domingo, janeiro 31, 2016

Invisível durante um mês...




Prof. da Universidade - Varredor durante um mês...

                                          Uma lição!

Um psicólogo fingiu ser varredor durante 1 mês e viveu como um ser invisível.

O psicólogo social FB da Costa vestiu a farda de varredor durante 1 mês e varreu as ruas da Universidade de São Paulo, onde é professor e investigador, para concluir a sua
tese de mestrado sobre 'invisibilidade pública'.

Ele procurou mostrar com a sua investigação a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma perceção humana totalmente condicionada pela divisão social do trabalho, onde se valoriza somente a função social e não a pessoa em si. Quem não está bem posicionado sob esse critério, torna-se uma mera sombra social.


Constatou que, aos olhos da sociedade, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome'...


Trabalhava apenas meio dia como varredor, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas, mas garante que teve a maior lição de sua vida: "Descobri que um simples BOM DIA, que nunca recebi como varredor, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência”, explica o investigador. Diz que sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. “Os meus colegas professores que me abraçavam diariamente nos corredores da Universidade passavam por mim e não me reconheciam por causa da farda que eu usava.”- O que sentiu, trabalhando como varredor?
- Uma profunda angústia. Uma vez, um dos varredores convidou-me para almoçar no refeitório central. Entrei no Instituto de Psicologia para levantar dinheiro, passei pelo piso térreo, subi as escadas, percorri todo o segundo andar, passei pela biblioteca e pelo centro académico, onde estava muita gente conhecida. Fiz todo esse percurso e ninguém EM ABSOLUTO ME RECONHECEU. Fui inundado de uma indescritível tristeza.

-
E depois de um mês a trabalhar como varredor? Isso mudou?
Fui-me habituando a ser ignorado. Quando via um colega professor a aproximar-se de mim, eu até parava de varrer, na esperança de ser reconhecido, mas nem um sequer olhou para mim.- E quando voltou para casa, para o seu mundo real, o que mudou?
Mudei substancialmente a minha forma de pensar. A partir do momento em que se experimenta essa condição social, não se esquece nunca mais. Esta experiência mudou a minha vida, curou a minha doença burguesa, transformou a minha mente. A partir desse dia, nunca mais deixei de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe, que é importante, que tem valor.


Aprendi verdadeiramente, com esta experiência, o valor da dignidade.

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira




quinta-feira, janeiro 28, 2016

Novidades da Antígona, confira!


Para: António


A NEBULOSA

 

pier paolo pasolini
 


TRADUÇÃO Manuela Gomes
INTRODUÇÃO Alberto Piccinini
 

A Nebulosa (1959) impôs a Pasolini «vinte dias atrozes fechado num hotelzito a trabalhar como um cão». Guião literário escrito em 1959, irreconhecível no filme Milano nera (1961), e que se lê como um romance negro, apenas em 1995 foi resgatado ao esquecimento. Texto febril e colérico, A Nebulosa mergulha na periferia de uma Milão envolta em névoa, com «fieiras de luzes e de prédios envidraçados», onde um grupo de teddy boys, numa estonteante noite de fim de ano, afoga na mais extremada violência as suas frustrações. Nesta ronda frenética com contornos de Laranja Mecânica, em que só néons de bares pontuam a longa noite sem estrelas da juventude tentada pelo abismo, estão na mira de Pasolini a perversão moral engendrada pela sociedade afluente e o seu desprezo por tudo. A mesma perversão moral que, suspeita-se, terá selado o destino trágico de Pasolini.

