quarta-feira, junho 30, 2021

Publicação do meu livro "A VER O QUE SAI..."


Nota breve do autor do blog: 


Dizia eu na última postagem aqui no blogue, que o meu livro "A VER O QUE SAI" estaria quase a ser publicado. Faltavam então apenas certos pormenores que se prendiam com o acabamento da capa definitiva do livro.

Ultimados que foram tais pormenores, o livro consta já da montra da Bubok on-line. Por isso, não poderia deixar de assinalar o facto, não só nas redes sociais, mas também aqui no blogue. É a melhor maneira de o dar a conhecer aos estimados leitores, aproveitando o ensejo para que lhe façam uma visita.

Para isso, basta clicarem no link abaixo, que os levará diretamente ao meu novo livro de poemas.

Espero que deem uma vista de olhos e oxalá gostem.

Podem por um simples "gosto" ou divulgar, o que desde já agradeço. 

Aqui deixo a capa frente e verso.

Fiquem bem,

António Esperança Pereira




O link:

...a ver o que sai...(poemas) | António Esperança Pereira - Bubok

segunda-feira, junho 21, 2021

Colonos e colonizados



Enquanto ganha forma o novo livro de poemas que publiquei na Bubok "A VER O QUE SAI" e que apenas aguarda acertos de capa, continuo com o exercício de selecionar partes de poemas distribuídos pelos meus livros. O rumo a dar a essas resenhas ainda é vago, daí que não me pronuncio por enquanto. Hoje partilho no blogue mais uma das folhas desse exercício que venho fazendo. A folha que partilho é numericamente a número 304. Um espanto! fico admirado com a descoberta de tanta frase, tanta palavra, tanta coisa que se vai acumulando quando se escreve.

É como fazer caminho escrevendo.😏

António Esperança Pereira



Colonos e colonizados


…tudo parecia mudar

e mudou!

colónias em liberdade

livre ficou o pensamento

um novo mundo a sonhar

até se acreditou

em igual oportunidade

em possível igualdade…

 

António E. Pereira

 

…volvidos anos mudança

diria mesmo abastança

mas zás

tudo voltou atrás

países inteiros de tanga…

 

António E. Pereira

 

…ex-colónias pedem esmola

e das duas uma

ou se rendem à cartola

e voltam a ser colónias

salvando assim a tola

ou revoltam-se outra vez

E precisam fazer guerra…

 

António E. Pereira

 

…tudo a ficar como antes

morrer à fome e na guerra

ou render-se aos colonos

para assim os novos donos

cuidarem da sua terra…

 

António E. Pereira


Fiquem bem

quinta-feira, junho 17, 2021

Tatuagens na pele e o espírito de mensagem



Nota breve do autor do blogue: Quando a gente cuida que já escreveu tudo, que já viu tudo, que já nada suscita a atenção, descobre de repente que não é verdade. digo porquê: considero que sou uma daquelas pessoas que não gostam de tatuagens. Sinceramente não gosto, em particular quando elas são exageradas e quantitativamente abundantes. Poluem o corpo, tiram naturalidade, não deixam a pele ser o que é. Nem mesmo deixam respirar aquele magnífico órgão dos sentidos sensível e belo. Ora bem, acontece que hoje mesmo ao frequentar uma rede social, me ocorreu olhar para algumas tatuagens bem pequenas. E destas gostei. Disse mesmo para comigo, tendo em conta que também escrevo e sinto,  que a tatuagem pode ser uma boa maneira de passar uma mensagem. Mas insisto, neste caso, na pele, que seja uma mensagem com marcado sentido e de preferência curta. Deixo exemplos do que vi.👍

António E. Pereira






Fiquem bem



domingo, junho 13, 2021

Como é que se diz tragédia em grego?

 Apontamento do autor do blog

Excelente final em Roland Garros/Paris. Para que aprecia estas andanças de um desporto chamado ténis, não deixou certamente de ficar deliciado com este 3-2 com mais de 4 horas de duração. Os intervenientes eram: o sérvio Novac Djokovic, 1.º do atual ranking mundial da modalidade e o grego Stefanos Tsitsipas, 5.º posicionado no mesmo ranking.

