quarta-feira, outubro 25, 2023

Israel pede demissão de secretário-geral da ONU

 

©REUTERS - SHANNON STAPLETON

Nunca aconteceu um secretário-geral da ONU em funções ter um Estado membro a apelar à sua demissão: o português António Guterres foi instado por Israel a se demitir do cargo. Em causa a intervenção do antigo primeiro-ministro luso no Conselho de segurança da ONU desta terça-feira. 

A intervenção de António Guterres no Conselho de segurança das Nações Unidas condenava os "ataques terroristas horríveis e sem precedentes" do Hamas em relação a Israel, mas denunciando também supostas "violações claras" do direito humanitário em Gaza, e apelando a um cessar fogo imediato.

O líder da ONU afirmava, porém, que os ataques de 7 de Outubro do Hamas contra Israel não surgiram do nada.

"É também importante reconhecer que os ataques do Hamas não aconteceram do nada. O povo palestiniano tem estado a sofrer 56 anos de uma ocupação asfixiante."

O ministro israelita dos negócios estrangeiros, Eli Cohen, cancelou, de imediato, o encontro previsto com Guterres perguntando em que mundo ele estaria ele a viver.

E isto enquanto o embaixador do Estado hebreu junto da ONU, Gilad Erdan, apelava à demissão imediata de Guterres por este, supostamente, se demonstrar compreensivo para com o terrorismo e os homicídios do Hamas.


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segunda-feira, outubro 23, 2023

Cientistas conseguiram lançar uma luz sobre o que realmente acontece quando puxamos o autoclismo e deixamos a tampa levantada.

 

Porque se deve fechar sempre o tampo da sanita antes de puxar o autoclismo?© Inês M. Borges

Fechar o tampo da sanita antes de puxar o autoclismo é uma prática higiénica que ajuda a manter o ambiente limpo, prevenir a propagação de germes e reduzir o risco de entupimentos, além de contribuir para o uso consciente da água.

Graças ao laser, cientistas conseguiram lançar uma luz sobre o que realmente acontece quando puxamos o autoclismo e deixamos a tampa levantada. Foi possível visualizar as gotículas que escapam durante a descarga com tal rapidez e distância que contaminam o ambiente à volta. A equipa de engenheiros da Universidade do Colorado, em Boulder, EUA, utilizou lasers verdes e câmaras de filmar específicas, conseguindo assim registar em vídeo a projeção de gotículas invisíveis a olho nu, até uma altura de 1,5 m acima sanita.

A presença dessas partículas já era conhecida, mas o vídeo permite visualizar o fenómeno e entender a trajetória das gotículas O estudo, publicado na Scientific Reports, é o primeiro estudo a visualizar diretamente as gotículas e medir a velocidade e a propagação das partículas.

Poucas ações do quotidiano parecem tão triviais quanto puxar o autoclismo após utilizarmos a sanita. Contudo, a simples decisão de fechar o tampo antes de acionar o mecanismo de descarga pode ter um impacto significativo na nossa saúde, na higiene do ambiente e até mesmo no uso responsável dos recursos naturais.

Por trás dessa ação quotidiana, esconde-se um fenómeno invisível aos nossos olhos. Graças à utilização de lasers verdes e câmaras de filmar, cientistas conseguiram trazer à luz o que acontece quando o autoclismo é acionado e a tampa da sanita está levantada: gotículas microscópicas são lançadas no ar durante a descarga, algumas das quais podem atingir surpreendentes alturas de até 1,5 metros acima da sanita.

Algumas razões para fechar a tampa do autoclismo:

Os resultados desse estudo não apenas revelaram a magnitude desse fenómeno, mas também destacaram a relevância de fechar a tampa antes de acionar o autoclismo. Aqui estão algumas razões convincentes para adotar essa prática:

Higiene: ao fazer a descarga sem fechar o tampo, partículas de água e microrganismos presentes no interior da sanita podem ser projetados para o ar, espalhando-se pelo ambiente da casa de banho. Fechar o tampo evita essa dispersão e reduz o risco de contaminação cruzada.

Propagação de germes: as bactérias e vírus presentes nas fezes e na urina podem permanecer suspensos no ar durante algum tempo após a descarga. Se o tampo não estiver fechado, aumenta a probabilidade de contaminação de objetos e superfícies próximas.

Odor: fechar o tampo ajuda a conter o odor desagradável do conteúdo da sanita.

Prevenção de entupimentos: além de evitar que resíduos sejam lançados no ar, a tampa da sanita também atua como uma barreira que ajuda a prevenir que objetos, como escovas de dentes ou itens de higiene pessoal, caiam acidentalmente na sanita e causem entupimentos.

