domingo, janeiro 29, 2023

Covid-19. Primeira SMS a convocar para vacinação foi enviada há dois anos

 Desde então, foram enviadas mais de 78 milhões de mensagens.

Desde então, foram enviadas mais de 78 milhões de mensagens.
Desde então, foram enviadas mais de 78 milhões de mensagens.© Getty Images

A primeira convocatória para a vacina contra a Covid-19, através de SMS do número 2424, foi enviada há exatamente dois anos, a 29 de janeiro de 2021, recordaram, este domingo, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). Desde então, foram enviadas mais de 78 milhões de mensagens.

“Nestes dois anos, mais de 78 milhões de SMS, exclusivamente de agendamento, foram enviadas para os utentes elegíveis para vacinação em cada fase do processo”, sublinhou o SPMS, num comunicado enviado às redes sociais. 

Tratou-se de “um grande avanço tecnológico” no “período mais crítico da pandemia”. “A funcionalidade de agendamento foi sendo disponibilizada progressivamente às unidades de saúde do país, tornando-se a SMS do número 2424 a forma preferencial de convocatória para a vacinação”, afirmou, acrescentando que o contacto usado é aquele que consta no Registo Nacional de Utentes (RNU) do Serviço Nacional de Saúde.

Ao longo dos últimos dois anos, foram ainda enviadas “outras mensagens relacionadas com o processo de vacinação”, num total de 111 milhões de SMS. 

“A experiência da vacinação mostrou como um sistema simples e democrático, como a SMS, pode ser altamente eficaz na convocatória de utentes. Por esta mesma razão, este sistema foi entretanto alargado à convocatória para outros atos, como rastreios, permitindo uma maior rapidez no contacto com a população”, especificou o comunicado.

Atualmente, quem pretender ser vacinado contra a Covid-19, poderá fazê-lo através do Portal SNS 24, “dando a possibilidade de se escolher o dia e o local mais conveniente”. 

Leia Também: Concurso para médicos de família com mais candidatos admitidos do que vagas

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terça-feira, janeiro 24, 2023

Alemanha quer racionar carregamentos de elétricos



Em causa está a possibilidade de sobrecarga da rede nacional de energia do país que mais carros elétricos tem a circular nas estradas 

As preocupações sobre uma possível sobrecarga da rede eléctrica levaram a Agência Federal da Rede de Energia a propor o racionamento temporário de energia nas horas de mais intensa procura, uma medida que deve abarcar as estações de carregamento de carros eléctricos. 

O Presidente da Agência Federal da Rede de Energia, Klaus Müller, alertou para uma sobrecarga da rede eléctrica na Alemanha devido ao número crescente de estações de carregamento de carros eléctricos privados e de bombas de calor eléctricas.

"Se um grande número de novas bombas de calor e estações de carregamento continuar a ser instalado, então é de temer problemas de sobrecarga e falhas de energia locais na rede de distribuição se não agirmos", disse Müller em declarações ao "Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung". 

De acordo com o jornal, a autoridade de Bona considera que as redes locais de baixa tensão são particularmente propensas às falhas. Aquela agência federal publicou um documento com medidas que visam o racionamento temporário de electricidade para bombas de calor e estações de carregamento de carros eléctricos nos picos da procura. De acordo com o jornal, os planos de racionamento de electricidade deverão entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2024.

No entanto, os aquecedores e carregadores não vão ter de ser completamente desligados do fornecimento de energia nas fases críticas, disse Müller ao "Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung". "Queremos garantir um fornecimento mínimo em todos os momentos". Mesmo com o racionamento de electricidade, as estações de carregamento privadas seriam capazes de retirar electricidade suficiente para carregar a bateria de um carro eléctrico no prazo de três horas para um alcance de 50 quilómetros


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segunda-feira, janeiro 23, 2023

Mais de 20 coisas que jamais deve mandar sanita abaixo

 


Anote e não repita.

Uns entopem, outros poluem. Independentemente disso, a verdade é que pode estar a cometer um enorme erro. Como tal, deve evitar mandá-los sanita abaixo. 

Eis, abaixo, uma lista do portal greenMe. Antes de puxar o autoclismo, pare um segundo e espreite-a:

1- Beata de cigarro;

2- Materiais de construção, como areia, e tinta;

3- Algodão demaquilhante;

4- Emplastros e ligaduras; 

5- Cabelo;  

6- Fio dentário; 

7- Toalhitas;

8- Algodão;

9- Papel higiénico;

10- Cotonete;

11- Brinquedos

12- Máscaras de proteção individual contra o coronavírus;

13- Medicamentos;

14- Penso higiénico;

15- Papel de cozinha;

16- Lenços descartáveis;

17- Preservativos de látex;

18- Fraldas;

19- Caroços de frutas ou cascas de legumes;

20- Restos de tecido;

21- Sobras de óleo ou gordura da cozedura;

22- Pequenos animais mortos, como insetos.


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quarta-feira, janeiro 18, 2023

Quando se deve renovar a carta de condução.