Pier Paolo Pasolini (1922-1975) é um dos maiores intelectuais italianos do século XX. Cineasta consumado, a sua carreira reparte-se entre a escrita literária, o guionismo e o jornalismo. Nos anos 50, embrenhou-se no submundo de Roma, vindo a retirar dos pobres subúrbios proletários a matéria dos seus primeiros romances, Vadios (1955) e Uma Vida Violenta (1959), pelos quais dá corpo a corrosivas críticas sociais. Na década de 60, assinou o seu primeiro filme, Accattone (1961), somando desde então uma película por ano, entre as quais Mamma Roma (1962), Teorema (1968) e Decameron (1971). Nos anos 70, como periodista do Corriere della Sera, suscita controvérsia pelas suas ideias sobre o ateísmo, a homossexualidade e o fascismo. Acérrimo crítico da burguesia italiana em ascensão no pós-guerra e da sociedade consumista, revelou-se em todo o seu esplendor como figura maior que previu e denunciou os males da sociedade contemporânea. Foi assassinado em Ostia, nos arredores de Roma, em Novembro de 1975.
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terça-feira, janeiro 26, 2016

Habemus Presidente e agora?


Ouve-se dizer por aí que as eleições a Presidente da República não tiveram qualidade.
Creio que quem diz isso se refere não só aos candidatos em si mas igualmente às campanhas por eles atamancadas.
Ora bem, em tempo de crise, não podemos querer "sol na eira e chuva no nabal", tal como diz o ditado popular.
Logo a qualidade pode faltar, a motivação também.
Acho que os candidatos nem eram bons nem eram maus, eram os que havia. 
Ponto final.
As candidaturas e o que cada uma delas continha para esclarecer o povo português foi o que se viu  e não o que se queria ver. 
Ponto final.
Podemos ficar a praguejar (se calhar com toda a razão) que o vencedor, Marcelo Rebelo de Sousa, não disse nada em campanha, pelo que os portugueses nada sabem sobre o que vai fazer quando assumir a Presidência.
Até se pode acrescentar que o agora eleito Presidente foi "fabricado" anos a fio pelas televisões, o que lhe deu um enorme avanço sobre todos os outros concorrentes.
Podemos igualmente alvitrar que se calhar um outro candidato menos votado traria mais novidade e uma melhor imagem e projeção aquando sentado no Palácio de Belém.
Podemos falar ainda de pequenas candidaturas mais ou menos chochas que apenas tiveram por finalidade dar-nos a conhecer uns portugueses menos conhecidos à pala desta oportunidade.
Afinal pode-se sempre dizer muita coisa.
Mas o que é, é o que é, o que está feito está feito.
O povo votou e, apesar de cerca de metade do eleitorado se ter abstido de o fazer, o que é lamentável, escolheu o candidato que achou ser o melhor dos candidatos em presença, ou, se quiserem, o menos mau.
Pessoalmente não tenho nada a obstar às escolhas populares, antes pelo contrário. O sufrágio universal e direto através do voto foi uma enorme conquista dos países civilizados, pelo que o meu respeito por uma tal conquista nem se questiona.
Os candidatos foram aqueles que tivémos, o resultado das eleições foi o que foi, pelo que, "gregos e troianos", "uns e os outros", "os contentes e os menos contentes" terão que aceitar a realidade ditada nas urnas para um ciclo de cinco anos.


Fiquem bem, 

António Esperança Pereira

sábado, janeiro 23, 2016

Véspera de eleições em bicicleta...


Nosso comentário:


Dia de alguns quilómetros de bicicleta em boa companhia, já que de há uns tempos a esta parte não havia nesta cidade um dia tão primaveril num inverno que tem sido rigoroso.
A foto apresentada é de hoje, em terrenos da Cidade Universitária de Lisboa, e dá conta de um compasso de espera na nossa marcha em bicicleta a fim de que os atletas em número incalculável passassem.
É sempre bonito ver a população comungar estas boas práticas ao ar livre, misturando atletismo amador e profissional.
Parece-me a mim que se vivem, com as mudanças atualmente ocorridas na governação, manifestações de maior alegria e esperança nas populações.
A política de austeridade aplicada em dose forte nos anos anteriores, destruíra a harmonia do tecido social, colocando uns contra os outros. Velhos contra novos, ricos contra pobres, empregados contra desempregados, atividades privadas contra atividades públicas, e assim por diante. Uma política de direita dizimadora, sem qualquer sentido de Estado e sem cuidar dos interesses do povo português.
Não sabemos ainda o que irá acontecer a partir de agora, abriram-se brechas e feridas profundas neste país, e são mais que muitas as inseguranças e perigos que o mundo atualmente conhece.
Todavia, parece-nos que uma melhor harmonia, um clima de mais esperança e solidariedade, políticas mais viradas para as pessoas, favorecerão a retoma da confiança que o país precisa para enfrentar os embates do futuro.
Desejo muito que tais políticas "amigas das pessoas" possam ser a bandeira das civilizações mais evoluídas, nas quais Portugal se deve incluir.

