Joana Ribeiro
é a próxima a trocar de camisola no campeonato televisivo. A atriz, descoberta em Dancin’ Days, anunciou esta quarta-feira (29) que vai deixar a SIC e rumar à TVI.
é a próxima a trocar de camisola no campeonato televisivo. A atriz, descoberta em Dancin’ Days, anunciou esta quarta-feira (29) que vai deixar a SIC e rumar à TVI.
Nosso comentário:
Há quem diga que já nada é o que era, que o que ontem era verdade hoje não é, que o que era prática de antanho, hoje deixou de ser… e assim por diante.
Na verdade assim parece ser.
Na política, na vida sindical, na vida familiar, no simples encarar cada pequena tarefa do dia a dia.
Tudo mudou muito.
Diz-se até que as mulheres estão mais masculinas, os homens mais femininos, as crianças mais mimadas, e assim por diante.
Um facto muito badalado e de grande mediatização é o que atualmente se passa no mundo do desporto, designadamente no futebol.
Diz-se à boca cheia que já não há amor à camisola (do clube claro) que o que conta mesmo é o dinheiro e, que o clube que pagar mais, será o novo "clube de coração".
Também na vida profissional parece assistir-se cada vez mais a um encaminhar dos indivíduos para onde há dinheiro. Não importa muito onde, se longe se perto.
Aquele emprego certo (para a vida) mas mal remunerado já não agrada.
Muito mais ambição, sem dúvida.
Logo… escolhas, escolhas, escolhas.
Quem dá mais? onde se ganha mais?
Veja-se a dança/disputa que agora é notícia, a par dos atletas de todas as modalidades, dos profissionais de televisão, dos gestores, etc etc.
As escolhas são muitas, as oportunidades aumentam, o mundo avança assim.
Diminui o amor à camisola sem dúvida, muda-se para o emprego que dá mais, o que parece censurável numa ótica lamecha antiga.
Todavia, apesar das novas modas, o Benfica hoje mesmo ganhou por 4-1 aos gregos e apurou-se para a Liga dos Campeões.
E assim, tal como no antanho, nos tempos de glória do Eusébio, Coluna, Águas e companhia, em que haveria supostamente mais amor à camisola … apesar disso, mesmo supostamente com menos amor à camisola e maior fluência de entradas e saídas de atletas, o Benfica está igualmente entre os maiores da Europa.
Portanto, termino de uma forma radical: Viva o Benfica, o resto que se lixe!
António Esperança Pereira