Sinto dentro um amor arrebatador
que não tem correspondência no exterior
vivências passadas
experiências
entalam um aqui e agora consolado
fico entre o dentro e o fora
quando olho para ti
dizem-mo os olhos quando olham
a renúncia quando avanço
a escolha fracassada
sempre a dificuldade
túnel abismo do cimo da ponte
uma vida entre dois caminhos
vou ou fico?
arrisco ou desisto?
a ti que me olhas perplexa
nestes passos inseguros
lentos
como quem tem rotos os sapatos
e sente as agruras do chão
pelos buracos
eu digo
não julgues tal secura de conduta
que me tortura
e se puderes
com tanto peso que transporto
dá-me a tua mão um pouco de água
alivia esta dor com teu abraço
porque posso parecer morto
nos passos pesados de cansaço
no olhar seco de confiança
quando olho para ti
mas eu te digo flor exterior
encantamento
que bem cá dentro
eu ainda não morri
domingo, novembro 04, 2007
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