PS. Amanhã, dia 24 de Janeiro/2016 é dia de eleições a fim de se eleger o novo Presidente da República. Lá estarei para votar. Não vou de bicicleta já que a secção de voto é muito perto de casa...

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


quinta-feira, janeiro 21, 2016

Novidades, vale a pena ler...


Breve nota do autor do blog:

Recebo por e-mail a promoção de variadíssimas coisas.
Evidente que não tenho por mister ser divulgador seja do que for. Nem a intenção deste blog é essa, pois trata-se de um blog pessoal e não mais que isso.
Porém, tratando-se de livros, de bons livros (há que dizê-lo) e conhecendo eu a qualidade sempre patente das publicações desta Editora, não resisto a divulgar as suas últimas novidades.
O estimado leitor pode abaixo, através da simples leitura da sinopse de cada obra, aquilatar-se da importância dos temas abordados.
Vale mesmo a pena ler!

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


ANTÍGONA | Novidades 2016

Para: António

NOVIDADES | 2016

A Nebulosa

PIER PAOLO PASOLINI

(GUIÃO)

 

tradução Manuela Gomes 
Janeiro


A Nebulosa (1959) impôs a Pasolini «vinte dias atrozes fechado num hotelzito a trabalhar como um cão». Guião literário escrito em 1959, irreconhecível no filme Milano nera (1961), e que se lê como um romance negro, apenas em 1995 foi resgatado ao esquecimento. Texto febril e colérico, A Nebulosa mergulha na periferia de uma Milão envolta em névoa, com «fieiras de luzes e de prédios envidraçados», onde um grupo de teddy boys, numa estonteante noite de fim de ano, afoga na mais extremada violência as suas frustrações. Nesta ronda frenética com contornos de Laranja Mecânica, em que só néons de bares pontuam a longa noite sem estrelas da juventude tentada pelo abismo, estão na mira de Pasolini a perversão moral engendrada pela sociedade afluente e o seu desprezo por tudo.

O Palácio do Riso

GERMÁN MARÍN

(ROMANCE)

 

prefácio Roberto Merino
posfácio Júlio Henriques
tradução Helena Pitta
Abril


Romance de rara perfeição, O Palácio do Riso (1995) recria, entre passado e presente, a história da Villa Grimaldi, um dos maiores centros de tortura durante a ditadura de Pinochet, também apodado jocosamente de Palácio do Riso pelos agentes da polícia política. Quando um narrador, nunca nomeado, revisita o edifício, o passado feliz da casa funde-se com um legado de barbárie e com as vivências de quem enfrenta o horror de olhos bem abertos. História de decadência de um país, é uma viagem ao coração de um trauma pela mão experiente de um autor que sempre condenou abertamente a ocultação colectiva de infâmias.

Germán Marín (n. 1935, Santiago do Chile) é autor de um conjunto de obras de grande força e com carácter reconhecidamente polémico. Figura maior das letras chilenas, move-se pela literatura como pela vida: de forma franca e frontal. Passou a adolescência em Buenos Aires e, nos anos 60, regressou ao Chile, onde colaborou activamente com a Quimantú, a editora impulsionada por Allende. O golpe militar de Pinochet obrigou-o a exilar-se no México. Vive no Chile desde 1992 e publicou Fuegos artificiales e Círculo Vicioso, entre outras obras. 

