terça-feira, novembro 29, 2022

Qatar vai fornecer gás natural liquefeito à Alemanha durante 15 anos


Robert Habeck, ministro da Economia e do Clima da Alemanha.

O ministro da Economia e do Clima alemão mostrou-se satisfeito esta terça-feira com o contrato pelo qual o Qatar fornecerá gás natural liquefeito (GNL) à Alemanha por quinze anos, recordando que se trata de um acordo entre empresas.

O prazo de "quinze anos é muito bom, parecem ser boas condições", disse Robert Habeck, em declarações aos jornalistas numa conferência sobre a indústria.

Habeck acrescentou que também não tem nada contra contratos de 20 anos ou mais, mas então as empresas devem ter em conta, lembrou, que a quota que a Alemanha comprará diminuirá a dada altura para atingir o objetivo de neutralidade de carbono até 2045.

Habeck recusou-se a dizer algo "concreto" sobre o acordo, sublinhando que "os contratos são da responsabilidade das empresas".

O ministro referiu-se à sua viagem ao Qatar no início deste ano para "conversações políticas", centradas na "construção de uma infraestrutura alternativa" ao Nord Stream 1 e 2 e numa altura em que o antigo gasoduto ainda transportava gás russo em plena capacidade.

"Depois, as empresas ainda estavam em conversações, isso sempre foi conhecido", disse Habeck, acrescentando que cabe às empresas fechar os seus contratos.

O que caracteriza o mercado mundial é que tem diferentes fornecedores e "é inteligente para as empresas comprar as ofertas mais favoráveis ao consumidor no mercado mundial".

"Isso inclui o Qatar, que também não é o único fornecedor no mercado mundial", disse.

Habeck acrescentou que o fornecimento dos próximos terminais flutuantes de GNL e outras infraestruturas inclui contratos com as empresas que os fornecem, empresas que compram gás no mercado mundial.

"Essa é a sua função. Eles têm de nos garantir que têm gás suficiente para os próximos 12, 16, 18, 24 meses. Estes são os contratos que fechamos. O que está por detrás dos contratos é o trabalho das empresas", disse.

O contrato anunciado pelo consórcio QatarEnergy do Qatar com a ConocoPhillips sediada nos EUA prevê o fornecimento de gás natural liquefeito à Alemanha, mas não diretamente.

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sexta-feira, novembro 25, 2022

Cabo Verde acompanha com “muita preocupação” situação em São Tomé e Príncipe



 “O Governo segue com muita preocupação a situação em São Tomé e Príncipe, na sequência do anúncio feito pelo primeiro-ministro de uma tentativa de tomada de poder pela força, na madrugada de hoje”, anunciou Ulisses Correia e Silva.

Através de uma mensagem colocada na sua conta oficial na rede social Facebook, o chefe do Governo refere que já falou com o homólogo de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, que o “informou estar a situação sob controlo das autoridades”.

“Condenamos inequivocamente esta tentativa de sublevação da ordem constitucional. Apresentei a minha solidariedade ao Governo e ao povo de São Tomé e Príncipe, e esperando que a normalidade volte ao país o mais depressa possível, porquanto o Estado de Direito democrático é um valor fundamental a ser sempre preservado”, acrescentou Ulisses Correia e Silva.

O primeiro-ministro são-tomense assegurou hoje que a situação no país está “calma” após um ataque ao quartel, esta noite, que causou um ferido grave e várias detenções, e disse esperar “mão firme” da justiça sobre os autores.

“Quero dizer aos são-tomenses, os que residem no país, e à comunidade estrangeira que a situação está controlada, está calma”, afirmou hoje o chefe do Governo de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, numa conferência de imprensa para prestar esclarecimentos sobre o ataque realizado esta noite ao quartel militar, na capital são-tomense.

O primeiro-ministro adiantou que “por questões de precaução”, as escolas perto do quartel estão encerradas.

“Não se trata de um roubo, não se trata de um furto. Trata-se de um ataque com armas de guerra às Forças Armadas do país e temos primeiro que resolver esse problema”, adiantou.