E para que conste reafirmo: Fantástica final de ténis, os parabéns aos valiosos atletas em confronto.

António Esperança Pereira

© Christophe Ena

Uma pessoa chega à Grécia e aprende logo a dizer kalimera efcharistó mas tive de ir ao dicionário para ver como se escreve tragodía, um género teatral que os gregos inventaram quando ainda nem havia literatura ou democracia, outra invenção helénica.

Este domingo, em Roland Garros, Stefanos Tsitsipas viveu uma verdadeira tragédia depois de ter desperdiçado uma vantagem de dois sets a zero contra Novak Djokovic que, sábio como Tales de Mileto, conseguiu superar o cansaço da guerra contra o deus Rafael Nadal e dar a volta a um jogo que parecia perdido.

Ganhou 2-3 e conseguiu o 19.º torneio do Grand Slam da carreira e tornou-se o primeiro jogador da era open a conseguir pelo menos dois títulos em cada um dos quatro torneios do Grand Slam. Falta-lhe um título para alcançar Rafael Nadal e Roger Federer.

Neste momento, é o detentor dos títulos do Australia Open, Wimbledon e, agora, Roland Garros.

Nesta edição de Roland Garros, Djokovic também esteve a perder por dois sets contra o jovem italiano Lorenzo Musetti mas uma lesão obrigou-o a desistir, E tornou-se o primeiro jogador a vencer Nadal, que tem 13 títulos em Roland Garros, depois de perder o primeiro set.

Nesta final, que durou mais de quatro horas. Tsitsipas ganhou os dois primeiros sets com classe - é um jogador à antiga, belo de se ver e com uma esquerda a uma mão que provoca estragos - mas perdeu os dois seguintes com facilidade e no quinto não foi capaz de superar a maior frescura física de Novak que aos 34 anos mostrou que ainda vai ganhar mais torneios e tornar-se muito provavelmente o GOAT do ténis.

Stefanos Tsitsipas, que chegou à primeira final de um torneio do Grand Slam na carreira tem só 22 anos e um grande destino pela frente.

Fiquem bem

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Poemas deste mundo e de outro | António Esperança Pereira - Bubok

segunda-feira, junho 07, 2021

Toyota quebra recorde e faz mais de 1000 km com um só depósito de hidrogénio

 

Toyota Mirai bat le record du monde de distance pour un véhicule à hydrogène - YouTube


A viagem começou quarta-feira, 26 de maio, às 5:43 no posto de hidrogénio HYSETCO em Orly e terminou após percorrer 1003km com um único abastecimento. Os mais de 1000 km foram percorridos em estradas públicas, a sul de Paris e nas zonas de Loir-et-Cher e Indre-et-Loire e, a distância e o consumo foram certificados por uma autoridade independente. Após bater o recorde, o elétrico a hidrogénio foi reabastecido e ficou pronto para voltar à estrada em apenas 5 minutos.

O hidrogénio verde foi o combustível utilizado nesta tentativa de bater o recorde e o consumo médio foi de 0.55 kg/100km, sendo o Mirai capaz de armazenar 5.6kg de hidrogénio. Para a Toyota, o Mirai demonstra claramente o aspeto “para além das emissões”, ou sej , além das vantagens da mobilidade elétrica com zero emissões, este modelo a hidrogénio também proporciona segurança, conforto, autonomia elétrica alargada e facilidade de reabastecimento.

Além disso, o hidrogénio, como um recurso credível e abundante para transportar e armazenar energia, representa uma forte oportunidade para criar uma sociedade melhor, segundo a aposta do maior ocnstrutor mundial de automóveis. O hidrogénio pode proporcionar mobilidade sem emissões, não só ao transporte rodoviário, mas também a comboios, barcos e aeronaves e gerar energia para indústrias, empresas e famílias.