Conta-me Uma Adivinha 

 TILLIE OLSEN

(CONTOS)

 

tradução Manuela Gomes
posfácio Diana V. Almeida 

Maio


Conta-me Uma Adivinha (1961) reúne quatro dos melhores contos de Tillie Olsen, revelando a voz de uma América que tivera pouca expressão até então: «Eis-me aqui, a passar a ferro» dá voz a uma mãe preocupada, que realiza tarefas domésticas; «Ei marinheiro, que navio?» relata o progressivo isolamento de um homem embarcado, cada vez mais perdido no álcool; «Ó Sim», sobre o racismo imbrincado na sociedade negra; e o conto que dá nome à colectânea: «Conta-me Uma Adivinha», que acompanha o declínio físico de uma matriarca.

Tillie Olsen (1912-2007), activista e prestigiada escritora americana, ganhou notoriedade na década de 1930, tendo publicado textos na New Republic e na Partisan Review. Espírito rebelde, denunciou na sua obra a dureza das condições de vida das classes obreiras, celebrando em simultâneo, a esperança na mudança. Sempre cultivou a escrita literária num quotidiano exigente e atribulado, e o activismo político dos primeiros anos nunca esmoreceu.  

A Armadilha Daech
O Estado Islâmico ou o Retorno da História

 PIERRE-JEAN LUIZARD

(ENSAIO)

 

tradução Pedro Carvalho e Guerra  

Março


O historiador Pierre-Jean Luizard reconstitui neste livro a dinâmica do Daech, restituindo-a sobretudo ao seu contexto. Recuando ao período colonial e à presença otomana, A Armadilha Daech traça um amplo quadro geo-histórico e é uma lúcida análise dos efeitos duradouros provocados pela emergência do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Investigador no CNRS, Pierre-Jean Luizard é historiador e especialista no Médio Oriente.

Entrevista do autor a Les Inrocks.

O Universo Concentracionário

 DAVID ROUSSET

(ENSAIO)

 

tradução, introdução e glossário
 
João Tiago Proença  

Fevereiro


Os homens normais não sabem que tudo é possível.

David Rousset foi um dos primeiros deportados a descrever os mecanismos e a lógica dos campos de concentração, que o nazismo levou ao paroxismo do horror. Escrito em Agosto de 1945 e inédito em Portugal, O Universo Concentracionário revela o sistema que neles operava, pondo a nu as suas molas psicológicas e as hierarquias que neles se estabeleciam. Este texto de Rousset, filósofo de formação, é amplamente citado por Hannah Arendt n’ As Origens do Totalitarismo.

Kallocaína

KARIN BOYE

(ROMANCE)

 

tradução do sueco João Reis 

Março


Kallocaína (1940) é um romance distópico inspirado pelo apogeu do nacional-socialismo na Alemanha, na veia de 1984, de George Orwell e de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. Num futuro desumanizado e totalitário, um estado militar controla a sociedade, que se vergou à sua vontade, na ânsia da segurança prometida. Quando o cientista Leo Kall inventa um soro da verdade, o Estado não se coíbe de querer extorquir todos os segredos e pensamentos dos seus cidadãos. Um romance opressivo que concebe a ditadura como algo inerente à consciência individual e que se revela clarividente no que toca ao uso de drogas como elemento de controlo de massas.

Karin Boye (1900-1941) é um dos vultos mais destacados da literatura sueca do século xx. Membro do movimento cultural Clarté, viajou pela Europa e conheceu a União Soviética de Estaline e a Alemanha nazi de Hitler, situação que influenciaria claramente a escrita de Kallocaína. Suicidou-se em Abril de 1941.

Oreo

FRAN ROSS

(ROMANCE)

 

tradução Paulo Faria
Abril


Oreo: Alguém que é preto por fora e branco por dentro.

Uma história plausível. — Flaubert
Burp! — Wittgenstein
 
O romance satírico Oreo (1974), «demasiado avançado para o seu tempo», segundo a crítica, é uma pérola injustamente esquecida e redescoberta em 2015 pelo público americano. Oreo, a personagem principal, filha de mãe negra, parte em busca do pai judeu na Grande Maçã, convertendo-se num Teseu moderno com laivos feministas. A insólita linguagem, a corrosiva crítica social e o humor picaresco fazem de Oreo uma obra surpreendente.  