Segundo o chefe do Governo, a “tentativa de golpe” começou por volta das 00:40 (hora local, a mesma hora em Lisboa) e “teve o seu desfecho, em termos operacionais, pouco depois das 06:00”.

Patrice Trovoada qualificou o caso como “de extrema gravidade”, mas quis deixar uma mensagem de tranquilidade: “As Forças Armadas têm a situação sobre controlo”.

É necessário, salientou, “um pouco de prudência” e “a colaboração por parte da população”.

“Espero que a justiça faça o seu trabalho, São Tomé e Príncipe não merece todos estes problemas. O povo é soberano, o povo escolheu essa equipa para conduzir os destinos” do país, salientou.

Depois de as Forças Armadas terminarem as "operações preliminares de investigação, porque tudo indica que houve alguma cumplicidade no seio do quartel", será "o momento de a Justiça, a Procuradoria [Geral da República], a Polícia Judiciária, entrarem em ação".

PVJ (JH) // PJA

Lusa/Fim

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terça-feira, novembro 15, 2022

Número de condutores com álcool aumenta

 


O número de condutores apanhados com álcool aumentou até julho deste ano em relação ao mesmo período de 2021, tendo as infrações subido cerca de 60% e as detenções quase 77%, revelou hoje a Segurança Rodoviária.

“A condução sob efeito de álcool evidenciou um aumento muito expressivo (+59,3%), mas em grande medida como consequência da queda acentuada do ano anterior”, refere o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) de sinistralidade a 24 horas e fiscalização rodoviária de julho.

Segundo a ANSR, entre janeiro e julho foram multados 18.054 condutores por condução sob efeito de álcool, enquanto no mesmo período de 2021 foram registadas 11.330 infrações.

A ANSR destaca também que os condutores detidos por excesso de álcool aumentaram 76,4% entre janeiro e julho, totalizando durante esse período as 10.421 detenções, contra as 5.908 do mesmo período de 2021.
A condução sob efeito de álcool é a única infração a registar um aumento nos primeiros sete meses do ano.

No âmbito da criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, mais de metade dos condutores detidos (55%) foi devido à condução sob o efeito do álcool, seguindo-se 33,5% por falta de habilitação legal para conduzir.

No entanto, as detenções por falta de habilitação legal para conduzir reduziram este ano 3,2%.

No total, a criminalidade rodoviária aumentou 36,6% em comparação com igual período de 2021, atingindo 18.935 condutores.

O relatório dá conta que, até julho, foram fiscalizados 72,4 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado um aumento de 11,5% em relação ao período homólogo de 2021, com a GNR e a PSP a registarem decréscimos de 6,7% e 6,2% respetivamente.

O documento salienta o crescimento de 13,8% no sistema de radares de controlo de velocidades SINCRO gerido pela ANSR.

Entre os 72,4 milhões de veículos fiscalizados nos primeiros setes meses de 2022, foram detetadas 611,2 mil infrações, o que representa um decréscimo de 3,9% face ao ano anterior, indica a Segurança Rodoviária, destacando que o sistema de radares da responsabilidade da ANSR registou um aumento 25,4% no número de infrações, num total de 236.171 autos.

Mais de metade das infrações (61%) correspondem ao excesso de velocidade, tendo as autoridades registado 375.269 autos até julho, menos 3.569 multas do que no mesmo período de 2021.

“Comparando com o período homólogo do ano transato, verificou-se diminuição em quase todas as tipologias de infração, sendo de realçar -20,5% pela não utilização de sistemas de retenção para crianças, -19,8% pela utilização do telemóvel e -13,0% por ausência de inspeção periódica obrigatória. Contudo, a condução sob efeito de álcool evidenciou um aumento muito expressivo (+59,3%)”, refere ainda o relatório da ANSR.


