Em declarações aos jornalistas à margem do encerramento da final europeia do campeonato do mundo de criação de jogos `Game Jam Plus`, que decorreu no Funchal, Miguel Albuquerque foi questionado sobre a declaração de Montenegro na sexta-feira à noite de que "talvez tivesse uma decisão diferente" da sua.
"Esse é problema dele, não é meu. Eu faço o que eu entender, no meu juízo e na minha consciência. É a opinião dele", respondeu o chefe demissionário do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, e líder dos sociais-democratas madeirenses.
Sobre se tem o apoio de Luís Montenegro, realçou: "Eu não preciso do apoio de Lisboa para nada, o que eu preciso é do apoio do povo madeirense".
Albuquerque demitiu-se depois de ter sido constituído arguido no âmbito de um processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na Madeira, que levou à queda do seu Governo regional, de coligação PSD/CDS-PP, com o apoio parlamentar do PAN.
Esta posição foi transmitida dias depois de os três detidos na investigação judicial sobre suspeitas de corrupção terem sido libertados. O juiz de instrução criminal entendeu que não havia indícios de crime.
Na sexta-feira, no debate com os oito partidos com representação parlamentar, na RTP, no âmbito das eleições legislativas antecipadas de 10 de março, Luís Montenegro foi confrontado com declarações suas a defender que um político que esteja envolvido num caso judicial deve, "por princípio", demitir-se, contrapondo os casos que levaram às demissões do primeiro-ministro, António Costa, e de Miguel Albuquerque.
O líder do PSD defendeu que, "por princípio, não faz sentido" e que se deve avaliar "a situação concreta que possa envolver quem está na atividade política".
Luís Montenegro disse que a intenção de Miguel Albuquerque, com quem disse não ter falado, se recandidatar é uma "opção dele", a qual respeita.
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