Fran Ross (1935-1985) nasceu em Filadélfia e passou grande parte da sua vida em Nova Iorque. Colaborou com o Saturday Evening Post e diversos periódicos e editoras. Escreveu para Richard Pryor, o humorista afro-americano mais célebre dos anos 70.

OREO no New York Times, na New Yorker e na Literary Review. 

Cartas a Um Jovem Poeta

RAINER MARIA RILKE

 (edição bilingue)

 

tradução e posfácio José Miranda Justo 
Fevereiro


Edição bilingue, posfaciada por José Miranda Justo, das dez epístolas trocadas ao longo de cinco anos entre Rilke e Franz Xaver Kappus, jovem que procurava dar os primeiros passos no domínio da escrita poética. Um compêndio vital sobre a conduta e o ofício do poeta e a arte da escrita.  

Viagem aos Confins da Cidade 

 LEONARDO LIPPOLIS

(ENSAIO)

 

tradução Margarida Periquito 

Fevereiro

 
Viagem aos Confins da Cidade é uma indagação sobre a crise da metrópole e sobre o imaginário de uma época que, nas transformações das suas cidades, lê o seu inexorável declínio. Uma reflexão sobre o destino das cidades contemporâneas, quer idealizadas por filósofos e urbanistas, quer por romancistas e cineastas.  
 
Leonardo Lippolis (Génova, 1974), professor, estuda as interligações entre arte, arquitectura, cidade e política, de uma perspectiva neo-situacionista. Entre as suas obras contam-se Urbanismo unitário (2002) e La nuova Babilonia (2007).

Uma Apologia do Ócio / A Conversa e os Conversadores 

ROBERT LOUIS STEVENSON

 (ENSAIOS)

 

tradução Rogério Casanova 
Março


Uma Apologia do Ócio (1877) apresenta, precisamente, o ócio como uma crítica tomada de posição, à disposição de todos. Como arte de viver com benefícios comprovados, em busca do «palpitante calor da vida», assim se desmonta um quotidiano acinzentado pelas obrigações laborais. Dois textos de Robert Louis Stevenson que nos convencem de que o ócio e a conversa merecem figurar como artes maiores, a cultivar, na vida do homem. 

A Vida sem Princípios 

HENRY DAVID THOREAU

 (ENSAIO)

 

tradução Luís Leitão 
Abril


N’A Vida sem Príncípios (1863), Henry David Thoreau desenvolve o seu pensamento sedicioso, demonstrando que as necessidades materiais e as contingências diárias são um entrave ao crescimento espiritual e alertando-nos para as armadilhas mundanas em que facilmente nos enredamos. Ensaio-programa de vida, nele se exalta o individualismo e a comunhão com a natureza, advogando a rejeição da sociedade.


Maçãs Silvestres e Cores de Outono

(ENSAIOS)

 

tradução Luís Leitão 
Maio 


A par dos seus textos políticos mais interventivos, Thoreau celebrizou-se pela nature writing, textos telúricos em que a natureza, a sua nobreza e sagacidade dão azo a reflexões e inevitáveis comparações com a vida humana. A colectânea reúne Maçãs Silvestres (1862), um dos últimos textos do autor, e Cores de Outono, matéria para uma genuína apologia dos sentidos e para fugazes, mas intensas, experiências vivificantes.

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segunda-feira, janeiro 18, 2016

Uma boa notícia, um tempo novo!


Nosso comentário:

Em maré de boas notícias, não se pode perder pitada. Oxalá continuemos a emendar erros crassos anteriormente cometidos. Aconselha-se todavia a palavra "sustentabilidade" em tudo o que de positivo se está a implementar.
Tenho a impressão de que o caminho é este porque em boa verdade se diga: dinheiro há, tem é que ser melhor aplicado e distribuído.
Se houver inteligência, objetivos, visão, querer, estudo, Portugal há-de descobrir caminhos não só para si, mas também para conviver com os outros tal como é, um país com dignidade, com presente e passado, com futuro, com gente de valia,  não como querem que ele seja: uma espécie de região subalterna esquecida, obediente, sem valia, sem direito a fazer-se ouvir, sem poder mostrar pergaminhos valorosos e seus que lhe ficam tão bem..
Massa cinzenta não falta, uma juventude altamente qualificada, pelo que, se se ampliar o otimismo na população, com as medidas certas, vamos conseguir estar entre os maiores.
Oxalá as próximas eleições presidenciais sejam mais um marco no sentido de um novo rumo, de um novo paradigma, de um triunfo das áreas chave do progresso civilizacional, de um tempo novo.