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segunda-feira, novembro 07, 2022

Sines pode receber fábrica chinesa de baterias para elétricos

 


O presidente da Câmara Municipal de Sines adiantou esta quinta-feira que a fábrica de baterias para automóveis elétricos que a China Aviation Lithium Battery Tecnology (CALB) pretende criar em Portugal poderá vir a instalar-se no concelho de Sines, Setúbal. 

"Sines é uma das localizações privilegiadas pela CALB, uma vez que temos aqui todas as condições, mas é apenas a primeira intenção", afirmou o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas.

Assinalando a concorrência que existe para a captação deste tipo de projetos, o autarca considerou que "será uma boa notícia" para Sines, caso o projeto se concretize, pois trata-se de "um investimento significativo", sem precisar valores.

"Além dos investimentos portuários na área dos cabos submarinos, da petroquímica, da química, temos outras áreas", como "a construção de uma fábrica de baterias que poderá ser muito útil no futuro para Portugal", frisou.

Num comunicado à bolsa de valores de Hong Kong, a CALB revelou que assinou, na quarta-feira, um memorando de entendimento com uma subsidiária da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O acordo com a aicep Global Parques prevê a aquisição de "direitos de superfície, com o objetivo de montar uma fábrica de ponta mundial, altamente inteligente, informatizada e automatizada, com zero emissões de carbono", disse a empresa.

A CALB "não assinou ainda um acordo legalmente vinculativo", pelo que "a cooperação contemplada no memorando de entendimento pode ou não avançar".

Nas declarações à Lusa, o presidente da câmara revelou que "a fábrica ocupará uma área de cerca de 100 hectares", mas, como a aicep Global Parques "não tem esses hectares disponíveis", está a ser feito "um trabalho paralelo" para garantir a instalação desta unidade na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), nas imediações do 19º maior porto da União Europeia.

"Daí estar-se a trabalhar já há alguns meses no sentido de disponibilizar terrenos que estavam a ser geridos por outras entidades dentro do Plano de Urbanização da ZILS, que permitisse essa instalação", explicou.

Segundo o autarca, o Governo português, a Câmara Municipal de Sines e a aicep Global Parques estão a "fazer um trabalho paralelo" para "passar esses terrenos o mais rapidamente possível para a gestão da aicep Global Parques".

"A partir do momento em que os terrenos possam passar para a gestão da aicep Global Parques, haverá condições para desenvolver o projeto e assinar os acordos definitivos", observou.

Para Nuno Mascarenhas, a instalação desta fábrica em Sines será positiva "não apenas a nível de exportação", mas também porque poderá vir a garantir o fornecimento de baterias de lítio à Autoeuropa, em Palmela.


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quinta-feira, novembro 03, 2022

Dança da Vida, um livro sempre atual

 

Caro autor da Bubok:

Alguém comprou seu livro DANÇA DA VIDA (Biodança) na nossa livraria on-line. Se quiser consultar mais informação sobre esta e outras vendas aceda à sua conta de autor onde encontrará sempre informação actualizada sobre os livros publicados connosco.

Obrigado, A equipa da Bubok


Nota do autor- Transcrevo acima uma notícia da minha Editora. São notícias sempre muito bem vindas como calculam.

É sempre bom saber que os livros que um autor escreve, onde ele grava palavras, emoções, crítica social, crítica política, amor, amizade, etc. não são esquecidos.

O livro hoje adquirido "Dança da Vida" de que junto foto da capa é um livro diferente. Contém poemas abordando vivências inovadoras numa sociedade que tem e terá sempre muita dificuldade em ser autêntica. Pelo menos mais autêntica do que realmente é, e de menos fachada. A vida é preciso vivê-la enquanto dura. Daí que, vencer tabus, encontrar caminhos novos, potenciar energias, cultivar práticas saudáveis de convivência, abraçar a música e a dança, serão sempre vanguarda.

Este livro foi muito inspirado nessas práticas saudáveis que num futuro próximo poderão fazer parte do quotidiano da vida.

Oxalá.

Visite pois este livro com poemas que o/a vão deliciar e inspirar. Clique aqui:

Obrigado

Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...