quatro meses. Segundo ele, o dinheiro é importante “para realizar o pagamento de tradutores e de outros elementos necessários para ser uma língua oficial da ONU”, por exemplo.
Atualmente, a Organização das Nações Unidas tem seis línguas oficiais: o castelhano, o inglês, o mandarim, o russo, o francês e o árabe. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, comentou que “o fato do novo secretário-geral da ONU (o ex-primeiro ministro português António Guterres) ser um lusófono é, sem dúvida, uma oportunidade extraordinária para a CPLP e para a língua portuguesa”.
Sousa lembrou na XI Cimeira da CPLP, realizada em novembro, em Brasília, foi aprovada uma proposta para que o português seja uma língua oficial nas Nações Unidas. Ele disse que a proposta foi feita pelo presidente do Brasil, Michel Temer, e não constou da declaração final da cimeira, mas foi aprovada por aclamação.

Saiba Mais

O próprio António Guterres afirmou, durante a cimeira de Brasília, que gostaria de ver o português tornar-se uma das línguas oficiais da ONU, mas frisou que isso depende “de decisões da Assembleia-Geral” da entidade. E uma vez mais digo: ainda não sou secretário-geral", acrescentou.

Expansão cultural

Sobre a expansão do português, o embaixador Mello Mourão disse que a divulgação da língua não se faz apenas por vontade dos governos e que “o fortalecimento cultural das expressões em língua portuguesa são também um elemento fundamental para a sua disseminação, nomeadamente na atuação do Instituto Camões (que promove a cooperação e o estudo do português), dos Centros de Estudos Brasileiros e leitorados espalhados pelo mundo.
“Para expandir a língua não basta haver uma motivação econômica, porque esta oscila a bel-prazer do mercado, tem de haver uma motivação cultural, porque esta permanece”, avaliou o embaixador.
Sobre o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Mello Mourão disse que “é um instituto internacional de língua relativamente novo se comparado a outros organismos, como a Alliance Française (França), o Instituto Goëthe (Alemanha) ou o British Council (Reino Unido)”.
Entretanto, segundo o diplomata, o IILP “está solidamente estabelecido como o instituto encarregado da promoção da língua portuguesa ". O instituto, segundo Mello Mourão, começou a tratar de "um tema importante, que é a realização de um vocabulário ortográfico comum (VOC), que dá uma estrutura única à língua” de origem lusitana.
“A cultura é uma forma de estimular as relações comerciais, porque a cultura atrai e a medida de que as pessoas são atraídas pela cultura, elas ficam a conhecer todos os aspectos, a realidade daquele país em que estão interessadas”, acrescentou o embaixador brasileiro.

Edição: Augusto Queiroz

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