PS. Deixo abaixo a boa notícia...

Fiquem bem, 

António Esperança Pereira


baixar 6% a 13%

13/1/2016, 

A contribuição audiovisual (CAV) destinada a pagar o serviço público garantido pela RTP pode passar para os serviços de televisão pagos. 
A factura de electricidade pode baixar entre 6% a 13%.

O programa do governo prevê retirar a contribuição audiovisual (CAV), uma taxa que reverte para o financiamento da RTP, da factura da eletricidade. 
A concretizar-se este compromisso, a factura mensal pode baixar 6% a 13%, de acordo com números avançados esta quarta-feira pelo presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
O alívio na conta final do mês pode ascender aos 13% na tarifa social, aplicada a clientes economicamente vulneráveis, afirmou Vítor Santos aos deputados da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas.
A descida de 6% foi calculada para uma factura mensal de electricidade de 47,6 euros. Já em relação aos clientes economicamente vulneráveis, com uma factura média de 21,5 euros, a medida do programa do Governo significaria uma redução de 13%.
A contribuição para o audiovisual é, actualmente, de 2,65 euros por mês, a que se soma o IVA à taxa mínima de 6%, totalizando 2,81 euros. 
A cobrança na factura da electricidade abrange particulares, mesmo sem televisão, e empresas.
O governo prevê que a CAV passe a ser cobrada nas facturas das telecomunicações, designadamente da televisão por cabo, mas ainda não há mais detalhes sobre esta matéria. 
A taxa da RTP é responsável por uma receita anual da ordem dos 160 milhões de euros.

sábado, janeiro 16, 2016

Segundo estudos recentes...


Nosso comentário

Vamos animar que, apesar de tudo, é fim de semana. 
Infelizmente nem sempre as coisas correm como a gente quer, em vários planos da vida, pelo que algum "humor" cai sempre bem.
Não é que resolva alguma coisa, em particular situações mais bicudas, mas lá que o humor ajuda mais que muito a levantar o moral, lá isso ajuda.
Partilho um trocadilho que me foi enviado via e-mail no qual mais uma vez se prova que a língua portuguesa é muito rica, também muito matreira.
Façam o favor de ler e...
Tenham um bom fim de semana!

António Esperança Pereira



Segundo estudos recentes...
 


em pé, fortalece a coluna;
de cabeça baixa, estimula a circulação do sangue;
de barriga para cima é mais prazeroso;
sozinho, é estimulante, mas egoísta;

Em grupo, pode até ser divertido;
no banho, pode ser arriscado;

No automóvel, é muito perigoso...
com frequência, desenvolve a imaginação;
entre duas pessoas, enriquece o conhecimento;
de joelhos, o resultado pode ser doloroso...
sobre a mesa ou no escritório,
antes de comer ou depois da sobremesa,
sobre a cama ou na rede,
nus ou vestidos,
sobre o sofá ou no tapete,
com música ou em silêncio,
entre lençóis ou no "closet":

Sempre é um acto de amor e de enriquecimento.

Não importa a idade, nem a raça, nem a crença, nem o sexo,
nem a posição socioeconómica...


...Ler é sempre um prazer!!!...


DEFINITIVAMENTE, LER LEVA A DESFRUTAR DA IMAGINAÇÃO...

E VOCÊ ACABOU DE EXPERIMENTAR ESSE FACTO... 
​DEIXE-SE DE IDEIAS MALICIOSAS E

​​
VÁ PROCURAR UM LIVRO!



Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...