quinta-feira, dezembro 22, 2022

Primeiro-ministro da Croácia acusa o Presidente do país de ser aliado de Putin

 


Primeiro-ministro da Croácia acusa o Presidente do país de ser aliado de Putin© Johanna Geron


O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, acusou hoje o Presidente do país báltico, Zoran Milanovic, de ser aliado de Vladimir Putin, e criticou a falta de apoio maioritário do Parlamento para aprovar treino militar aos ucranianos.

O social-democrata Zoran Milanovic, que é o comandante supremo das Forças Armadas croatas, rejeitou a participação do seu país na missão da União Europeia (UE) para treinar soldados ucranianos.

"A Ucrânia não é um aliado. Eles tentam criar isso à força. Esta é a União Europeia de hoje. Uma ninharia, zero", realçou na terça-feira o Presidente croata, cujo país faz parte da UE desde 2013 e da NATO desde 2009.

Além disso, qualificou de "mentiroso" o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, por alegadamente "inventar razões" para não permitir que soldados croatas fizessem parte da missão da UE na vizinha Bósnia-Herzegovina.

Já o conservador Andrej Plenkovic, realçou que se o chefe de Estado é contra a assistência militar à Ucrânia, então "está claro que está do lado [do Presidente da Rússia, Vladimir] Putin".

Plenkovic acusou ainda o Presidente de causar enormes danos ao país com o seu comportamento "irresponsável e pouco confiável".

O primeiro-ministro croata critiou ainda o Parlamento por não ter apoiado com a maioria necessária uma missão de treino do Exército croata para soldados ucranianos.

"Isto é uma vergonha. Impediram a Croácia de fazer parte do Ocidente, de estar com os nossos aliados e de ser solidária com a Ucrânia", destacou o chefe de governo em entrevista à rádio pública.

"Esta é uma decisão anormal, que não é de forma alguma do nosso interesse nacional", acrescentou Plenkovic.

Parlamento croata apoiou na passada sexta-feira a missão de treino croata para os militares ucranianos com 97 votos, mas não obteve a necessária maioria de dois terços (101 votos) para aprovar a iniciativa apresentada pelo governo.

O plano do governo previa o envio de 80 oficiais do Exército croata para participar da missão de assistência militar da UE à Ucrânia (EUMAM Ucrânia).

Além disso, o Exército croata tinha previsto treinar uma centena de ucranianos em território croata em setores não bélicos, como saúde, resgate e engenharia.

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