Ministra da Saúde anunciou medidas de curto e de médio prazo. Pagamento de horas extraordinárias vai ter alterações e Governo quer diminuir dependência de tarefeiros, mas admite recurso a privados e ao estrangeiro
A ministra da Saúde anunciou esta quarta-feira a criação de uma comissão de acompanhamento de resposta em urgência de ginecologia, obstetrícia e bloco de partos como forma de tentar dar resposta aos problemas que surgem um pouco por todo o país. Essa comissão deve ajudar a coordenar os serviços e meios existentes em cada hospital e em cada administração regional de saúde.
Marta Temido, em conferência de imprensa ao fim da tarde no Ministério da Saúde, também anunciou que haverá alterações no pagamento de horas extraordinárias nos serviços de urgência, de forma a colmatar as diferenças agora existentes. "O Governo empenhou-se em desenhar num prazo muito curto uma proposta de resolução que pensamos que responde às preocupações das principais estruturas dos profissionais de saúde", disse a ministra, que se escusou a dar pormenores sobre o plano que pretende apresentar esta quinta-feira aos representantes dos médicos.
Assumindo que há um "regime de prestação de serviços que concorre com o próprio Serviço Nacional de Saúde" e que os serviços de urgência dependem sobretudo do recurso a prestadores de serviços, a ministra disse que o plano que vai apresentar "visa responder ao que tem sido suscitado" pelos profissionais de saúde. E que passa, sobretudo, por pagamentos muito diferentes a médicos que prestam os mesmos serviços. Há um "sentimento que, no mesmo serviço de urgência, a dar a mesma resposta, se cruzam pessoas com vínculos distintos e valores/hora muito distintos", disse Marta Temido.
Fiquem bem,
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