quarta-feira, julho 24, 2024

Médicos iniciam hoje greve geral de dois dias

 

ESTELA SILVA/LUSA

Lisboa, 22 jul 2024 (Lusa) – A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) inicia hoje uma greve geral de dois dias, bem como uma paralisação ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de agosto, acusando a tutela de “intransigência e inflexibilidade”.

“A Fnam não teve outra alternativa. Isto é uma luta na defesa dos doentes e também da nossa profissão, face à intransigência e inflexibilidade por parte do Ministério da Saúde”, disse à agência Lusa a presidente da força sindical, Joana Bordalo e Sá.

De acordo com a dirigente, o Ministério da Saúde não quis acautelar a “questão das grelhas salariais”.

“O Ministério da Saúde (…) atirou isso para 2025 quando nós entendemos que, a par com os temas que eles queriam discutir, tínhamos de iniciar urgentemente a revisão das grelhas salariais”, salientou, indicando que “não foi possível um bom acordo para os médicos estarem no Serviço Nacional de Saúde até à data”.

“Entendíamos que a discussão tinha de se iniciar o quanto antes para estar resolvida até ao fim de setembro para podermos inscrever isto no Orçamento do Estado, mas não foi aceite pelo Ministério da Saúde de todo. E nós entendemos que os temas que eles queriam negociar, apesar de nós termos aceitado, não carecem de estarmos meses e meses – mais de meio ano – a discutir”, sustentou.

Entre as reivindicações da Fnam consta a reposição do período normal de trabalho semanal de 35 horas e a atualização da grelha salarial, a integração dos médicos internos na categoria de ingresso na carreira médica e a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e de cinco dias suplementares de férias se gozadas fora da época alta.


Fiquem bem,

António Esperança Pereira

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segunda-feira, julho 15, 2024

Aeroportos nacionais com mais 5% de passageiros até maio




Lisboa, 15 jul 2024 (Lusa) – O número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 5,1% nos primeiros cinco meses do ano, para 26,2 milhões, metade dos quais no aeroporto de Lisboa, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados. De acordo com as estatísticas rápidas do transporte aéreo, o aeroporto de Lisboa movimentou 13,6 milhões de passageiros até maio, o que corresponde a 52% do total e a um crescimento de 5,6% face ao mesmo período do ano passado. 

Já o aeroporto do Porto concentrou 22,8% do total de passageiros movimentados (cerca de 6 milhões; +5,6%), enquanto o de Faro registou um crescimento de 2,6% no movimento de passageiros, totalizando 3,2 milhões.

O Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos, tendo registado crescimentos no número de passageiros desembarcados (+2,4%) e embarcados (+2,8%) face ao mesmo período de 2023.

No sentido contrário, França registou decréscimos no número de passageiros desembarcados (-2,1%) e embarcados (-2,4%) e ocupou a segunda posição, seguindo-se Espanha, Alemanha e Itália.

Naquele período, registou-se um crescimento de 13,1% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais (-0,6% em 2023), sendo que o movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 77,1% do total, atingindo 78.600 toneladas (+16,7% face ao mesmo período de 2023).

No conjunto dos restantes aeroportos, o movimento de carga e correio aumentou 2,5%.

Numa análise apenas ao mês de maio, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 6,5 milhões de passageiros e 21.100 toneladas de carga e correio, correspondendo a crescimentos de 6,3% e 10,8%, respetivamente, face a maio de 2023.

Naquele mês, registou-se o desembarque médio diário de 106.400 passageiros, valor superior em 6,2% ao registado em maio de 2023 (100.200).

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António Esperança Pereira

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sábado, julho 06, 2024

Falta de vitamina B12 causa sintomas incómodos. Conheça alguns

Notícias ao Minuto


Devia consumir alimentos ricos em vitamina B12 com frequência. Porquê? "Desempenha um papel importante na saúde dos nervos e do cérebro e no metabolismo energético", trata-se ainda de algo necessário para "o desenvolvimento dos nervos, a síntese de ADN e a formação de glóbulos vermelhos", explica Samantha Turner, uma dietista, citada no BestLife.