Os quatro condutores que completaram a tentativa recorde incluíram Victorien Erussard, o fundador e o capitão do Energy Observer. O Energy Observer, da qual a Toyota é parceira, é o primeiro barco equipado a pilha de combustível Toyota, autónomo em termos energéticos, tem zero emissões e funciona como instrumento de comunicação e como laboratório de investigação para a transição energética. O Energy Observer evoluiu agora para uma empresa que lida com pesquisa e inovações. Apresentou em Paris a sua mais recente aldeia de exposições dedicada às energias renováveis e ao hidrogénio.

Durante esse evento, a Torre Eiffel foi iluminada pela primeira vez por hidrogénio verde, graças ao gerador de hidrogénio GEH2® desenvolvido pela organização de arranque EODev, da qual a Toyota é acionista. James Olden, engenheiro da Toyota Motor Europe, Maxime le Hir, gestor do produto Mirai e Marie Gadd, relações públicas da Toyota France, foram os outros 3 condutores.


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terça-feira, junho 01, 2021

Bazuca Europeia: €80 mil milhões em obrigações de longo prazo já em 2021

 


OLIVIER MATTHYS / EPA As regras do plano de recuperação permitem a Portugal pedir mais dinheiro emprestado à União Europeia


A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira as suas primeiras estimativas relativas à emissão de obrigações de longo prazo para angariar recursos para financiar a recuperação da Europa ao abrigo do instrumento NextGenerationEU.

A estimativa, no valor aproximado de 80 mil milhões de euros em 2021, será complementada por dezenas de milhares de milhões de obrigações de curto prazo da União Europeia para cobrir as restantes necessidades de financiamento deste novo instrumento europeu que financiará, por exemplo, os Planos de Recuperação e Resiliência nacionais.

O montante exato das obrigações da UE quer de longo quer de curto prazo dependerá das necessidades precisas de financiamento, tencionando a Comissão rever no outono a avaliação hoje apresentada.

Desta forma, a Comissão poderá financiar, ao longo do segundo semestre do corrente ano, todas as subvenções e empréstimos que se prevê virem a ser concedidos aos Estados-Membros ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, bem como cobrir as necessidades das políticas europeias financiadas ao abrigo do NextGenerationEU.

Este plano de financiamento baseia-se numa estimativa inicial das necessidades dos Estados-Membros em termos de empréstimos e de subvenções. A Comissão atualizará o plano de financiamento em setembro, quando tiver uma ideia mais precisa das necessidades de financiamento dos Estados-Membros nos últimos meses do ano.

Entre 2021 e 2026, a Comissão Europeia conta mobilizar até cerca de 800 mil milhões de euros para financiar o instrumento NextGenerationEU por via de empréstimos contraídos nos mercados de capitais.

Tal corresponderá à contração de empréstimos no valor aproximado de 150 mil milhões de euros por ano, em média, o que tornará a UE num dos maiores emitentes em euros. Todos os empréstimos contraídos serão reembolsados até 2058.

Conforme noticiado pelo Expresso, a Comissão Europeia também já anunciou a lista de bancos com que irá trabalhar para financiar esta chamada "bazuca" europeia.

Em consonância com a prática de mercado comum, a Comissão criará uma rede de corretores principais para facilitar a realização eficiente de leilões e transações agrupadas, promover a liquidez nos mercados secundários e assegurar a colocação da nossa dívida junto da maior base possível de investidores.

Estes corretores principais são instituições financeiras designadas por emitentes soberanos para comprar, promover e distribuir dívida pública. Trata-se de intermediários financeiros, geralmente bancos, que facilitam a absorção da dívida pelo mercado no momento da emissão inicial (mercado primário) e apoiam a negociação nos mercados secundários.

A lista pode ser consultada aqui.

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Publicação em destaque

Livro "Mais poemas que vos deixo"

Breve comentário: Escrevo hoje apenas meia dúzia de palavras para partilhar a notícia com os estimados leitores do blogue, espalhados ...