segunda-feira, agosto 29, 2022

Gasóleo aumenta mais de 10 cêntimos e atinge máximo de um mês

 

Depois de várias semanas em queda desde o máximo histórico de junho, o preço de venda ao público do gasóleo em Portugal subiu na semana passada e voltou a subir esta segunda-feira, superando o preço médio da gasolina



Gasóleo aumenta mais de 10 cêntimos e atinge máximo de um mês

O preço de venda ao público do gasóleo simples em Portugal aumentou esta segunda-feira pela segunda semana consecutiva, com um agravamento superior a 10 cêntimos por litro, que atira o preço médio deste combustível para cerca de 1,88 euros por litro, o valor mais alto no espaço de um mês.

Este domingo o preço médio do gasóleo, segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), estava em 1,78 euros por litro. Somando-lhe a subida de cerca de 10 cêntimos por litro (o valor médio da subida a nível nacional só será publicado pela DGEG na terça-feira), o gasóleo simples chegará a pelo menos 1,88 euros por litro.

É preciso recuar a 24 de julho, quando o gasóleo estava em 1,9 euros por litro (na média nacional), para encontrar um patamar mais elevado.

Na gasolina era esperada esta segunda-feira uma estabilização de preços ou aumento ligeiro, dependendo dos pontos de venda. O que deixará o gasóleo claramente acima do preço médio de venda ao público da gasolina. Na última semana os preços destes dois combustíveis estiveram no mesmo patamar, de acordo com a DGEG. Depois de ter atingido um pico de 2,1 euros por litro a 22 de junho, o preço do gasóleo simples em Portugal foi recuando, refletindo uma descida nas cotações internacionais deste refinado, mas nas últimas semanas a cotação de referência do gasóleo voltou a subir.Na semana passada, de acordo com os dados recolhidos pelo Expresso, a cotação internacional do gasóleo subiu mais de 7% face ao preço médio da semana anterior.

Este agravamento vem refletindo um desajuste entre a capacidade de refinação da Europa e as necessidades expectáveis de gasóleo para os próximos meses, sobretudo num momento em que as reservas de gasóleo se encontram em mínimos históricos, de acordo com a S&P Global.

O fraco nível dos stocks e a perspetiva de nos próximos meses as importações oriundas da Rússia encolherem ainda mais acabam por introduzir pressão adicional nos preços dos refinados, principalmente do gasóleo (a Rússia é um exportador de referência).

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segunda-feira, agosto 22, 2022

Portugal deixa de estar em situação de alerta a partir de quarta-feira

 


O Governo decidiu esta segunda-feira não prolongar a situação de alerta no país devido ao risco de incêndio florestal.

Reunidos na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o ministro da Administração Interna e a secretária de Estado da Proteção Civil com os membros das áreas governativas da Defesa, do Trabalho, da Saúde, do Ambiente e da Agricultura e Alimentação, reavaliaram as medidas adotadas devido ao risco de incêndio.

Em função deste quadro de melhoria significativa a partir de quarta-feira das condições meteorológicas, entendemos que era possível aliviar as restrições associadas ao perigo de incêndios rurais e decidimos, por isso, não prolongar a situação de alerta

A situação de alerta foi anunciada na sexta-feira passada pelo ministro da Administração Interna e termina, assim, às 23:59 de terça-feira.Até lá é proibido circular em florestas e fazer queimadas, assim como existem limitações no uso de máquinas agrícolas. Uma das medidas que também foi anunciada foi o reforço do patrulhamento para evitar novos incêndios.

Apesar de não prolongar a situação de alerta, o Governo sublinha que é necessário continuar a ter "especiais cuidados" pelo que a Proteção Civil mantém o país em alerta laranja em 16 distritos na terça-feira e em cinco distritos na quarta-feira.

José Luís Carneiro adiantou ainda que vão manter-se em "funções de patrulhamento e fiscalização 300 patrulhas diárias da GNR".

A Proteção Civil, acrescentou, fará o pré-posicionamento de meios terrestres e aéreos consoante o risco no território e "manterá, como é regular, a sua avaliação diária para, em função das necessidades e das alterações das previsões meteorológicas poder adaptar e ajustar a resposta às necessidades que venham a ser diagnosticadas e que resultam das condições no terreno".


quinta-feira, agosto 18, 2022

Fernando Medina reage à decisão de Sérgio Figueiredo

 


Fernando Medina reage à decisão de Sérgio Figueiredo


O ministro das Finanças, Fernando Medina, lamentou esta quarta-feira a renúncia de Sérgio Figueiredo ao cargo de consultor.

“Lamento profundamente a decisão anunciada por Sérgio Figueiredo, mas compreendo muito bem as razões que a motivaram"

Através de um comunicado, o ministro diz que o ex-diretor de informação da TVI reunia as condições para desempenhar o papel de consultor do Ministério das Finanças, lamentando ainda não poder contar com esse "valioso contributo".

Sérgio Figueiredo reúne excelentes condições para desempenhar tais funções. A sua formação em Economia; a experiência de quase três décadas como jornalista e diretor de diversos órgãos de comunicação social, incluindo dois jornais económicos – tendo-se afirmado nessa qualidade como um dos mais destacados analistas nacionais de política económica; e a liderança de cerca de sete anos e meio de uma fundação nacional conferem-lhe experiência e qualificações que o distinguem.

Lamento pois não poder contar com o valioso contributo de Sérgio Figueiredo ao serviço do interesse público.

Medina afirma ainda que é uma necessidade do ministério ter uma pessoa que faça "contacto regular e informado com os principais agentes económicos e sociais do país". Mas garante compreender as razões que motivaram a desistência.