Geralmente, a deficiência de vitamina B12 afeta muitas pessoas,  "especialmente entre adultos mais velhos, vegetarianos e veganos". Quem sofre deste problema relata sintomas muito incómodos especialistas enumeraram cinco exemplos.

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Sinais de que não ingere vitamina B12 suficiente: 

  • Fadiga. "Níveis baixos de B12 podem diminuir a produção de glóbulos vermelhos e dificultar o fornecimento de oxigénio às células do corpo, o que pode causar fadiga", explica Leann Poston, uma médica; 
  • Problemas de fertilidade. "Deficiência de vitamina B12 tem sido associada à infertilidade" porque supostamente a vitamina "melhora o número de óvulos saudáveis e a qualidade dos embriões", diz Qianzhi Jiang, um dietista;
  • Dormência, formigueiro e efeitos neurológicos. "Pode causar alterações na forma como os nervos enviam mensagens por todo o corpo" e quando "a taxa de impulsos nervosos diminui, o seu corpo interpreta isso com dormência e formigueiro", acrescenta Leann Poston. É ainda possível que a deficiência desta vitamina cause alguma "irritabilidade, marcha anormal, olfato prejudicado e ausência de reflexos neurológicos, como a reação de impulso", afirma Qianzhi Jiang; 
  • Dores na boca. Por exemplo, em alguns casos, a deficiência de vitamina B12 pode causar glossite", explica Poston. Isto faz com que a língua tenha "uma aparência lisa e que pode ser dolorosa"; 
  • Cor de pele pálida. Falta desta vitamina pode fazer com que os glóbulos vermelhos fiquem "presos no baço, diminuindo o número de glóbulos vermelhos em circulação. Esta condição, chamada anemia, pode causar uma cor de pele pálida". 

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quarta-feira, julho 03, 2024

Para Le Pen "significa que vale menos do que os outros": primeiro-ministro francês pede a lusodescendentes que votem contra a extrema-direita

 

Gabriel Attal (AP)© CNN Portugal

O primeiro-ministro francês, Gabriel, afirmou esta terça-feira à Lusa que “é muito importante” que os lusodescendentes vão votar na segunda volta das legislativas, salientando que o Reagrupamento Nacional quer “dividir os franceses” segundo a nacionalidade.

Em declarações à Lusa à margem de uma ação de campanha no centro de Paris, Gabriel Attal foi questionado se considera que os portugueses residentes em França devem ir votar nas eleições de domingo.

“Claro, é muito importante que todos os franceses vão votar”, respondeu o chefe do executivo francês.

Gabriel Attal avisou que o Reagrupamento National (RN) “quer dividir os franceses entre eles”.

“Portanto, se é francês com outra nacionalidade - e é o caso para três milhões e 500 mil franceses, porque têm origens e histórias familiares diferentes - para o RN isso significa que vale menos do que os outros”, afirmou, reforçando que “é muito importante que todos os franceses vão votar”.

Já interrogado se acha que o projeto do RN poderia pôr em causa as relações bilaterais entre a França e Portugal, Attal respondeu: “Em todo o caso, nós sabemos que temos um projeto que é profundamente europeu, que luta por uma Europa forte, porque isso também é do interesse dos franceses”.

“Do outro lado, temos um RN que, segundo o que vemos, propõe uma saída progressiva da Europa”, referiu, acusando o partido de querer “parar de pagar a contribuição francesa para o orçamento europeu” e “deixar de respeitar as regras europeias”.

“Isso, claro, teria um impacto muito forte nas nossas relações com os outros países europeus”, avisou.

O Reagrupamento Nacional defende, no seu programa, que os franceses que detenham uma dupla nacionalidade não possam aceder a certos empregos da função pública. Segundo o partido, seriam “muitos poucos casos”, reservados a setores “extremamente sensíveis” do Estado, como a diplomacia, a segurança ou a defesa.

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