Convém estar atento aos prazos de validade para não conduzir 
com o título caducado.




Os prazos de revalidação da carta de condução sofreram alterações nos últimos anos e isso tem gerado confusão por parte dos condutores, que depois não tratam da renovação da carta na altura certa. Para que não haja surpresas nem multas escusadas, convém recordar as obrigações e as consequências ao deixar caducar a carta de condução. Os condutores habilitados antes de 2 de janeiro de 2013 devem fazer a primeira revalidação da carta aos 50 anos de idade. Depois aos 60 anos, aos 65 anos e aos 70 anos. A partir daí, de dois em dois anos. A carta não válida arrisca ao pagamento de multa que pode chegar aos 600 euros.

Se a carta estiver caducada até dois anos, pode ser revalidada apenas administrativamente. Fora de prazo entre dois e cinco anos obriga o titular a fazer novo exame de condução especial composto por prova prática. Carta caducada entre cinco e dez anos implica fazer uma ação de formação no IMT e exame de condução especial. Com a carta caducada há mais anos, o condutor tem de voltar à escola de condução e repetir todo o processo para ter a carta válida.

Para evitar este tipo de situações, o ACP alerta os sócios sempre que se aproxima o momento de revalidar a carta. Através do clube podem ainda tratar de todo o processo de uma só vez. Se preferirem podem fazê-lo com toda a comodidade em casa ou no local de trabalho. Basta fazerem o pedido online, no site do clube (uma opção só disponível em Lisboa e Porto). A partir dos 60 anos, um dos documentos necessários para a renovação da carta é o atestado médico. O clube trata também da marcação da consulta médica para a obtenção do atestado. Se morar na Grande Lisboa ou Grande Porto, o médico vai a casa e o ACP trata de tudo o resto.


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quarta-feira, janeiro 11, 2023

Angola está na vanguarda da cooperação China-África, diz embaixador

 

O embaixador chinês em Angola disse hoje que a relação com o país lusófono está na vanguarda da cooperação com África, na véspera da visita do chefe da diplomacia chinesa, marcando o 40.º aniversário de relações diplomáticas.

Nota do blog: Foto do mapa de Angola retirada da internet 

por Lusa

Gong Tao falava, em Luanda, durante um espetáculo comemorativo da data, recordando que, desde janeiro de 1983, os dois países se apoiaram mutuamente na escolha das suas vias de desenvolvimento e salvaguardando os seus interesses comuns.

O diplomata sublinhou que "sob o impulso da cooperação China-Angola", cada vez mais países se têm voltado para Luanda e considerou que nos últimos 40 anos estabeleceram um exemplo para a cooperação de benefício mútuo China-Africa.

Acrescentou que a China criou um novo modelo de cooperação de financiamento e apontou vários exemplos de cooperação, desde a construção de infraestruturas, a área sanitária, as trocas comerciais e o investimento, fazendo da China o maior parceiro comercial de Angola, o maior mercado de exportação deste país, enquanto a China é "uma importante fonte de investimento em Angola durante vários anos".

Por isso, continuou, "a cooperação China-Angola está na vanguarda da cooperação China-África".

Por outro lado, Gong Tao alertou para as "ações hegemónicas, abusivas, humilhação e pilhagens" que provocam prejuízos pesados e ameaçam os tempos de paz e seguranca e colocam a sociedade perante desafios sem precedentes.

"O mundo chegou novamente a uma encruzilhada histórica e o caminho que vai ser seguido depende da escolha dos povos do mundo", disse.

Considerou que "os ritmos de desenvolvimento dos dois países ressoam com a mesma frequência" e salientou que a China acredita que África é, em vez de uma "arena de competição entre as grandes potências", um palco importante para a cooperação internacional, apoiando o desenvolvimento e respeitando a sua soberania.

Assinalou que a China, tal como Angola, está também empenhada em promover a voz dos países em desenvolvimento, já que China e África sempre foram comunidades de interesses comuns.

Sobre a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros a África, já uma tradição diplomática, com Angola incluída no périplo, considerou que é "um sinal" da atenção atribuída pela parte chinesa à sua parceria estratégica com Angola.

A secretária de Estado para as Relações Exteriores angolana, Esmeralda Mendonça, saudou a relação "de excelência" entre os dois países, incentivando a criação de sinergias em mais domínios da cooperação, bem como o incremento e diversificação das relações económicas e parcerias mutuamente vantajosas.

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quinta-feira, janeiro 05, 2023

Energia eólica offshore, uma oportunidade com o vento favorável para Portugal

 


História de Dorleta Marina

Diz o ditado que “quem vai ao mar, perde o lugar”, mas quando olhamos para o potencial da energia eólica offshore, o ditado aplica-se exatamente no sentido inverso: quem for ao mar, e dele souber tirar o melhor proveito, ocupará um lugar relevante na transição energética de que tanto necessitamos para alcançarmos os objetivos de descarbonização do planeta.

O contexto internacional atribulado que vivemos, tanto na esfera geoestratégica como na ambiental, colocaram o setor energético na ordem do dia e no epicentro desta mudança de paradigma que está a moldar o futuro da sociedade.