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Sérgio Figueiredo renuncia ao cargo de consultor de Medina

Sérgio Figueiredo anunciou na terça-feira, num artigo no jornal de Negócios, que renunciou ao cargo de consultor do ministro das Finanças, Fernando Medina.

"Não há outra forma de o dizer: desisto", começou por dizer num texto assinado pelo próprio, onde condena os "moralistas sem vergonha" e os "analistas sem memória."Vergo-me aos assassínios de caráter, atingido pela manada em fúria, ferido por um linchamento público e impiedoso. É lixado desistir", afirmou.

"Para mim chega! Sou a partir deste momento o ex-futuro consultor do ministro das Finanças. Sossego as almas mais sobressaltadas de que não cheguei a receber um cêntimo, sequer formalizei o contrato que desde a semana passada esperava pela minha assinatura", pode ler-se no Jornal de Negócios.

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sábado, agosto 13, 2022

Quebra na venda de elétricos

 


A falta de componentes como os microprocessadores e perturbações nas cadeias logísticas de distribuição, inicialmente afetadas pela pandemia com a interrupção de diversas fábricas e com o transporte marítimo muito afetado, agravaram-se com o desenrolar da guerra na Ucrânia, criando uma falta de oferta generalizada na indústria automóvel.

Esta falta de oferta face ao aumento da procura de veículos elétricos começa a evidenciar-se no mercado de Veículos 100% Elétricos (BEV – Battery Electric Vehicles) e Veículos Híbridos Plug-In (PHEV – Plug-In Hybrid Electric Vehicles) em Portugal, assinala a UVE – Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos. Em comparação com o mês anterior, em julho de 2022 registou-se uma diminuição de 12% nas vendas de veículos novos, somando BEV e PHEV.

Os 100% Elétricos, dos quais foram comercializadas em julho 1436 unidades, foram os mais punidos pela falta de veículos, registando uma diminuição de 21% em relação ao mês anterior (quando se comercializaram 1819 BEV).

Contudo, face ao mês homólogo de 2021, “mesmo com a falta de veículos para entrega – o mercado de Veículos 100% Elétricos aumentou 61,5%, o que demonstra que, se existissem mais veículos novos para entrega, estariam todos certamente vendidos”, comenta a associação.

Indica a UVE que, em julho de 2022 foram vendidos 2.649 veículos elétricos (entre BEV e PHEV) – com 1.436 BEV e 1.213 PHEV –, o que representa um crescimento de 16% face ao acumulado de julho de 2021, muito impulsionado pelo já referido aumento de 61,5% na categoria dos Veículos 100% Elétricos (BEV). No caso dos 100% Elétricos (BEV), os valores mensais superam sempre os meses homólogos, observa a UVE.

A associação assinala que, embora o mercado de veículos novos tenha sofrido um abrandamento, o número de veículos 100% elétricos vendidos mensalmente em 2022 superaram sempre os valores mensais de 2021 e 2020.

No total anual de vendas, a fasquia dos 10.000 veículos 100% elétricos foi ultrapassada, o que valida o que tem sido reforçado desde o início do ano – 2022 será mais um ano de recorde de vendas para os veículos 100% elétricos (BEV).

Relativamente aos Híbridos Plug-In (PHEV), a UVE evidencia que “desde março de 2022 registam valores de vendas mensais inferiores aos meses homólogos de 2021. O total anual de vendas de PHEV encontra-se ainda longe dos 10.000 veículos (valor já ultrapassado pelos BEV), que confirma o que a UVE tem vindo a afirmar nos últimos meses: os veículos elétricos híbridos plug-in começam a perder relevância face à maior eficiência e crescente autonomia dos novos modelos de Veículos 100% Elétricos no mercado. A autonomia média dos Veículos 100% Elétricos em comercialização em Portugal é, atualmente, de 400 km”.

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sábado, agosto 06, 2022

Boas notícias! Gasolinas vão descer (muito) na próxima semana. Veja as previsões

 


Boas notícias! Gasolinas vão descer (muito) na próxima semana. Veja as previsões


A projeção resulta da evolução dos preços dos produtos petrolíferos nos mercados internacionais, que estão em queda há várias semanas. Esta semana, a queda prosseguiu, tendo esta quinta feira o petróleo atingido o valor mais baixo desde o início da guerra na Ucrânia.

Esta quinta-feira, o índice Brent negociou a 93,2 dólares por barril, ficando pela primeira vez abaixo (em dólares) da véspera da invasão da Ucrânia pela Rússia. A desvalorização do euro desde o início da guerra faz com que, no entanto, a cotação internacional atual do petróleo ainda esteja mais alta do que a 23 de fevereiro quando se mede na moeda europeia.

Os preços dos combustíveis são livres em Portugal, o que significa que as gasolineiras podem alterá-los todos os dias e de forma diferente ao longo do país. É por isso que a projeção de descida da próxima semana, como em todas, serve apenas de referência.

Olhando para os preços médios dos combustíveis neste momento em Portugal, uma descida na casa dos dez cêntimos significará que a gasolina simples 95 poderá ficar abaixo dos 1,8 euros por litro, o que já não se verifica desde início de fevereiro.

Já o gasóleo simples poderá ficar abaixo dos 1,75 euros por litro, o que já não se verifica desde o final de fevereiro deste ano.

Se as gasolineiras aplicarem estas projeções, atestar um depósito de 50 litros, por exemplo, custará menos cerca de cinco euros a partir de segunda-feira.  

Para estas descidas contribui, em muito, o corte do imposto sobre os produtos petrolíferos, que dura desde maio e está previsto para já até ao final de agosto.

Neste momento, e segundo comunicado do Ministério das Finanças do início de julho, a diminuição da carga fiscal é de “28,2 cêntimos por litro de gasóleo e 32,1 cêntimos por litro de gasolina".

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Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...