Conservação de água: dependendo do modelo de autoclismo, ao fechar a tampa, pode-se obter uma descarga mais eficiente e economizar água, contribuindo para a preservação dos recursos naturais.

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quarta-feira, outubro 18, 2023

Mau tempo: Proteção civil recomenda que se evitem deslocações desnecessárias (C/ÁUDIO)

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Serviço áudio disponível em www.lusa.pt


Lisboa, 18 out 2023 (Lusa) – A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomendou hoje aos cidadãos que evitem deslocações desnecessárias na quinta-feira devido à previsão de chuva e vento forte, consequência da passagem da depressão Aline pelo continente.

Em conferência de imprensa, o segundo comandante da ANEPC, Miguel Cruz, disse que vão ser enviados ainda hoje SMS de alerta à população para o agravamento do estado do tempo a partir de hoje, mas sobretudo na quinta-feira.

De acordo com Miguel Cruz, o nível de prontidão do dispositivo vai subir de amarelo para laranja a partir das 00:00 de quinta-feira.

A proteção civil alertou que, para hoje, está prevista que a chuva comece no norte e centro e que na quinta-feira se alastre a todo território continental.

A Autoridade pede atenção na circulação rodoviária, que se evitem zonas inundadas e as atividades junto ao mar.

Portugal continental vai ser afetado pela depressão Aline, que transporta uma massa de ar quente, húmida e instável, que vai trazer precipitação forte e rajadas de vento que poderão superar os 100 quilómetros/hora e agitação marítima.

Devido à previsão de chuva e vento fortes, o IPMA emitiu aviso laranja para os 18 distritos do continente.


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domingo, outubro 08, 2023

Aeroporto. Proposta da Comissão Independente é muito "bem-vinda"



O Diretor Executivo da RENA - Associação das Companhias Aéreas em Portugal, António Moura Portugal, considera "muito bem-vinda" a proposta feita pela Comissão Independente para a localização do novo aeroporto, para uma solução transitória até à construção de um novo aeroporto.

No entanto, António Moura Portugal espera que o Estado faça a sua parte e tenha margem no contrato de concessão com a ANA para exigir que o concessionário faça esses investimentos, à semelhança do que já aconteceu noutros países onde se verificou a mesma necessidade.

Sobre a construção de um novo terminal lembra que não é por decreto que uma certa companhia vai para determinado terminal, será necessário que a infraestrutura seja atrativa nomeadamente ao nível do preço.

O responsável da RENA diz que, neste momento, as companhias estão a operar com "a corda no pescoço" dado que qualquer falha operacional obriga a reafectar recursos porque o aeroporto está congestionado e com uma ocupação acima do desejado. Também por isso há companhias que gostariam de voar ou reforçar a sua operação para Lisboa e não o fazem, porque o aeroporto Humberto Delgado não tem capacidade

Relativamente ao novo aeroporto, a RENA não toma posição, ainda assim António Moura Portugal concorda com o CEO da TAP quando recentemente manifestou não ser aceitável ter um aeroporto no centro da cidade.

Já quanto à privatização da TAP, António Moura Portugal considera que é a melhor opção para a companhia num mercado que tem vindo a sofrer um processo de consolidação e onde as companhias de menor dimensão terão muita dificuldade em sobreviver sozinhas.

Nesta entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, o Diretor Executivo da RENA insurgiu-se ainda contra o pagamento da taxa de carbono pelas companhias aéreas em Portugal não só porque as metas da União Europeia à descarbonização podem implicar perda de competitividade, mas sobretudo porque a taxa reverte para o Fundo Ambiental e não é aplicada em nada que realmente ajude o sector ou a uma mudança de comportamentos. António Moura Portugal diz que se trata de "uma taxa turística rebatizada como taxa de carbono, mas que de carbono e ambiental não tem nada só o nome". Espera por isso que esta situação se altere.

Já sobre a proposta da ANA de aumento em quase 18 por cento das taxas no aeroporto de Lisboa em 2024, o diretor executivo da RENA adiantou que a IATA e RENA já entregaram à ANA a sua posição, criticando o aumento. "O que nós contestamos é que são aumentos atrás de aumentos e que não tem a mínima contrapartida com os investimentos naquilo que para nós é relevante que é a infraestrutura". Por isso, a RENA considera o aumento das taxas no aeroporto de Lisboa proposto pela ANA "inadequado e despropositado" levando a que o destino Portugal seja menos competitivo.

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Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...