A subida generalizada dos preços dos combustíveis, eletricidade e gás, a progressiva desclassificação das centrais termoelétricas combinada com períodos de seca severa ou extrema em Portugal que, em certos períodos do ano, leva mesmo à suspensão temporária da produção hidroelétrica, apenas reforça não só a necessidade de adotar medidas estruturais, mas também a necessidade de aumentar o investimento na instalação de novos sistemas de conversão de energias renováveis, tais como a energia eólica. Na realidade, a energia eólica offshore pode ser uma das chaves para combater estes desafios. A capacidade global da eólica offshore quadruplicou na primeira metade de 2022. No total, 6.759MW de capacidade eólica offshore entraram em funcionamento durante os primeiros seis meses de 2022, de acordo com dados do World Forum Offshore Wind. Não há dúvida de que nos próximos anos se perspetivam grandes avanços da eólica offshore em toda a Europa, nomeadamente de eólica flutuante, e Portugal tem todas as condições para ser um dos países a liderar esta mudança.

O potencial de Portugal

No caso português, para termos uma ideia do crescimento esperado, é necessário ter em conta que Portugal tem atualmente 25MW de capacidade instalada de energia eólica offshore e tem a ambição de lançar, este ano, leilões para atingir 10 GW de energia eólica no mar até 2030. Estes números demonstram inequivocamente o compromisso do governo português com as metas e objetivos estabelecidos para a descarbonização, principalmente se compararmos com o país vizinho- Espanha- que anunciou um objetivo de 1 a 3 GW, apesar de ter mais recursos e maior procura.

Contudo, para que as metas sejam possíveis de atingir, é igualmente importante adotar processos de licenciamento ajustados à ambição cronológica das metas estabelecidas. Reforçar as entidades públicas com meios para acelerar o processo de licenciamento é fundamental, mas não só, uma vez que o envolvimento de todos aqueles que participam na cadeia de valor será fundamental para o sucesso do processo de descarbonização. E quanto mais cedo os promotores dos projetos iniciarem o diálogo com todos aqueles que serão intervenientes nestes processos (como os portos, estaleiros navais, associações locais, etc.), melhor, para que os projetos apresentados a leilão contemplem desde logo as necessidades de todas as partes, não deixando ninguém de fora da equação.

O governo português já criou um Grupo de Trabalho Interministerial das áreas do mar, energia e infraestruturas e 31 de maio de 2023 é a data-limite para a apresentação das principais recomendações deste Grupo de Trabalho aos membros responsáveis do Governo, como o formato do leilão ou concurso recomendado para a seleção dos promotores dos projetos. E é fulcral que estas datas não derrapem se o País quiser cumprir as metas previstas.

É igualmente importante que os concursos para a adjudicação de projetos contemplem demarcações geográficas e que sejam claros se os próprios concursos serão divididos em diferentes fases e, se sim, quais os critérios para cada fase. E que estes critérios sejam razoáveis e ajustados às zonas geográficas definidas.

É também essencial que as empresas com experiência no desenvolvimento de parques eólicos offshore flutuantes sejam priorizadas nos leilões a serem lançados, uma vez que este critério será uma garantia de sucesso. O desenvolvimento da tecnologia dos parques flutuantes e parques fixos estão em fases muito diferentes, pelo que o portefólio de parques flutuantes dos promotores deverá ser valorizado em relação aos parques em funcionamento (que são na sua maioria fixos).

Não nos podemos esquecer que a particularidade colocada pelo facto de Portugal ter uma plataforma continental estreita significa que a maioria dos parques eólicos não poderão ser apoiados por fundações fixas, porque a profundidade cresce muito rapidamente junto da costa. E, até à data, estas fundações fixas requerem uma profundidade inferior a 50 metros.

Há inúmeras vantagens que podemos tirar da criação de parques eólicos offshore flutuantes em alto mar, como a maior capacidade de gerar energia, uma vez que a força do vento é maior; e o menor impacto visual que, consequentemente, tem menor efeito sobre o turismo.

Se Portugal pretende desempenhar um papel fundamental na transição eólica offshore e não ficar para trás, deve lançar os leilões o mais cedo possível, caso contrário, estaremos desde logo atrasados na sua concretização. A título de exemplo, depois de se adjudicar um projeto de parque eólico offshore flutuante, estima-se um tempo de desenvolvimento entre 5 e 7 anos e um tempo de construção subsequente entre 3 e 5 anos. Só com estes timings médios vemos como será desafiante conseguir cumprir as metas para 2030.

A eólica offshore é uma oportunidade única para embarcarmos numa nova viagem rumo a um ambiente sustentável para as pessoas e para o planeta. Já os antigos gregos apontavam a água e o mar como dois elementos fundamentais que explicam o mundo. Cabe a todos nós saber tirar o melhor partido desta energia com tanto potencial. E não estarmos focados apenas nas metas para 2030. Porque 2030 é já amanhã.

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Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...